Pautadas na formação oriunda da informação
como nos chega, aos que somos massa de manobra, conclusões e ‘análises’ aos
borbotões. Como torcida de Bahia x Vitória ou Fla x Vasco comparecemos ao campo
eleitoral estadunidense que ocupou as atenções e paixões. O resultado destilou singularidades
como tributar o que por lá ocorreu a uma vitória da “esquerda” vencendo o
demônio da “direita”.
Não há quem aplique Nietzsche (1844-1900) àquela
realidade imutável que norteia os de lá há mais de duzentos anos:
“Outra
coisa é a guerra. Sou belicoso por natureza. Atacar faz parte de meus
instintos. Ser capaz de ser inimigo, ser o inimigo...”. (Ecce Homo)
Em meio a tanto encantamento (inclusive da “esquerda”
tupiniquim) postura coerente a do inquilino do Alvorada: fiel à sua paixão
hesita em reconhecer a vitória do adversário. E quando o fizer será a
contragosto.
Sabemos que por lá não haverá quem dispense
uma colônia como esta terra brasilis.
Atualmente objetivamente conquistada com métodos outros, mas não diversos dos postos em 1964
através do partido de “esquerda” que volta a vencer as eleições. O mesmo que
fomentou e custeou os meios — políticos e materiais — para que um golpe fosse
dado em 2016 para afastar quem não se submetia a contento.
No fundo, para quem defende interesses de
forma competente o inquilino aqui encastelado será muito melhor. Adaptado,
naturalmente, a uma agenda que assegure o rótulo para ambos.
De importante no resultado eleitoral
estadunidense apenas a quebra de um espelho em que muitos mundo afora se
miravam e se imaginavam também predestinados a tal postura.
No mais, ficamos nós com o pouco que sabemos — apurado no curso de décadas:
O veneno, o mesmo. Muda a embalagem.
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