Atentai,
Ocidente!
Leia-se,
Estados Unidos e todos os que se amparam em reservas em dólar americano onde o lastro
não pode ser confirmado/verificado/conferido. Afinal, trilhões – ou mais de um quatrilhão – de dólares
circulam mundo afora sem que possamos afirmar que o Tesouro dos EUA disponham
dos meios (reservas) para resgatá-los.
Neste
primeiro dia outubro de 2016 a China tornou sua moeda como de “reserva
internacional”. Uma pequena parte descerá a montanha como bola de neve,
engolindo aos poucos os que dependam do dólar como reserva.
Obs: Entenda o leitor o que temos registrado – em nível de geopolítica – em razão da diplomacia brasileira depois de Lula (G-20, BRICS, Banco dos BRICS etc. etc.). Uma das razões do 'quase tudo' que ora nos acontece. Basta ver a guinada promovida pelo interino tornado permanente.
Prejuízo
irrecuperável
Incalculável
no que representa para o cidadão comum que depende do serviço público de saúde.
Sofrível já o é. Ficará pior, muito pior. Redução de recursos – na ordem de 654
bilhões – segundo dados fornecidos por Patrus Ananias, amparado em dados do
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – no curso de 20 anos ao
tempo em que a população cresce demandando por mais saúde pública.
Coisa
das antas que ocupam o poder e estão a serviço dos interesses privados.
Não
à toa falam na criação de um ‘plano de saúde’ para os atuais beneficiários do
SUS.
A
lei da Globo I
Os
critérios utilizados pela TV Globo para debates – no quesito participação –
variam conforme o humor e a conveniência. Mais precisamente a conveniência.
Entenda-se essa como atuação político eleitoral em muitos casos.
Em
Itabuna dois candidatos ficaram de fora do debate. Alegação: seus partidos não
tinham representação no Congresso.
Em
São Paulo, nas eleições de 2014, a Globo negou participação ao petista Alexandre Padilha porque tal não apontava percentual suficiente
estabelecido pela Globo. E por aí vai.
À míngua
de uma definição da Justiça Eleitoral a Globo vai fazendo a sua lei.
A lei da Globo II
Os
prejuízos para a Democracia são relevantes. No primeiro instante, por negar ao
candidato a exposição de suas idéias.
Afinal, se a Justiça Eleitoral o admite
como candidato e – como tal – a escrutínio do eleitor não pode esta ou aquela
iniciativa (a não ser prevista na lei) inviabilizar que o eleitor tenha acesso
às informações do candidato.
Presumir
que o horário eleitoral cubra tal mister beira o nonsense, uma vez que partidos
há em que o tempo disponível mal chega para expressar o nome e o número.
Alegar
que a restrição enseja ‘qualificação’ traduz autoritarismo.
A lei da Globo III
Em
Itabuna – demonstra-o pesquisa isenta – um candidato nanico cresceu várias
vezes o seu percentual na espontânea (de 0,1% para 1,3%) depois dos debates de
que participou. Outro – nas mesmas circunstâncias – saiu de 0,2% para 0,5%.
Exceto,
naturalmente o promovido pela afiliada local da Globo.
Que,
misteriosamente, é sempre o último.
Democracia
em frangalhos
Assim
a brasileira neste instante. Dela nada a esperar. As eleições municipais – por tudo
o que estamos vendo – foram reflexo dessa anomalia democrática: políticos são
todos iguais; e ladrões.
Como a ditadura franca não se instalou vivemos a
balbúrdia de muitos nem mesmo saberem em quem votar no instante do ‘frigir os
ovos’.
Ganham
– no instante em que o clamor por mudança se repete – os de sempre, os mesmos
que se alimentam do processo viciado que todos dizem combater.
E
os meios de comunicação fazem crer que sim.
Assim
o Moro
Decretou
sigilo em inquérito que envolve tucanos paulistas. A famosa lista da Odebrecht
recebeu o crivo do sigilo absoluto, onde – pasme o leitor! – até solicitações
de advogados interessados serão analisadas “caso a caso”.
O
segredo para tanta cautela é que – pelo menos até agora – há tucanos e
peemedebistas e – ao que parece – nenhum petista.
Quando
o óbvio se torna exceção
Os
tempos são outros, efetivamente. A mediocridade e o descrédito por que passa o
Judiciário brasileiro a partir da postura de alguns de seus membros fará com
que se torne histórico e revolucionário o voto de um desembargador por reconhecer
e defender o óbvio.
O
que aconteceu com o voto (único) do desembargador Rogério Favreto do TRF-4, em defesa da
punição ao juiz Sérgio Moro por violações a leis.
Quiá-quiá-quiá-quiá
A
coisa anda assim. Prendem e como não acham as provas que dizem existir – em
suas ‘convicções’ – pedem a prisão pela eternidade.
Ficção kafquiana. Para os que entendem como válida a permanência de Palocci preso.
Rir
torna-se o único remédio
O
Ministério Público Federal tem como compatível com suas rendas a evolução do
patrimônio de Antônio Palocci, informa o Conjur, tanto que requereu pelo arquivamento do procedimento contra ele instaurado.
Moro
e sua ... turma dizem que não.
Por
‘convicção’ mantém a prisão de Palocci.
Só
resta o riso para enganar!
Furada
Patrícia
Faermann em texto no GGN desarticula integralmente as ações que sustentariam as
convicções do MPF em relação a Lula. Mostra a falta de escrúpulos de Rodrigo
Janot e sequazes.
