DE RODAPÉS E DE ACHADOS
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Arrecadação
em queda
A
queda acumulada na arrecadação do Governo Federal alcançou 2,7% (entre janeiro
a março alcançara 2,03%) segundo divulgação na Agência Brasil.
Sinaliza
acompanhar os passos da Europa. (Que não chegue à Grécia, para glória da economia
neoliberal). Expressa na ‘economia’ em torno de 1% do PIB e aumentando juros de
8% para 14% (estamos chegando) para gáudio e festa da especulação.
O bom combate
Divulgação do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome registra a assinatura, pelo Brasil, da
Carta de Milão, no encerramento do Seminário Internacional de Políticas Sociais
para o Desenvolvimento, na quinta 4, ao fim da participação brasileira na
Expo Milão 2015 com o tema “Brasil: Superar a Fome é Possível”. Na
oportunidade, declarou a ministra Tereza Campello: “Hoje eu assino a Carta de
Milão porque ela fornece um ponto estratégico para a luta contra a fome e a
pobreza: a comida é um direito de todos”.
Destacando o desenvolvimento sustentável, fomento à agricultura responsável, redução de desigualdades nas áreas urbanas e o respeito à identidade sociocultural que o alimento como os quatro pontos centrais da Carta de Milão, ainda acrescentou: “É necessário que os governos e as empresas trabalhem em conjunto para desenvolver políticas públicas que garantam esse direito”.
Destacando o desenvolvimento sustentável, fomento à agricultura responsável, redução de desigualdades nas áreas urbanas e o respeito à identidade sociocultural que o alimento como os quatro pontos centrais da Carta de Milão, ainda acrescentou: “É necessário que os governos e as empresas trabalhem em conjunto para desenvolver políticas públicas que garantam esse direito”.
Os números impressionam a comunidade internacional, que olha com atenção o Brasil: desde 2002, o país reduziu em 82,1% o número de subalimentados, como resultado de um conjunto de políticas de aumento da renda, fortalecimento da agricultura familiar e do Programa Nacional de Merenda Escolar, que fornece alimentação a 43 milhões de crianças e jovens em escolas públicas no país, levando ao “grande mérito da superação da fome no Brasil é que o combate à subalimentação deixou de ser uma questão filantrópica para ser o centro das políticas públicas”, expressou a ministra.
Dados da FAO mostram que, devido ao aumento da oferta de alimentos no país, a disponibilidade diária de calorias passou de 2.900 para 3.190, entre 2002 e 2013. A considerar que o aumento da oferta de alimentos está associado ao fortalecimento da agricultura familiar, que permitiu – somente em 2014 – através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que o governo federal investisse R$ 536,5 milhões na compra de 291 mil toneladas de alimentos de mais de 100 mil agricultores familiares.
Levando em conta os programas sociais postos em prática nos últimos anos, onde o Bolsa Família merece ser destacado, ao lado da merenda escolar, afirmou a ministra Campello: “Hoje temos a primeira geração de brasileiros que não vivenciou a tragédia da fome e que está na escola”.
O avanço nas políticas público-sociais levou à redução da chamada desnutrição crônica, medida pelo aumento da estatura das crianças. O déficit de estatura média das crianças beneficiárias acompanhadas nas condicionalidades de saúde caiu pela metade (51%) em quatro anos, no período de 2008 a 2012.
A revista The Lancet, já em 2013, destacava que esta ação, associada ao crescimento do Programa Saúde na Família, reduziu a mortalidade infantil em 19,4% entre os anos de 2004 e 2009. E aquela em relação à mortalidade por causas relacionadas à pobreza é ainda maior: 46% de redução da mortalidade por diarreia e 58%, por desnutrição.
Todo o dito é visível, para o observador isento. Josué de Castro teria que escrever "Geografia da Fome" e "Geopolítica da Fome" com outros números, em relação ao Brasil. A Patativa do Assaré faltaria inspiração. Vladimir Carvalho menos filmaria. Graciliano Ramos não publicaria Vidas Secas. E João Cabral de Melo Neto escreveria tão somente no plano da licença poética a abertura de Morte e Vida severina:
"– O meu nome é Severino
Não tenho outro de pia
...
