Brasil isolado
Nos últimos tempos a atuação da diplomacia
brasileira sempre mereceu aplausos. E mais os recebeu recentemente.
E não só aplausos. Também causou preocupação, como ocorreu com a reação
de Obama/EUA quando Lula conseguiu (a pedido da própria diplomacia estadunidense) uma solução para o conflito iraniano tentada e não obtida pelos próprios States.
Quem é ele?
Na China, apenas um
(insignificante).
Nada, nada mais que um nada
Certamente
imaginou que deixado o interinato pela consumação do golpe seria reconhecido
‘presidente’ lá na China. Ridículo era. E permanece. Olhando os líderes –
quando em outros tempos o presidente brasileiro era olhado – o interino mantido
só faltou salivar pelos olhos.
Na
lista de chamada – como na abertura dos Jogos Olímpicos – nem seu nome foi
citado.
Haja prestígio!
Nada
a comentar sobre a foto sonhada: interino e Obama.
Viria!!!
O Papa viria ao Brasil em 2017. Não mais virá.
Vencido o golpe já anunciou o cancelamento da viagem.
Tantas
as vaias...
... que se tornarão aplauso. Restará ao interino mantido lembrar o coronel sertanejo Marcionílio de Souza, mandachuva encastelado em Maracás, depois de preso no início dos anos 30 do século passado e vaiado pela população quando chegou preso em Jequié: "Realmente, as vaias são as palmas daqueles que não sabem aplaudir".
Passos
Nosso 11 de setembro – inclusive
como armação – ocorreu em agosto. Para quem duvida pode começar com Michael
Moore e seu ‘Fahrenheit 11 de Setembro’ (2004).
E prosseguir pelo Google. Verá que a conspiração passa longe (ainda que pareça absurdo para muitos e nos textos alguns exageros possam ser vistos).
Conspiração
A coluna destaca a complexidade
do projeto estadunidense ofertando ao leitor (que o pretenda) algumas
informações disponíveis na rede donde destacamos partes.
Lembrando que por aqui já trouxemos Moniz Bandeira afirmando que os EEUU nunca aceitariam o protagonismo que o Brasil desenvolvia no mundo, denúncia reafirmada recentemente
As denúncias de Moniz Bandeira vão ao encontro de temas mais complexos no âmbito da geopolítica e estratégia estadunidenses, comumente tidos como simples conspiração, como o exemplo nos enxertos abaixo extraídos da rede
“O ex-ministro alemão
Andreas von Bülow disse: ' A ideia de uma nova imagem inimiga do Islã viria
de Zbigniew Brzezinski e de Samuel Huntington, dois analistas dos serviços
secretos norte-americanos e da política exterior. Já em meados dos anos 90
Huntington sustentava que as populações na Europa e nos Estados Unidos tinham
necessidade de alguém para odiar. Isto reforçaria sua identificação com a
própria sociedade.E Brzezinski, desde o tempo em que era conselheiro do
presidente Jimmy Carter, batia-se pelo direito exclusivo dos Estados Unidos
controlar todas as matérias-primas do mundo, especialmente o petróleo e o
gás'.
...
"Diante
dos olhos impotentes do mundo, os Estados Unidos e seus aliados continuarão com
suas práticas expansionistas. No princípio do ano 2004, a ClA declarou que
células da Al Qaeda estão operando no Paraguai, no Brasil e no Equador (América
do Sul). Será acaso outra mentira mais que junto com o Plano Colômbia vão servir
de pretexto para ocupar'. essa rica região? Será
esse, por acaso, o motivo para que uma ilha pertencente ao Arquipélago de
Galápagos (Equador), Patrimônio da Humanidade pela sua fauna e sua flora, tenham
seus direitos cedidos aos militares desse país que dariam as facilidades para a
instalação de uma base militar norte-americana, repetindo-se a estratégia da II
Guerra Mundial?
Para terminar é interessante um texto
escolar norte-americano sob o título "Introdução à Geografia" que
concede aos Estados Unidos a "responsabilidade" sobre a Amazônia. O
livro inclui um mapa da América do Sul, no qual aparece, à
maneira de um novo país, algo denominado PRINFA (Primeira Reserva Internacional
da Floresta Amazônica). Esse "novo estado" encaixa-se em partes do
Brasil, da Venezuela, da Colômbia, do Equador e de outros países
correspondentes à Amazônia. PRINFA é uma espécie de parque
internacional, com regras severas para a exploração. O texto escolar afirma que
esses países em sua maioria são reino de violência, do tráfico de drogas, da
ignorância e de um povo sem inteligência e primitivo.
Trata-se de um claro exemplo do modelo imperialista norte-americano levado às
escolas e a seu projeto educacional nos Estados Unidos. O livro
escolar afirma textualmente: "O valor desta área é incalculável, mas o
planeta pode estar certo de que os Estados Unidos não permitirão que os países
latino-americanos explorem e destruam esta verdadeira propriedade de toda a
humanidade". Esse livro escolar tenta transmitir às
novas gerações norte-americanas o desprezo pelo resto dos povos, pelas normas
internacionais de respeito às fronteiras e que proclama e legitima a
intervenção e o domínio do mundo pelos Estados Unidos.
Nem tudo está perdido
Durma com essa, caso o leitor não viva o pantagruélico mundo do colunismo pátrio, para o qual tudo é comida.
O povo não precisa se preocupar. O modo de
vestir da primeira dama resolve tudo.
A revolução em andamento está expressa no
vestido de Marcela, mensagem viva no 7 de Setembro.
É o que escreve deslumbrado colunista da Folha: Marcela Temer vestiu resumo de mensagem que marido quer passar. Durma com essa.
O sabujismo de certa imprensa se
ultrapassa.
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