Andamos nos escondendo do mundo durante uma semana. Nada de Ano Novo para quem mesmo nem gosta deste Natal que deu de existir. Mas a misantropia (naquela definição do Wikipédia: "... aversão ao ser humano e à natureza humana no geral. ... Alguém que desconfia da humanidade de uma forma generalizada) fica difícil de ser posta em prática em quem foi levado a conviver com a 'modernidade' traduzida nos quejandos atuais capitaneados por um mísero celular.
E de repente, não mais que de repente (obrigado Vinicius) de imediato nos defrontamos com o risco de eclosão de uma guerra não fosse o recuo de quem a causaria.
E demos conta de que 2020 parece somente existir no calendário - invenção humana para controle do próprio homem - por não percebermos nenhuma influência concreta por mudança no expressado cotidianamente.
E para completar, descobrimos um paradigma para aquela "elite do atraso" de que fala Jessé Souza: um punhado de juristas (que de logo denominamos "do atraso") pretendendo assento na ONU para defender teses ora assumidas pelo inquilino do Alvorada.
Assim, os "juristas do atraso" buscam - segundo Jamil Chade - "influenciar as mudanças que o Itamaraty defende na agenda internacional em assuntos relacionados com direitos humanos, sexualidade e outros aspectos da política externa...
Considerando que a pauta do Itamaraty em nível externo em nada contribui para avanços está aí a razão de vermos ditos defensores como "juristas do atraso".
Por tais considerações (não sabemos se por exacerbado pessimismo) cá estamos a imaginar se o ano de 2020 começou ou o de 2019 se recusa
a findar. Tanto que pedimos apoio a Cícero para titular a coluna.
De nossa parte, como editor de blog, pensamos em reformular o espaço de conteúdos desta página, sem prejuízo das demais páginas.
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