Por tema a incerta herança
Personalidade bem informada do PT itabunense, quando questionada sobre o risco que correria o governador por dispor do atual arco de alianças que sustenta a sucessão baiana em 2014, nos assegura que tudo transita em céu de azul celeste sem nuvens.
Confirma que a cabeça de chapa será petista e que o atual vice-governador permanecerá como tal. Tudo articulado dentro do quadro nacional para a reeleição da Presidente Dilma Rousseff para repercutir como uma sinfonia em nível de Bahia.
Estranha-nos, justamente, a composição da harmonia, porque não vemos uma arquitetura que nos assegure uma melodia suave. Ao contrário, tememos pelo choque de uma abertura de movimento como ocorre com o quarto da Nona de Beethoven; impactante. (E aqui preferimos sinfônicamente Beethovem a Wagner como metáfora).
Diversos foram os caminhos para o governador Wagner construir a denominada governabilidade. Para tanto vê-se cercado e inflado de raposas oriundas do carlismo (que dizem estar morto), encasteladas em siglas várias, do centro-esquerda à direita, com ambições que podem não ser mediatas.
Respondemos à certeza e segurança da informação petista levantando a dúvida em razão do caminho assumido publicamente por Otto Alencar, de dizer-se possível candidato a governador: caso a decantada aliança o fosse definitiva estaria trabalhando para a reeleição. O que não parece acontecer.
Diante da incerta herança que sustenta a governabilidade do governo Wagner, em nível de sucessão, precisamos aguardar (como São Tomé) para ver se os caminhos da melodia ensaiada serão os mesmos do concerto para o público quando 2014 chegar.
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