Não acredito!
Dirá o leitor do noticiário cotidiano, habituado a conviver com a informação pré-estabelecida, intimamente ligada ao interesse, não à verdade.
O Irã, prestes a ser atacado para que sejam preservados os "valores da democracia" como a concebe o Ocidente sob a égide estadunidense - ou seja, os seus interesses - não é aquele bicho-papão como perigo nuclear.
Ehud Barak, general e Ministro da Defesa de Israel declara que "o Irã ainda não decidiu fazer a bomba nuclear". Ou seja, nem pensou, muito menos começou a produzir.
Nos sustentamos para este texto em Jânio de Freitas, da Folha de São Paulo.
Olha Lula aí!
Para os que nordestimos somos, marginalizados e ofendidos pela casa-grande deste país, buscamos aquele pronuncimento do então Presidente Lula, que ao lado do então recém eleito presidente turco, Tayyp Ergodan, havia encetado uma proposta de paz para o Oriente Médio a partir do quanto assegurado por Ahmadinejad - de que não tinha propósito belicista o seu programa nuclear.
(Não esquecer que o brasileiro e o turco agiam em nome de Barack Obama, que depois recuou).
O que ora ocorre brinda Lula e Tayyp Ergodan, reduz Obama que, ainda que presidente democrata, defendeu os republicanos e sua sanha por conflitos, detentores que são da indústria armamentista. E desmoraliza a ONU - porta-voz estadunidense.
No fundo uma lição de sensatez: o Irã não é o Iraque. O ensaiado ataque ao Irã encontraria desdobramentos imprevisíveis.
A eleição de Putin pode estar no fundo da declaração de Ehud Barak.
O recuo de Israel, em casos como estes, traduz outros desdobramentos. Esperamos que o sejam para a Paz.
Menos passeatas e mais compromissos. Disto é que precisamos. Em todos os níveis.
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