Colonialismo
O país,
através do governo, está inserido, consciente e definitivamente, em típico
estado de beligerância. O que inclui ferir sua tradição diplomática de
não-intervenção em assuntos de outros países diante do princípio da
autodeterminação dos povos, defesa da paz e solução pacífica dos conflitos,
insculpidos na Constituição Federal (art. 4º, Incisos III, IV, VI e VII).
Nesse
particular – respeito à autodeterminação – os Estados Unidos encontram-se entre
os useiros e vezeiros (talvez o mais eficiente e efetivo) interventores em
assuntos alheios.
Sob o
argumento de que defendem a ‘democracia’ invadem nações que não estejam a comungar
com seus interesses (ou seja, de seus grupos econômicos) ainda que ditaduras
sejam por eles protegidas (desde que defendam seus interesses/de seus grupos
econômicos).
Mas,
acima falamos da preocupante beligerância que norteia a política internacional
do atual governo.
Será que
com Lula presidente tal situação estaria ocorrendo?
A
pergunta gira em razão de um fato concreto: por ser imbatível e, mais, ser
candidato, Lula foi processado, julgado e condenado em velocidade incompatível
para os padrões judiciário nacionais e teve todos os meios que lhe poderiam
assegurar a candidatura inviabilizados pelo Judiciário.
Tudo
cheira – como em muito da Lava Jato – à intervenção estrangeira em assuntos
internos.
Tirou a
toga e pôs o quepe
O
Presidente do STF teria participado de reunião com representantes dos poderes
Executivo e Legislativo para discutir a questão da Venezuela.
O que
faz o Presidente do STF em tal reunião, própria de relações inerentes ao
Executivo e/ou Legislativo?
A quem também serve Tóffoli?
A quem serviu Tófolli
quando contribuiu decisivamente para inviabilizar a candidatura de Lula?
Bessinha
mata a charada. Claro, aproveitando para observar os fatos como Freud os analisaria.
Colônia
bélica também(?)
Inegavelmente
o Brasil – à luz da política diplomática do atual governo – se tornou uma
colônia dos Estados Unidos.
Para servir ao colonizador atende-o em tudo que
pretenda, inclusive ferir o princípio da autodeterminação dos povos e lançando
por terra a tradição da diplomacia pátria, sempre respeitada no concerto
internacional.
Resta
saber como se situarão as Forças Armadas (Exército, Marinha e
Aeronáutica) quando for proclamado o Brasil como “colônia bélica” dos EUA, o que
na prática o Planalto já admite a partir das leituras que fazemos de suas
ações.
Ficha-corrida
ou folha-corrida
Assim
identifica o homem comum qualquer informação sobre antecedentes criminais deste
ou daquele nomeado.
O Congresso, como expoente representativo da classe
política do país, nunca deixou de apresentar nos seus quadros figuras com
relevante quadro de informações em torno de malfeitos.
Há quem
diga – com sinais de sobejas razões – que no atual Congresso não houve a
alardeada renovação, mas, tão somente, a inserção de novas folhas-corridas.
Algumas
bastante incipientes em termos de experiência, neófitos por excelência.
E nada
melhor que um governo na defensiva para ser administrado por raposas políticas.
Em
exercício de mandato ou não.
Vespeiro
protegido
Lula
mexeu em vespeiro quando ensaiou uma reforma da Previdência. Coisa que só se
materializa sob tutela forte. Militar se possível.
Que pode
prevalecer no atual instante.
Para preservar seus próprios interesses há quem faça esconder o que dela lhes incomodaria/atingiria para transferir as mazelas a quem mais visível, e,
relativamente, observado/odiado pelo cidadão comum: classe política (senadores,
deputados federais), juízes e procuradores, servidores mais aquinhoados.
Tudo bem
armado e bem divulgado fará esquecer pensões milionárias, inclusive.
Alimentando
a conversa
Quando
tanto se fala em redução de gastos o TJ-PE aumentou em 46% o tíquete
alimentação de Suas Excelências e também lhes assegurou melhorias e
retroatividade de pagamento a 2011 de benefícios a quem está de férias ou de
licença.
Como é
difícil o reles mortal entender por que um juiz que ganha muito bem em relação
ao mísero que sobrevive com salário mínimo (quando trabalhando) tem
auxílio-moradia (ainda que more em casa própria) auxílio-alimentação e quejandos outros (sobre os
quais não incide Imposto de Renda) fácil alimentar a campanha ora encetada em defesa da reforma da previdência contra as castas do Poder Público.
Judiciário
e Legislativo em especial. Militares de fora.
Simbólico
Há quem
veja como significativa e emblemática a profissão de Ônyx Lorenzoni no exercício de
atividade no Palácio do Planalto: veterinário.
Não
explicitam, no entanto, a especialização.
Tratamento
diferenciado
51
milhões de reais de Geddel Vieira Lima valem mais que 100 milhões de Paulo Vieira, o
Paulo Preto. Inclusive pelo critério de análise e repercussão dos fatos (idênticos) da imprensa ‘oficial’.
Questão
de proteção oficial. O primeiro, do MDB; o segundo, do PSDB.
Geddel
agrega um agravante: foi ministro de governo petista, Lula presidente.
Paulo
Preto, um atenuante: surrupiou dinheiro enquanto secretário de
José Serra em obras promovidas pelo governo do estado de São Paulo, que há mais
de vinte anos é administrado por tucanos.
Desejando o leitor enviar perguntas para esclarecimento da diferenciação favor não encaminhá-las a certas Varas Criminais (incluindo a federal de Curitiba), à Polícia Federal e ao Ministério Público (federal e de alguns estados como Minas Gerais e São Paulo, apenas para ilustrar) ainda que não possamos generalizar.
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