Dourando
Depois de
desmascarada – inclusive pelo colunismo interno, de seu ombudsman – da pesquisa
Datafolha só restou o propósito: de dourar a pílula do interino.
Escreveu o
ombudsman:
A reação pouco transparente, lenta e de quase desprezo às falhas e omissões apontadas maculou a imagem da Folha e de seu instituto de pesquisas. A Folha errou e persistiu no erro.”
Só faltou dourar uma
fotografia para o interino. Para suprimi-lo da ironia registrada por ACM, que o chamava de 'mordomo de vampiro de filme de terror'.
Pesquisa
Aguarda-se a próxima
pesquisa do Datafolha sobre o governo do interino.
Com uma pergunta e duas
opções:
O que acha do governo Temer?
1. Ótimo
2. Maravilhoso.
Não será por excesso
de modéstia
A imbecilidade vai
perdendo a modéstia, assumindo-se como nunca antes assumira.
Em tempos mais pretéritos realçada estava na ironia dos cronistas e humoristas – do Barão de Itararé a Stanislaw Ponte Preta, passando por Henfil, Jaguar, Aldir Blanc, Millôr Fernandes e tantos outros – que salvavam o país de embrenhar-se totalmente na alienação promovida pela mediocridade que se instalava como instituição.
Em tempos mais pretéritos realçada estava na ironia dos cronistas e humoristas – do Barão de Itararé a Stanislaw Ponte Preta, passando por Henfil, Jaguar, Aldir Blanc, Millôr Fernandes e tantos outros – que salvavam o país de embrenhar-se totalmente na alienação promovida pela mediocridade que se instalava como instituição.
De um governo
interino com um Ministro da Educação aconselhado por Alexandre Frota não há muito
que esperar. A não ser a sua queda.
Para essa gente a
grande ‘revolução’ educacional que anunciam é o que denominam ‘escola sem
partido’. Onde – de professores a alunos (as vítimas) – ficarão no canto da
sala com o tradicional chapéu do castigo.
Que falta nos fazem
Aparício Atorelli, Stanislaw, Henfil, Millôr Fernandes...
Não ria... que dói
Estamos a caminho... de ter a Liberdade como inimiga!
Não ria... que dói
Hilário que seja.
Mas é o momento em que tudo se torna bolivariano – substitutivo para o
‘comunismo’ de antes – pondo as garras a alcançar até a educação escolar.
Paulo Freire refletia em torno da educação libertadora temer a liberdade, tanto o conservadorismo da sociedade e oligarquias que sustentam o poder, que a elas corresponde.
Paulo Freire refletia em torno da educação libertadora temer a liberdade, tanto o conservadorismo da sociedade e oligarquias que sustentam o poder, que a elas corresponde.
Estamos a caminho... de ter a Liberdade como inimiga!
Não será por falta
de modéstia
O Brasil acaba de
entrar, mais uma vez neste interinato, na seara da irresponsabilidade e do
ridículo. A cargo de seu Ministro da Justiça, anunciando com todos os holofotes, uma temerária ação terrorista em andamento no Brasil às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Em nível de terrorismo,
bem observou Jânio de Freitas, “o ministro Alexandre de Moraes é mais eficiente
do que seus dez presos”.
A propósito
Muito a propósito
disponibilizamos o link do Conversa Afiada para registrar o texto do Pravda, em
português. Tudo ali. Nada sutil.
No centro, a violência, o ministro e a idiotia tupiniquim em versão atual/interina.
Acorda, peão!
Na segunda 18, um
editorial da Folha demonstrou o quão atrasada é a mentalidade do empresário
brasileiro. Pelos menos nos termos em que defende. Veja o leitor o primor, em destaques:
“As
esperanças de prosperidade futura do país dependem de uma agenda de
modernização institucional que estimule a produtividade e reduza o custo de
fazer negócios. Entre os obstáculos a serem equacionados, destaca-se a obsoleta
legislação trabalhista, gestada nos longínquos anos 1940 e causadora de um
anômalo e crescente contencioso entre empregados e empregadores”, sem esquecer
de exigir o extermínio da “estrutura sindical oligopolizada, abrigada no Estado
e financiada por contribuições obrigatórias”.
Assim,
“O paternalismo enfraquece a disposição à negociação e a autonomia das partes
em decidir conforme as suas preferências. Na tradição brasileira, o legislado
tende a se sobrepor ao acordado em convenções coletivas. Merece apoio,
portanto, a disposição manifestada pelo governo Michel Temer de encaminhar ao
Congresso uma proposta de modificação das regras trabalhistas – reforma que, de
acordo com o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, será a segunda na ordem de
prioridades do Planalto, logo depois da previdenciária. Já seria progresso
digno de comemoração a retomada do projeto que regulamenta a terceirização da
mão de obra, conforme propósito do ministro. O texto, apresentado em 2015 na
lista de prioridades do PMDB, encontra-se parado no Senado”.
O título do editorial: A próxima reforma.
O título do editorial: A próxima reforma.
Bem poderia ser ‘a
corda, peão!'
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