DE RODAPÉS E DE ACHADOS
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Ficção científica
Cientistas russos do Instituto de Física de
Moscou puseram o teletransporte na ordem do dia de seus estudos. O que antes
transitava no campo da ficção assume foro de realidade a partir da Física
Quântica. Mais detalhes em Físicos russos fazem o teletransporte
uma realidade no Voz da Rússia.
Em nível de Brasil alguns órgãos de imprensa há
muito trabalham com outro viés de teletransporte: o da afirmação do que nem
mesmo existe. Ou seja, põe na boca de entrevistados o que nunca disseram ou
simplesmente afirmam por ouvir dizer.
Primeirão
A
visita do presidente francês François Hollande a Cuba é apenas a de mais um país que, por chefe de estado ou por
delegação diplomático-comercial, quer conhecer
a ilha.
Empresários estadunidenses estão de olho no potencial que Cuba oferta para negócios.
Chineses, ingleses, japoneses já investem ou se oferecem para investir na terra
de Fidel.
Visam a infraestrutura, navegação de passageiros e cabotagem,
turismo, indústria, componentes de alta sofisticação etc.
Em
terras tupiniquins alguns ilustrados da direita cultivam o chavão de mandar
para Cuba quem pense diferente deles. A turma de lá parece havê-los escutado...
em defesa de seus interesses nacionais.
O
Brasil – primeirão (vide porto de Mariel) e a quem muito deve Cuba pela
reinserção no cenário internacional, denunciando o embargo estadunidense –
corre o risco de (caso atenda aos reclamos dessa gente) ficar de fora da
partilha de um bolo que ajudou a fazer e crescer.
Paranoia, que seja!
Corredor
Ambiental Triplo A é a nomenclatura para a atuação internacional se fazer presente
na Amazônia. Para nós a repetição de um projeto de potências mundiais para
dispor, com mais comodidade, de riquezas ali albergadas.
Ainda
que seja novo balão de ensaio – mais um – não custa ficar de olhos bem abertos.
Mais detalhes em http://jornalggn.com.br/blog/rdmaestri/o-pesadelo-da-perda-da-amazonia-existe-e-agora-tem-mapa-programa-e-justificativa
Comovente
Ele disse que estava havia 2 dias sem comer e tentou furtar
carne para o filho.
Cena foi flagrada por câmera de segurança, e dono de mercado denunciou.
Cena foi flagrada por câmera de segurança, e dono de mercado denunciou.
Observou o agente Ricardo Machado:
"Ele cuida da casa e do menino pela manhã e à tarde vai atrás de bicos, mas não conseguiu nada nos últimos dois meses. A gente sabe que o crime não é certo, mas eu me ponho no lugar. Imaginei a minha filha passando fome. O que eu não faria nessa situação?"
Registramos
o fato entre lágrimas e comoção. E uma certeza de que há quem veja no semelhante
o alvo da ação humana, em todas as dimensões.
O
inesquecível Dom Hélder Câmara não se furtava de repetir: “Um homem de barriga
vazia não pode acreditar em Deus”. Para alimentar a si torna-se capaz de tudo.
Imagine para alimentar a família!
Zelotes
Ainda
que “estratosféricos” os valores envolvidos em sonegação a imprensa só se
interessa pela Lava Jato. Não fora os mangangões naquela envolvidos.
Prefácio
Desviar-se
da notoriedade simplista e fácil deveria nortear todo e qualquer magistrado.
Não parece ser o caso do juiz Sérgio Moro. Que comparece – para incenso e
holofotes – em noite de autógrafos e lançamento de livro que nem mesmo escreveu.
Apenas prefaciou.
Pode-se
especular que Sua Excelência prefacia uma candidatura. Repetindo Joaquim Barbosa.
Assim caminha...
O
músico Marcelo Nova desmente categoricamente matéria da Veja que pôs em sua
fala o que nunca disse: que Raul Seixas era irresponsável quanto a horários. E
mais – disse Marcelo – puseram perguntas que não lhe fizeram e respostas “ficaram
a cargo de vai se saber de quem”?
