E a piada
Rir pode não encontrar origem na piada. Daí por que nem sempre o rir vem da piada. Mas a piada sempre gera o riso.
As mobilizações das categorias e estamentos sociais traduzem os mais variados perfis analíticos. Dentre eles, o anedótico.
Sob este viés – para o anedótico do riso originado de mobilizações – quem mais contribui é a imprensa ao traduzi-las.
A propósito, no último domingo soaram as trombetas do Apocalipse – mais uma vez, renitentemente – contra o Governo, o partido que emplacou a presidência, e – por que não dizer? – a própria Presidente.
Em torno do pouco que observamos ficou-nos o detalhe de que – no plano quantitativo – houve menos aplausos que antes.
Particularmente tivemos oportunidade de testemunhar os aplausos em Itabuna. Vimo-los, ao vivo e em cores.
Como vimos a primeira página da edição do jornal Agora, lida nesta terça.
Lá estava – em letras garrafais – que a manifestação em Itabuna levara às ruas 3.000 pessoas.
Como não encontramos 5% do anunciado no Agora nas ruas itabunenses e presumindo que os números nacionais traduzam o publicado no jornal local – lá como aqui, terra de Jorge Amado – podemos afirmar que o riso que nos veio se sustentava na piada editada em Itabuna.
Quiçá, nacionalmente!
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