DE RODAPÉS E DE ACHADOS
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Descumpriu(?)
Cumpre ao STF a guarda da Constituição Federal.
Ou seja – ainda que não seja especificamente uma Corte Constitucional –
cabe-lhe assegurar ao cidadão o cumprimento/garantia do quanto disposto na Carta Magna.
De onde não se esperava ocorreu o descumprimento.
Em cláusula pétrea, dispõe a Constituição dentre
as Garantias e Direitos Individuais: "ninguém
será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatório" (art. 5º, LVII, CF). Ou seja: até que definitivamente julgada a
ação condenatório-penal, até que esgotado o último recurso, a
culpa/responsabilidade não afirma a condenação antes de chegada ao fim. O que não exime o recolhimento à prisão nos casos em que a lei o autorize.
Assim, para ser autorizada a prisão somente
depois de esgotados os recursos, o qual pode chegar ao Supremo Tribunal Federal
quando presentes violações às garantias constitucionais.
Em interpretação recente, deste 17 de fevereiro,
o STF – por maioria – reduziu a interpretação em torno do princípio da
presunção de inocência para admitir que seja recolhido aquele condenado em
primeiro grau que tenha tido a sentença mantida em segundo (por Tribunal) mesmo
que dela recorrido ao STJ e ao STF.
Imagine o leitor: se 25% dos recursos que chegam
ao STF são providos – acatados – porque houve violações à Constituição em
instâncias inferiores (como lembrou o ministro Celso de Mello) todos estes presumidos inocentes teriam que cumprir pena até o trânsito em julgado, ainda que venham a
ser declarados não-culpados ao fim.
A quem possa reconhecer na inovação do STF aquilo
que se entende como ‘interpretação extensiva’, como ocorreu no caso das uniões
entre homossexuais que passaram a ser reconhecidas como união estável (ainda
que não de homem e mulher) ou das cotas raciais.
Assim,
admite-se a interpretação extensiva do STF quando em jogo a ampliação de
direitos, não a redução.
A decisão recente do STF soa como a presunção de culpa até o trânsito em julgado.
Quem pode, pode
À ministra Rosa Weber, do STF, caberá decidir a
quem compete apurar em torno do famoso sítio de Atibaia, ora investigado por um
promotor do Estado de São Paulo e por Procurador da República, no Paraná, para
afirmá-lo de Lula.
A turma descobriu que Rosa Weber – aquela da
famosa frase, no Mensalão petista, de que não
tinha prova contra José Dirceu, mas a literatura jurídica a autorizava a
condená-lo (voto lavrado por Sérgio Moro) – tem um filho que trabalha na Rede
Globo (Demétrio Weber) e sua prima Letícia Weber é casada com Aécio Neves.
Quem pode, pode; quem não pode, se sacode!
É tanta gente investigando Lula que não sobra para apurar/investigar denúncias contra Aécio Neves, Serra, Alckmin, FHC e quejandos.
Chamando os Sem Teto
A iniciativa da família Marinho – através das
organizações Globo – de interpelar blogueiros que escancararam a casinha em
Paraty deixa no ar a ideia de que tal imóvel não lhes pertence. Ainda que a
imprensa internacional o tenha afirmado há muito.
Ótima oportunidade para a turma sem teto: ocupar
a casa que não tem dono.
Ou o dono aparece ou os meninos conquistam um
teto.
Notificação
A notificação feita expedir pela Globo, dos
Marinho, traz à tona um fato novo: a toda poderosa platinada está preocupada
com alguns blogs que o jornalismo 'de(a) elite' chama de "sujos".
A prova
Lula pode ter escapado de toda perseguição. Até
agora. Há prova contundente de haver praticado crime contra o meio ambiente, ao
alimentar peixes enquanto morador no Palácio da Alvorada.
E – para agravar –
ocupando o patrimônio público, aquele banquinho de cimento às margens do lago.