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte..."
de fome, um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida)."
...
Crise há
Não
se negue que há uma crise. O que se torna impositivo é a dimensão (tamanho) da
crise. Dia desses observávamos um ‘queima’ de uma loja local. Onde só se pode
comprar à vista, no dinheiro vivo (no balcão ou banco).
Levantamos
a dúvida – amparado no que tanto divulga na imprensa – se a crise em que está o
país é aquela ou uma outra, real, a que vemos e enxergamos.
Uma
foto (abaixo) estampada no Conversa Afiada (pode até ser manipulação do autor) mostra este feriadão na 25 de Março, em São Paulo. Crise de espaço para as pessoas.
Marcos
Coimbra – em artigo publicado na Carta Capital –, a partir de pesquisa Vox
Populi, alerta que a dimensão da crise não se encontra traduzida no dia a dia
do brasileiro e muito na forma como o editorialismo econômico a constrói.
Com todas as letras
Há
um caso famoso no anedótico da imprensa: jornal cearense publicou na primeira
página que “Metade da Câmara é de Ladrões”, gerando indignação e reação da casa
ofendida, que encontrou resposta para apaziguar os ânimos com outra manchete na
primeira: “Metade da Câmara NÃO é de ladrões”.
Ninguém por lá levantou qualquer outro questionamento.
A propósito é que trazemos a declaração da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), inserida no texto em que critica a financiamento empresarial de campanhas eleitorais:
"A realidade é que campanhas no Brasil são caras. E
para manter esses custos, as disputas tornaram-se hollywoodianas. As chances
são mínimas para candidatos sem apoio de máquinas públicas, com menos recursos,
ou que não sejam celebridades com intensa exposição midiática. Neste jogo,
lideranças políticas com base social estão, cada vez mais, marginalizadas.
O resultado disso tudo é a baixa representatividade popular e as distorções que revelam um Congresso com 10% de mulheres, 4% de afrodescendentes e somente um parlamentar homossexual declarado. Essa Legislatura não reflete verdadeiramente o rosto de nossa sociedade."
Lembramos do jornal cearense em razão daquele "...somente um parlamentar homossexual declarado".
Huuummm!
Oportunista
Oportunista
Ronaldo,
o Fenômeno, é personagem estranha em diferentes circunstâncias. Dispense-se aquela
suspeita escalação no final da Copa de 1998 e seu gosto por travestis que dizia
desconhecer em sua condição.
Andou
com o Governo e depois passou a dele falar mal. Como símbolo do futebol
brasileiro, participou da organização da Copa do Mundo no Brasil.
Há
muito tornou-se empresário de sucesso no setor esportivo. Suas parcerias, no
entanto, estão dando o que falar. A ponto de – conforme denunciado por setores
da imprensa – hoje ser passível de criminalização no escândalo da FIFA caso o
delator Hawilla relate tudo que sabe e não esqueça de que o teve como sócio.
Esteve
– durante muito tempo, até recentemente – defendendo a FIFA e a CBF. Na
quarta-feira 3, como noticiado pelo Jornal do Brasil, pediu a renúncia do
presidente da CBF.
Descaradamente
A
Veja não perde sua natureza escorpiônica. Denunciou atentado às instalações da
Polícia Federal em Curitiba (Suspeita de atentado). A PF desmentiu em Nota,
lamentando “não ter sido procurada pela revista Veja para esclarecer o fato”.
Caso
fosse possível resolver a métrica e a rima bem poderíamos aplicar ao fato os
versos de Fernando Pessoa e dizer que “A Veja mente tão descaradamente que
chega a dizer que é mentira a mentira que deveras (m)sente/publica”.
Mentir e latir são inerentes à Veja e aos cães.