Onde
não havia ninguém do PT inseriram João Vaccari Neto, oportunidade em que
incluíram o partido PT dentre as dezenas de averiguados do PP e PMDB, como se
nele estivessem dezenas de políticos do partido.
Não perde oportunidade
Alguém
que, em artigo para jornal de circulação nacional, demonstra não compreender a
relação temporal no texto – entre passado e futuro – sinaliza a quantas anda
muita ‘gente boa’ nesta terra brasilis.
É
o caso de Marina Silva e seu brilhante texto na Folha de São Paulo onde
registra esta pérola: "Estamos há poucos dias...".
Não encontrou um mísero copydesk como apoio.
Não encontrou um mísero copydesk como apoio.
Buscando amparo
Há
quem esteja a afirmar que Fernandinho Beira-Mar já busca meios jurídicos para
trazer ao país o dinheiro que teria lá fora, garantia assegurada por lei em
tramitação no Congresso para beneficiar depósitos ilícitos no estrangeiro, que
se tornariam lícitos com a lei.
Fernandinho
enxerga. Na falta de informações para uma delação premiada que tenha Lula como
alvo buscará o benefício da lei que aprovam para os semelhantes a ele no
quesito utilização de paraísos fiscais.
De volta para...
Causou
espasmos – de alegria, para alguns; de indignação, para outros – a anulação de
processos contra 74 PMs acusados de participação no morticínio de Carandiru.
Sob
a égide das nulidades só faltou o processo voltar à estaca zero.
Ou antes de
zero. Ou seja, antes da invasão do Carandiru.
Para
começar tudo de novo.
O nível
A
baixa exigência intelectual e cultural é a tônica de concursos. Exige-se neles
a informação formatada em torno deste ou daquele tema (Direito, Economia, Filosofia
etc.), nunca o tema no contexto da universalidade de temas.
Muito
a propósito a texto da Katarina Peixoto e sua teoria do domínio do fato à
brasileira no contexto da proposição filosófica da ‘receita de ovo frito':
"Eles não dão aulas em dois ou três expedientes,
após doutorado e mestrado, recebendo bolsas simbólicas que mal compram livros e
pagam passagens de ônibus. Eles não são obrigados a ler e escrever em mais de
um idioma. Não são julgados por pares e pelos que dependem de seu trabalho,
para se formarem. Eles não respondem a ninguém e vivem num estado orçamentário
e burocrático cujo nível de accountability é irredutivelmente separado do que
se passa na vida fiscal, orçamentária e institucional, do país.
Tocando no ciático
Em
entrevista ao portal Sul21 o ex-ministro Eugênio Aragão entrelinhou o seguinte:
...
“O fascismo
se caracteriza pelo uso de argumentos extremamente simplórios que parecem
intuitivos, para pessoas de pouca inteligência. É desse tipo de argumento que o
fascismo se utiliza: "todo o judeu é explorador", "todo índio é
preguiçoso" e coisas do tipo que vêm acompanhadas por falácias enormes de
modo a que pessoas desprovidas de inteligência possam cair nesta farsa.
Sul21: Ainda sobre a Lava Jato, há quem relacione essa operação hoje a
interesses de empresas e mesmo governos de outros países em riquezas como a do
pré-sal. Na sua avaliação, há uma espécie de dimensão geopolítica nesta
operação?
Eugênio Aragão: Não sei. Eu acredito que o Ministério Público pode estar sendo usado, mas o Ministério Público é tão endógeno na sua visão, tão perdido em cima do seu próprio umbigo que não sei nem se tem inteligência para isso. Eles podem estar sendo usados, sabendo ou não sabendo. Não existe gente preparada em Curitiba com essa estratégia toda para bolar uma coisa dessas.
Sul21: E quanto ao juiz Sérgio Moro?
Eugênio Aragão: Também não acredito que ele tenha capacidade para isso. O juiz Sérgio Moro é uma pessoa extremamente vaidosa que encontrou um nicho para se exibir à sociedade brasileira. Isso faz parte de um projeto pessoal. Ele gosta de ter essa cara de mau, de um sujeito inabalável nas suas convicções, um verdadeiro inquisidor mor. Ele adora fazer esse papel. Mas esse é um problema que ele tem que resolver com o seu psicólogo.
Eugênio Aragão: Não sei. Eu acredito que o Ministério Público pode estar sendo usado, mas o Ministério Público é tão endógeno na sua visão, tão perdido em cima do seu próprio umbigo que não sei nem se tem inteligência para isso. Eles podem estar sendo usados, sabendo ou não sabendo. Não existe gente preparada em Curitiba com essa estratégia toda para bolar uma coisa dessas.
Sul21: E quanto ao juiz Sérgio Moro?
Eugênio Aragão: Também não acredito que ele tenha capacidade para isso. O juiz Sérgio Moro é uma pessoa extremamente vaidosa que encontrou um nicho para se exibir à sociedade brasileira. Isso faz parte de um projeto pessoal. Ele gosta de ter essa cara de mau, de um sujeito inabalável nas suas convicções, um verdadeiro inquisidor mor. Ele adora fazer esse papel. Mas esse é um problema que ele tem que resolver com o seu psicólogo.
Hummm! Doeu!
O
filho de FHC
Aquele
que administrou milhões para a Feira de Hamburgo, na Alemanha. O mesmo que
Fernando Baiano afirma ter sido o ‘agente’ de uma empresa estadunidense em
negócios com a Petrobras (no tempo do pai FHC, naturalmente!).
Não
falta nada. Tão só isenção em quem apura.
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