A cagada
Não se
trata de culinária sertaneja ou do vai-e-vem que norteia a atual realidade brasileira.
Mas
da besteira cometida por um destes que se imaginam na crista da onda puxando o
saco de estadunidense, de presidente a auxiliar de embaixada, achando que cria
condições internacionais para seu país.
A
Argentina acaba de mostrar quão idiota se faz no comércio internacional.
Melhor
ler o que diz o Página 12 (jornal de lá).
Detalhe:
em razão da posição ainda mais anã do Brasil, a Argentina assume o protagonismo
em negociações do Mercosul com a Rússia.
Fim do
mundo
Nunca
imaginamos que, em meio às experiências por que passamos, chegássemos ao que
estamos vivendo. Mais grave, na seara do fundamentalismo, da pretensão ao
controle de ideias.
Ainda
que sem entrarmos no mérito da questão espanta a iniciativa do Ministério Público
de Minas contra o Colégio Santo Agostinho para que indenize por "situação de risco", o que entendem Suas Excelências qualquer discussão de gênero, não a abordagem, que passam a denominar de "ideologia do gênero", como denunciado pelo Brasil 247.
Mais
espanta pelo fato de ser a escola acionada uma instituição vinculada aos valores defendidos e
difundidos pela Igreja Católica e o catolicismo.
O nível
Melhor
diríamos: o baixo nível a que chegam alguns intérpretes da lei – porque vivemos a era "da lei" e não "do Direito" – inclusive da
Constituição, está embutido no ridículo questionamento ao indulto de Natal
concedido ano passado pelo interino tornado presidente.
Agora,
que a maioria do STF o considera constitucional, não falta quem indague se uma
cautelar deferida contra o mérito pode produzir efeitos depois de este mérito
sucumbir.
Seria
bizantinice se não fosse burrice argumentativa.
O
surrealismo decorrente de tal ‘burrice’ encontra singular exemplo de Lênio Streck: “É como se alguém estivesse preso por prisão cautelar e o Plenário
julgasse procedente o pedido de habeas corpus... e ainda assim a prisão
cautelar se mantivesse.”
A não
ser – e não se ponha em dúvida tal argumento à luz da contemporaneidade brasileira
– que para ditas mentes indigentes tiradas a
inteligentes (obrigado Stanislaw) uma cautelar judicial tenha passado a gerar efeitos
típicos de Medida Provisória editada.
Currículos
Não
basta a singular insustentável leveza de suas ideias no quesito convicção em
torno do que seja governar um país, e, mais particularmente, aquele para o qual
foi eleito.
Nunca se
cobre do eleito em torno disso. Afinal, nesse aspecto, nunca falseou suas
‘convicções’ e ‘princípios’, tanto que em torno deles sempre os expressou às
claras.
Em sua
carreira parlamentar – nada curta – não se conhece um projeto seu que
dignifique o exercício da atividade parlamentar.
Nunca
tão às escâncaras a qualidade e a pretensão ficaram. Olhar rápido que seja não
traduz a menor confiança no anunciado pelo presidente eleito.
Para
coroar, algumas indicações cheiram a sangue fresco, por aquilo que dizem ser,
acreditar e pretender fazer.
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