A crise ou editora fechou
A crise ou editora fechou
Quem
pensa negativamente para si atrai o negativo. De tanto anunciar o caos a
editora Abril – através da revista Veja – mostra o quanto atingida.
Demissão de meia centena de jornalistas e fechando mais três revistas.
Demissão de meia centena de jornalistas e fechando mais três revistas.
Crise!!!! I
Em
torno das críticas à Petrobras a verdadeira crise é a de credibilidade de quem
critica.
Que
o diga o lançamento de títulos da estatal – com prazo de resgate em 100 anos – nos EUA.
Não deu para quem queria. Apenas US$ 2,5 bilhões, quando a procura o era para 100
bilhões.
Não
faltou quem caísse de pau. Achando os juros muito altos. De 8,25 anuais.
De nossa parte tudo não passou de uma jogada da Petrobras. Pagou 8,25% para ver a aceitação. Lançará depois pagando o que entender melhor... para a empresa.
De nossa parte tudo não passou de uma jogada da Petrobras. Pagou 8,25% para ver a aceitação. Lançará depois pagando o que entender melhor... para a empresa.
Crise!!!! II
Mais um poço na área do pré-sal sergipano, no Poço Verde, noticia o blog Fatos e Dados.
A crise mesmo reside na vitória de José Serra, e comandados (leia-se tucanos e quejandos), que deseja entregar o pré-sal.
Por explicar
O
Ministério Público poderia contribuir para a sua imagem e justificar o porquê
de o indiciamento de Ricardo Teixeira correr sob sigilo absoluto.
Alegar
que tal ocorre em defesa dos resultados pretendidos exigiria que explicasse por
que o ‘tal’ não acontece com apurações que envolvem petistas e outros quejandos
que estejam na base do governo.
Suspeição
suspeita
Dar-se
por suspeito é um direito assegurado a qualquer magistrado. Dispensa,
inclusive, quando exercido, de fundamentação. Basta declarar-se.
Estranho,
no entanto, que algum magistrado despache e dê andamento ao processo para
depois de meses dar-se por suspeito.
É uma suspeição muito suspeita.
Desvio
Pouco e ouve falar. Mas as denúncias de desvios que representaram R$ 2 milhões para a campanha de Beto Richa, nas eleições de 2014.
Que
são dois milhões para políticos do PSDB? Seriam alguma coisa caso a denúncia
envolvesse dois derréis de mel coado de gente do PT.
Cedraz
O
baiano Aroldo Cedraz – hoje presidente do Tribunal de Contas da União – foi do
PFL e integrou a bancada de choque de ACM onde se encontrasse.
Sem entrarmos no
mérito – não é oportuno – foi indicado pela Câmara dos Deputados para o TCU
como reação da Casa ao Governo Federal (Lula).
Seu
filho advogar em 150 processos no TCU por si só já é suspeito. Muito mais grave
que esteja citado na Lava Jato.
Vigor, de Itabuna para o mundo
Liberdade poética expressa por uma mangueira nascida na terra de Jorge Amado, mais precisamente no bairro Fonseca, descoberta pelo amigo Ancelmo "Macarrão", parceiro de conveniência, que a fotografou.
Ancelmo está preocupado com a quantidade de pedidos... da semente. Por não poder atendê-los. Muitos, pedidos com voz suavemente melosa.
.
O blog se dispensou registrar qualquer outro fato originário de Itabuna, reservando para o vigor da mangueira o destaque grapiúna.
Vigor, de Itabuna para o mundo
Liberdade poética expressa por uma mangueira nascida na terra de Jorge Amado, mais precisamente no bairro Fonseca, descoberta pelo amigo Ancelmo "Macarrão", parceiro de conveniência, que a fotografou.
Ancelmo está preocupado com a quantidade de pedidos... da semente. Por não poder atendê-los. Muitos, pedidos com voz suavemente melosa.
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O blog se dispensou registrar qualquer outro fato originário de Itabuna, reservando para o vigor da mangueira o destaque grapiúna.
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