Amanda
Oliveira – bolsista do Sem Fronteiras – desmente o jornalismo da Globo taxando-o
de mentiroso. Ou seja, lá está o que não disse.
O
jornalismo de ficção vai ocupando todos os espaços. Especialmente o político.
Mormente quando o alvo é o Governo e o PT.
... o jornalismo tupiniquim
Ainda
que Fachin tenha sido louvado pelos meios jurídicos, ministros do STF e mesmo
por políticos que fazem oposição ao Governo (explicitamente, senador Álvaro
Dias) a indicação de Dilma Rousseff vem sendo alvo da imprensa, que levanta
ficções sobre a conduta do indicado.
Descrédito (da imprensa) será o resultado.
República
de casuísmos
Mino
Carta afirmou Cunha – em dimensão de ironia realística – como um dos Poderes da
República. O que anda fazendo o ilustre Cunha não deixa dúvida. Tornou-se o
‘presidente’ de casuísmos.
PEC
da Bengala – e na esteira dela nova sabatina de ministros do STF no Senado –
supressão da recondução do Procurador-Geral da República etc.
Falando
mal
A
premiação de FHC como “Pessoa do Ano” – lá em Miami – traz à tona uma
imediata pergunta: o que fez FHC neste referido ‘ano’?
É muito mais provável que a premiação decorra da capacidade de falar mal do Brasil
lá fora. O que acabou de fazer o ex-presidente.
Aroeira captou a mensagem.
Sobrou
Quem
caiu no laço da campanha contra a Petrobras vinculando a Lava Jato à atividade
da estatal e vendeu ações da empresa sobrou. Já neste primeiro trimestre o
Lucro Líquido chegou a R$ 5,3 bilhões – ainda que 1% menor com referência ao
mesmo período de 2014 – para um Lucro Operacional de R$ 13,3, que aumentou 76%
em relação ao mesmo período do ano anterior.
Lá
fora, em Nova York, aumento de 4% na cotação das ADRs da Petrobras.
O detalhe: não
deu certo. Porque tudo que diziam em relação à falta de solidez da empresa era
mentira.
Nas cordas
Nas cordas
A situação de Eduardo Cunha é daquela que tipifica o boxeador acuado: nas cordas.
Yousseff continua afirmando que ele era o destinatário de propinas.
Nas cordas evidentemente o Presidente da Câmara está.
Não sabemos se reagirá como Mohamad Ali na histórica luta com George Foreman, em 1974, no Zaire.
Há
gente picada pela mosca azul. No Centro Administrativo Firmino Alves.
Não
sabemos se a gastança que faz com a propaganda pessoal será mantida quando
tiver que se afastar para assumir a candidatura.
Para tanto precisa contar com a
boa vontade de outros secretários.
Com os adversários de olho! Lá dentro e cá fora.
Geraldo em campanha
Estar
Geraldo Simões em campanha não é descoberta da pólvora. Os desdobramentos de
suas caminhadas é que podem dar zum-zum-zum. Para o PT.
Caso
GS apresente pontuação em pesquisas que possam assegurar-lhe uma vitória em
2016 o PT ficará nas cordas.
Carecendo
a legenda de prefeituras como cartões postais para a presidencial de 2018 Itabuna não pode ser
descartada do projeto.
O PT apoiar
GS será imperativo. Ainda que correndo riscos. Melhor que terceiras siglas.
Candidaturas
Algumas
vão-se consolidando. Mesmo que à guisa de vontade individual. A de Mangabeira é
uma delas. Ainda que cedo para a reta final seu denodo e determinação afirmam-no
na campanha de 2016.
Quem
conhece o ilustrado profissional não discute seus méritos e suas virtudes. Cabe
saber se o povo o reconhece nas mesmas dimensões e o tem como o oxigênio que faltava ao processo político local, que insiste em alternâncias entre os mesmos, ainda que trocada esta ou aquela peça no tabuleiro eleitoral.
Não
fora o lado profissional Mangabeira acontece no jornalismo político também como
mecenas futebolístico.
Por este viés nada consideramos produtivo. Caso o fosse,
João Xavier – no passado – e Ricardo Xavier – no presente – já seriam senadores
da República.
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