A propósito da foto
É isso que mata tanta gente, a ponto de destilar ódio mortal contra Lula. O danado do nordestino retirante ocupando a presidência da república, com tanto intelectual e universitário vagando pelo país!
Deixa!
Pesquisa de GNT aponta derrota de Lula para
qualquer dos adversários Aécio, Marina, Alckmin, Serra e Ciro.
Cumpriu a promessa
Serra cumpriu o prometido. Basta acessar a íntegra do telegrama vazado pelo Wikileaks PSDB's Serra reportedly oposes framework Bem o disse, provocantemente – em discurso – o senador Roberto Requião:
“Senador José Serra, dá uma olhada lá para traz e veja quantos lobistas do petróleo estão frequentando o plenário do Senado. Está cheio de lobistas aqui, mas onde estão os trabalhadores, os petroleiros que eu conversei lá fora? Eles não puderam entrar né? Os trabalhadores brasileiros, nossos petroleiros não puderam entrar no plenário hoje. Por que?”
A vitória do entreguismo I
O senador José Serra é o acusado natural. Até
porque era seu compromisso retomar o marco anterior para beneficiar as
petroleiras estrangeiras. Afirmara-o a Chevron, como textua documento vazado
pelo Wikileaks (acima).
Ainda que não tenha alcançado vitória total, a
flexibilização do atual marco aprovado no governo Lula lhe garante arrebentar
de uma vez por todas a Petrobras e sua história, basta que os seus assumam o
poder. Antes a Petrobras detinha 30% obrigatoriamente em qualquer leilão do
pré-sal; agora poderá optar por desistir de concorrer.
Mas não se afirme que está só. Basta ver os que
votaram com ele. Inclusive gente que com ele votou, pela omissão, como Cristhóvão
Buarque, do PDT. Ou Otto Alencar, o baiano da base.
A vitória do entreguismo II
Indagação natural: se o andamento do projeto de
Serra dependia de Renan Calheiros a aprovação não pode ser tributada a Renan?
Inclusive depois de haver – através do senador Romero Jucá – imposto a derrota
ao governo Dilma?
Renan dividirá com Serra o que efetivou.
O bode
Ninguém admite um bode na sala de visitas como
algo normal. É o caso da “preferência” a ser exercida pela Petrobras – não mais
a obrigatoriedade – em relação aos futuros leilões do pré-sal.
O bode é o governo de plantão. Que nomeará a
direção da Petrobras que se afine com seus interesses. Caso nacionalista,
preferência exercida pela Petrobras; caso neoliberal, a preferência não-exercida pela Petrobras.
O nome do bode
PSDB/DEM/PPS/parcela do PMDB são o nome do bode. O resto é
caça-níquel.
Paradoxo
O ex-presidente Lula tem sido perseguido – e
mesmo acusado – por fazer campanha por empresas brasileiras no exterior.
Já o
senador José Serra é aplaudido por fazer lobby para petroleiras estrangeiras no
Brasil.
Honrando o mandato
Roberto Requião e Lindberg Farias foram as vozes
líderes contra a entrega do pré-sal. A defesa do senador Édson Lobão engrandeceu a sessão.
Shell na espreita
A Chevron é a mais citada. Pouco lembramos da Shell.
Defendida no Brasil pelo escritório de advocacia onde trabalha(ou) a esposa do juiz Sérgio Moro.
Dúvida
Admitamos – aplicando o benefício da dúvida – que
não seja verdadeiro o organograma divulgado pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS)
demonstrando o embricamento de Globo, Mossak e FHC em negócios através de
paraísos fiscais e empresas laranja.
Mas não custaria nada a Polícia Federal e os
senhores Procuradores da República investigarem. E os absolver da injusta
denúncia.
Denúncia do blog da Cidadania mostra o grau de
gravidade em nível de conluio envolvendo a Vara Federal do juiz Sérgio Moro,
agentes da Polícia Federal, procuradores da República e meios de comunicação.
Inclusive o modus operandi.
