Ainda não é o fim do mundo
Há muita gente ouriçada com a "lista" de Fachin. Aquela liberada a partir de delações.
Uns veem o envolvimento de tucanos como inevitável desdobramento dos fatos depois de esgotados em relação ao PT.
Mas não falta quem veja em Lula o grande destinatário de tudo. A uma, porque "provas" surgem; a duas, porque estando ele no mesmo espaço se torna igual e, naturalmente, o saco de pancada para aliviar a carga dos demais.
Analisando – sem preocupação proselitista, apenas técnica – não há que falar-se em delação como prova, tão só como indício para a comprovação. Mesmo porque apenas dizer sem comprovar mais sustenta a necessidade de constituí-la objeto de investigação.
Por outro lado estamos na singular república (com letra minúscula) onde se pinta o inimigo/adversário ao gosto. Assim como o amigo.
Enquanto isso a verdade factual passa ao largo... quando vem ao caso. Firmando convicções que – como disse Nietzsche – "são inimigas da verdade bem mais perigosas do que a mentira".
Melhor ficar com a conclusão do chargista Bier.
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