Não acabou
Certamente os que se acham
informados a partir do editorialismo do sistema Globo estão preparando bunkers
subterrâneos para a guerra nuclear que será iniciada por Donald Trump a partir
de sua posse.
É que os que bebem no sistema esquecem de que estão limitados apenas a
um lado das questões. Aquele que beneficia o próprio sistema liderado pela
Globo.
Caso nada faça Trump além do
prometido – e haja xenofobia nisso – tende a frear o belicismo gerado pela
visão geopolítica estadunidense. Isso já será vitória grandiosa.
Que pode começar com uma
aproximação estratégica dos EUA com a Rússia para frear a dimensão que a China
(para os Estados Unidos) vem ocupando no cenário mundial.
Imagine o leitor que o futuro
presidente dos EUA promova uma pequena rachadura nas estruturas da especulação –
desvio da produção para atender à acumulação financeira (hoje virtual) que
implica em concentração de renda imoral no planeta – e já terá estabelecido as
premissas para uma reforma nunca imaginada. E que Clinton e quejandos nunca alimentariam.
Não nos esqueçamos que o belicismo
tem sido a tônica da geopolítica estadunidense e sua atuação não só tem se
tornado ameaçadora, mas um caminho para o genocídio (que o digam Iraque, Líbia,
Afeganistão etc.).
Não cremos que o mundo acabou. Até porque – para nós – aquilo que é ruim para a Globo pode ser muito bom para nosotros.
Não cremos que o mundo acabou. Até porque – para nós – aquilo que é ruim para a Globo pode ser muito bom para nosotros.
Noam Chomsky
Stone
O cineasta Oliver Stone Stone esteve no Brasil. Com
quem quis se encontrar? Lula.
Que é (ainda) a imagem do Brasil lá fora.
Ricúpero
Rubens Ricúpero insere-se
dentre pensadores políticos que dispensam adjetivação. A lucidez é sua tônica.
Cláudio Lembo, outro.
Diz Ricúpero, em entrevista ao
Conjur, que o STF está preenchido por pavões, tanta a vaidade, e ‘obsoleto’ em
capacidade intelectual. Tal “é como a nudez”, a que “pouca gente resiste”.
Crise à vista
Sinaliza Jânio de Freitas para
uma iminente crise institucional. Para nós ela já existe desde quando órgãos se
tornaram ‘Poder” da República.
Dessa briga pode até sair
algum ganho para o povo.
Os senhores procuradores,
juízes e delegados da Polícia Federal ao fazerem política esquecem-se de que as
raposas estão no Legislativo.
E parte delas detêm a caneta(da).
Catões
Cartões corporativos
alimentaram os Catões na oposição aos governos petistas.
Chegaram ao poder,
sabemos como.
Para farrear com os
corporativos.
Considerando a 'neo-moralidade' gastos entre julho e novembro superaram R$ 29 milhões, contra 22 nos seis meses anteriores.
Intrigante sinal para quem fala em austeridade nos gastos.
Bonaparte
Para quem lê História compreende o que seja 'solução bonapartista'. Nela fala Luís Nassif, analisando o que representa o Brasil no novo contexto mundial a partir da eleição de Trump:
“E, em
todos os campos institucionais, o Brasil irá para essa guerra armado com
personalidades públicas de pequena dimensão, Michel Temer, Eliseu Padilha,
Geddel, Henrique Meirelles, José Serra, FHC, Luis Roberto Barroso, Rodrigo
Maia, Carmen Lucia, Rodrigo Janot, nenhum à altura dos grandes desafios que se
apresentam em seus campos.
Aumentam as possibilidades de
uma solução bonapartista em 2018.”
O quadro é apocalíptico
Vó Tormeza costumava criticar
algo quando não ia bem com a frase: crescendo igual rabo de cavalo.
Observados os números da
economia – que os busque o leitor – e os elogios do economês de plantão a
situação está na linha daquele progresso e desenvolvimento a que se referia vó
Tormeza.
Ou como a 'ponte para o futuro' de Ivan Cabral.
Saques
Avançam os saques. Cadernetas
de Poupança depositam menos e sacam mais pelo décimo mês consecutivo.
O povo saca o que depositou em
tempos de vida melhor.
Pelo caminhar da carruagem
dentro em breve outro tipo de saque.
Pergunte
Se a Petrobras tem 80% de seu
parque no Rio de Janeiro (que através dele arrecada) quebrar a Petrobras é
quebrar o Rio.
O Rio de janeiro está quebrado.
Em caso de dúvida pergunte ao Moro e quejandos.
Em caso de dúvida pergunte ao Moro e quejandos.
Carmen Lúcia
O jornalista Luis Nassif
escancara os “ossos no armário” da ministra Carmen Lúcia, presidente do STF. As
verdades cruas trazidas por Nassif menos nos informam da omissão cometida por
ministros do STF em temas cruciais para a população e mais para demonstrar quão
capenga – ou aleijado, mesmo – o processo de escolha de Suas Excelências.
Uma picaretagem – alimentada
pelo governo FHC, naturalmente – está sob o crivo da apreciação da ministra
desde 2010. E nada.
Nada menos que barateamento de
remédios para a população.
Um pouco de paciência com o presente. Amanhã pode ser pior.
Aos lopesinos
Como singela homenagem ao macuquense Antônio Lopes, esta mensagem de que há compositores, músicos, musicistas e intérpretes neste Brasil.
Baianos, por sinal.
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