Escancarou a forma como efetivam suas ações, inclusive vazamentos e a quem.
Coisa de bandido. Travestido de justiceiro.
Aplaudido como tal.
Indiciado
O ex-deputado Roberto Jefferson foi indiciado
pela Justiça do Rio de Janeiro por falcatruas em Furnas. Como ele integra
a famosa “lista de Furnas” espera-se o indiciamento de outras dezenas de
integrantes.
Políticos de todos os estados, vinculados ao PSDB (maior quinhão), PFL/DEM, PMDB, PL, PTB, PP.
Dos 156 políticos beneficiados nenhum é do PT
Certamente por isso (PT de fora) há tanta dificuldade em apurar a roubalheira comandada a partir de Furnas e que alimentou (com dinheiro público) o mensalão do PSDB, a partir de Minas Gerais, onde também pontuava Marcos Valério.
Dos 156 políticos beneficiados nenhum é do PT
Certamente por isso (PT de fora) há tanta dificuldade em apurar a roubalheira comandada a partir de Furnas e que alimentou (com dinheiro público) o mensalão do PSDB, a partir de Minas Gerais, onde também pontuava Marcos Valério.
Outro filho
FHC – em seus arroubos sociológicos – já afirmou
que tinha um ‘pé na cozinha’, para explicar sua natureza próxima ao povão.
Descobrem que FHC andou mesmo com o pé – e mais
alguma coisa – na cozinha. Tanto que teria um filho com uma empregada doméstica
negra.
Como é ferrenho defensor de privatizações...
Profissão de fé
Profissão de fé
Em circulação nas redes uma típica ‘profissão de
fé’ de Josias Gomes e Everaldo Anunciação em relação a CEPLAC, novamente
ameaçada de rebaixamento em seu status institucional.
Considerando que ambos são do Governo Estadual e
integrantes do PT, partido que governa o país, seria melhor trabalharem para
que tal não aconteça.
Caso contrário o eleitor regional perderá a fé,
mais ainda, ficando à espreita de 2018 já em 2016.
Teatro e Música
Programado para as cidades de Buerarema e Prado o projeto Bahia Arte Sul – Teatro e Música no Sul e Extremo Sul do Estado, a ocorrer nos meses de março, abril e maio. Serão três espetáculos de teatro do Grupo Arte Nu e apresentações da cantora Andreia Pradho.
O projeto conta com apoio do Teatro Castro Alves, da Fundação Cultural, do Governo da Bahia, da Prefeitura de Prado, da Casa de Cultura Miguel Falabella e do Teatro da Casa de Cultura Jonas&Pilar.
Destacamos de release a nós enviado pela jornalista e produtora cultural Ana Paulo Prado discorrendo sobre o projeto:
"O mês de março é dedicado ao teatro. Nos dias 4 e 5, em Buerarema, no Teatro da Casa de Cultura Jonas&Pilar, e nos dias 11 e 12, em Prado, na Casa de Cultura Miguel Falabella, serão apresentados os espetáculos O Urso e O Pedido de Casamento, duas peças curtas do russo Antón Tchekov, sempre às 19 horas e com entrada franca. Com direção de Gil Vicente Tavares, dramaturgo e diretor do grupo Teatro Nu, e elenco formado pelos atores Carlos Betão, Fafá Menezes e Marcelo Praddo, as peças serão apresentadas sequencialmente, com duração aproximada de 50 minutos.
Vale destacar que todos os atores vieram do interior da Bahia: Fafá Menezes de Jequié (Região Sudoeste), Carlos Betão de Itabuna (Região Sul) e Marcelo Praddo de Prado (Região do Extremo-Sul). Este fato, aliado à qualidade dos espetáculos apresentados, certamente despertará o interesse do público, pela identificação com os artistas que as representam e que agora voltam às suas origens. A plateia local terá a oportunidade de estar em contato com produções culturais reconhecidas e aplaudidas pelo público de Salvador."
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