Nosso
pessimismo nem mais existe.
Somos apenas a ovelha branca em meio às negras.
Ou
vice e versa.
Em busca de um túnel chamado otimismo.
Que tenha luz ao fim.
A
palhaçada
A
Justiça Eleitoral, com o aparato que lhe outorga existir como Poder autônomo, em
conteúdos que tenham como objeto o processo eleitoral, somente existe no
Brasil. Afirmam juristas ser ela mais uma jabuticaba destes trópicos
concentrados em mais de 8 milhões de quilômetros quadrados. Inclusive por
exercer funções administrativas e normativas que extrapolam seu âmbito
institucional.
A
um custo inominável são mantidos cartórios e quejandos vários, juízos e
tribunais intermediários e superior, quando tudo poderia ser resumido a uma
atuação do Judiciário em geral haja vista o que ocorre em primeira entrância
onde o titular da comarca ou de determinada vara cível ou criminal assume a
delegação eleitoral. (E nem aqui se fale do custo de as sede brasiliense a um
custo de R$ 372 milhões a cargo da ínclita OAS).
Sob
seu condão – presumia-se – a lisura dos processos eleitorais e a expressão de Justiça em suas decisões, consentâneas com os ditames de lei.
O que vimos neste
fim de semana (útil) deu a dimensão de quão inútil é o aparato denominado
Justiça Eleitoral (autônoma). O que a plebe ignara (obrigado Stanislaw) conhece
em searas próximas.
Analisando
o mesmo fato um ministro (Gilmar Mendes) assumiu duas posições distintas:
aquela defendida pelo interesse em afastar a chapa eleita em benefício do amigo
Aécio (2015) e a de manter o golpe, com a manutenção da chapa contra a qual
verberara. Da qual já afastada a titular.
Não
basta a farsa da proteção judiciária a quem usurpou o poder. Restou a palhaçada
fora do picadeiro. Ou, talvez, esteja o TSE se tornando “o picadeiro’.
Ou nos fazer de palhaços, os que estamos cá na planície.
No
mais, a confirmação do que temos dito, na esteira de tantos neste Brasil
varonil: o Judiciário faz parte do que ora acontece no – e ao – país. Fazendo jus
à casta em que se tornou.
E
como tal – através do TSE – o Judiciário acabou de demonstrar, cabalmente, a
participação no golpe de 2016. Morrendo abraçado ao criminoso interino tornado presidente.
Há
quem o defina como coveiro.
E quem acrescente: com mania de popstar.
Não
há governo
O
denominado governo do interino tornado presidente tornou-se tão só expressão
semântica. De concreto não existe. Todo alarde em defesa de reformas, como
instrumento de assegurar equilíbrio fiscal, já foi por água abaixo. E não
poderia ser diferente.
Sem
legitimidade, sustentado na mesma base golpista que destruiu o caminho da
construção democrática do país, desta (base) não se poderia esperar mais do que
realiza: tudo pelo meu pirão.
Muitos
senadores e deputados sabem que não retornarão ao Congresso. Perderão a
reeleição em 2018.
Os dados levantados por Leila Coimbra e Jamile Racanicci, para o Poder360, mostram o estrago nas contas em razão das benesses
distribuídas.
O
mais triste – demonstra-o a tabela apresentada na matéria – é ver que o
conjunto da obra em nada sinaliza para melhora da atividade econômica. Haja
vista o PAC – agora com outro nome – que perdeu a média de 30 bilhões de
investimentos nos últimos anos petistas para pouco mais de 3,5 bilhões nesta
era de materialização golpista. Ou seja, a infraestrutura não existe como mola
propulsora.
O
que chamam de ‘governo’, só para arrochar o povo.
Nem
a prazo
Falta
de emprego leva mais de 26% da força de trabalho ao desespero. E já são 60,1
milhões os brasileiros com nome sujo na praça. Nem comprar a prazo conseguem.
Retorno
ao tempo em que pobre só entrava em banco para pagar conta alheia ou reservar
vaga na fila.
Sadismo
Estivéssemos
sob o signo das taras e patologias sexuais – incluindo as alardeadas como suruba –
somente assim poderíamos entender a euforia do desmando promovido pelo interino
tornado presidente com a expectativa de crescimento do PIB.
A
taxa de ocupação é a menor em 25 anos. O PIB caiu 11% desde 2014.
Banco Mundial não aceita números da economia brasileira.
Banco Mundial não aceita números da economia brasileira.
A
economia real desmente a fantasia.
Preocupante
O
estágio a que chega o Judiciário. O que seria último bastião do Estado Democrático
de Direito está às calendas.
Dada
a importância da fonte disponibilizamos a íntegra da entrevista do
Desembargador Rogério Favreto ao GGN, cobrando autocrítica do Judiciário.
A íntegra da entrevista aqui
Ninguém
escreve ao coronel
Que
lástima! A chanceler alemã Ângela Merckel foi à Argentina e voltou à Alemanha
passando pelo México.
E não visitou o interino tornado presidente!
Que
falta o registro de Gabriel Garcia Márquez! Para dizer-lhe que o Brasil está no mapa, não está no mundo.
Só resta a convicção
Somente
o superlativo para definir certos titulares do MP/PGR. Como o Dellagnol, que
cita a si mesmo 7 vezes (conta de mentiroso) nas Alegações Finais em que pede a
condenação (sem provas) de Lula no caso do triplex.
Só
resta a Moro – por convicção – condenar Lula com base em Dellagnol.
Silêncio
O
Jornal Nacional noticiou, com o estardalhaço de praxe, o indeferimento do
pedido da defesa de Lula a Moro para adiamento de uma audiência.
Detalhes vários, incluindo a confissão de que Moro – mais uma vez – violara segredo profissional de advogados, promovendo – mais um – grampo à rede dos profissionais.
O desembargador João pedro Gebran mandou Moro refazer a
audiência. Deu razão à defesa de Lula.
Silêncio de convento de carmelitas no JN.
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