Valha-nos
Deus!
De nossa
parte consideramos como publicidade enganosa. Mas Jardim, no Globo, diz que o
ex-ministro José Eduardo Cardoso admite (havendo convite) voltar ao Ministério
da Justiça no caso de vitória de Fernando Haddad.
Valha-nos
Deus! Porque Dilma sabe (ou deve ter aprendido) o erro que cometeu nomeando o
ilustre e aquele outro não menos, o Aloísio Mercadante.
Não bastasse o que vivemos em razão da incompetência daquele ilustre autoconvidado e de uma crise sem precedentes por causa disso instalada, a pretensão nos deixa naquela de 'além da queda, coice!'
Ousadia
O juiz
Sérgio Moro continua a imaginar-se o ‘juiz’ do Brasil, acima de tudo e de
todos, inclusive do STF. Suas declarações criticando decisão do atual presidente
do STF, Dias Tófolli, bem demonstra sua limitada condição de respeitador da
lei. Não admite ser contestado. Ou melhor, se põe como vítima ao julgar-se ‘contestado’.
O STF
definiu entendimento/interpretação (com força vinculante) de que recursos
obtidos ilegalmente para corresponder a despesas de campanha eleitoral através
de caixa 2 são crimes de competência da Justiça Eleitoral. Óbvio que por
envolverem campanhas eleitorais.
Assim
não vê ‘são’ Moro. Que se acha competente para tudo. E, no caso concreto, faz
como Joaquim Barbosa no ‘mensalão’: confunde caixa 2 (que é crime eleitoral!) com
corrupção.
Arrasador
Em
recente artigo publicado na Carta Capital Marcos Coimbra desencavou a fonte
ideológica de parcela considerável da magistratura, ora capitaneada pelo
ministro Barroso.
Primeiro, o articulista trouxe ao instante o escrito por ‘sua
excelência’ (com minúscula, mesmo, revisor!) onde responsabiliza o ‘sistema
representativo’ pátrio pelas mazelas por que passamos. Na segunda frente,
Coimbra disseca uma base ideológica, que vê no povo a insignificância do que
representa diante de castas: Oliveira Vianna, que afirmou que “Os 200 milhões
de indus não valem o pequeno punhado de ingleses que os dominam”.
Essa vocação atávica no
mundo jurídico pátrio, desde os idos em que Coimbra era o máximo e fazia salivar a oligarquia colonio-imperial, nunca deixou de traduzir subserviência colonialista.
Vide Rui Barbosa, e seu libelo contra a primeira dama Dana de Teffé por haver
aberto as portas do Catete para o maxixe “Corta Jaca”, de Chiquinha Gonzaga. O
ilustre baiano considerou uma afronta dispensar Richard Wagner em favor de
manifestação músico-cultural desta terra brasilis.
Naturalmente
porque manifestação do povo. Que não deveria nem mesmo eleger, conforme ilustrados pensadores.
Fenômeno
político-eleitoral
Estamos
vivenciando uma singular e inaudita situação pré-eleitoral: um candidato vetado
pelo sistema continua candidato no imaginário do eleitor e – ainda que
‘morto/assassinado’ – assombra o sistema.
Em
análise anterior registramos a possibilidade de Lula/Haddad e Ciro Gomes
passarem ao segundo turno. Ainda que plausível a hipótese de PT e Alckmin ou
Bolsonaro estarem na disputa.
Naquela
oportunidade aventamos a possibilidade de crescimento de Ciro no curso dos
debates e programa eleitoral como alavanca para alcançar 15% a 20%. Tal ainda não
ocorre, pois também vítima do boicote do sistema.
Talvez
nesse particular possa ser compreendida a postura de Lula de não apoiar/concentrar
em Ciro sua transferência de votos, uma vez que não teria (ele, Ciro), junto ao
imaginário, a força que ele (Lula) tem para enfrentar o sistema e seria tragado
como ora o é.
Para melhor entender: a transferência de votos melhor se concentra em cadidatura do PT, o partido com maior número de simpatizantes no país. Diferentemente do PDT, que não tem um Lula, tampouco tantos simpatizantes.
Brucutus
Nada
temos a dizer sobre o ‘jornalismo’ da Globo. Melhor ler o que dizem os outros,
repercutidos no Conversa Afiada.
Mas,
profundamente animalesco, primitivo, mesquinho o que faz uma bancada de
interrogadores a serviço da pequenez do comando empresarial midiático onde –
ainda que entrevistando candidatos ao mais alto cargo da nação e em em jogo o
próprio futuro do país – limite-se a nada perguntar sobre o projeto dos
pretendentes ao Palácio do Planalto.
Para
eles isso é informação. E o é: de ódio e pobreza mental.
Afinal, a
desinformação por eles alimentada faz o eleitor odiar quem eles queiram que sejam odiados.
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