DE RODAPÉS E DE ACHADOS
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Em busca do poder
A Constituição Federal não dotou o Ministério Público de poder além daquele delegado nas competências para ele fixadas. Assim como não outorgou a Polícia Federal autonomia específica além da que lhe incumbe. A cada uma das instituições, respectivamente, sob respeito à legislação, as funções de denunciar, fiscalizar a aplicação da lei e investigar. A primeira dependendo em muitos casos da terceira. Uma atuação conjunta lhes é salutar.
Estranha-nos, pois, delegados, por associação, divulgarem nota em que seus pares “manifestam preocupação com os prejuízos à investigação criminal e o atraso de diligências em cerca de nove inquéritos da operação Lava Jato, que tramitam no STF, os quais estão muito aquém daqueles em andamento na Justiça Federal do Paraná”.
Mais que isso, o expressado pelo presidente da Associação dos Delegados ao Estadão: “A Polícia Federal quer trabalhar. Se o Supremo entender que tem que ser exclusivamente do jeito que o procurador-geral quer, a PF não assume a responsabilidade nem os riscos dos resultados. Se a PF não tiver como contribuir na forma como entender mais adequada e se o procurador-geral quiser assumir integralmente a responsabilidade, paciência.”
Algo maior paira no ar. Nada disfarçado. O poder. Que no Estado Democrático de Direito existe sob a égide de contrapesos e em relação ao Executivo e Legislativo decorre da legitimação pelo voto.
Já o disse Bertrand Russell: “Dos infinitos desejos do homem os principais são o poder e a glória.”
Parece-nos que os senhores delegados buscam o que expressa Russell.
A glória tem lhes assegurado a mídia. Falta-lhes o poder. Que pretendem sem voto.
Juízes x juízes
Há quem pense diversamente. E tenha na magistratura moriana a solução que o país exige. Ainda que feridos os valores que sustentam a Democracia, premissa de garantias constitucionais para o cidadão.
Na semana em que o mesmo juiz que legitimara uma prisão a desligitima por que desamparada nos fatos, a lição do desembargador mineiro (abaixo) chama à reflexão.
O
pesadelo se foi
Ainda
que os áulicos da catástrofe não se sintam satisfeitos a pressão sofrida pela
Petrobras, jogada em águas turbulentas, está passando ao largo. Os inequívocos
objetivos de torná-la factível de entrega a grupos estrangeiros perdem-se no
estuário como espuma de ondas desfeitas em praia.
A
manipulação de que foi vítima, como se fora ela – e não um punhado de bandidos –
a criminosa da vez, ultrapassa a prova da verdade com a publicação de um
balanço que mais a consolida.
Mesmo
anunciando – temos que sob pressão – venda de alguns anéis acalmou parcela dos
abutres sem que tenha que sacrificar a jóia da coroa: o pré-sal.
Sai
vitoriosa. Derrotados os que queriam vendê-la e ao pré-sal.
Assim
que retome os pagamentos às empresas que lhe prestam serviços voltará a manter
a cadeia produtiva que gera com seus investimentos.
A
tormenta se foi. Não mais que pesadelo.
Reunião
O
movimento dos que lutam pelo terceiro turno anda para trás. Dilma anuncia reunião com ministro
do Planejamento.
Sinais concretos de que o ajuste fiscal não está voltado para
parar o Brasil.
Caindo
A escolha da Globo para o seu horário nobre de novelas tornou-se um desastre. Que o diga a audiência que vem tendo a concorrente "Os Dez Mandamentos", na Record.
A ponto de – como o afirma o jornal O Dia – estarem os atores da platinada proibidos de comentar sobre a audiência do fracasso.
Não engana I
A
Globo sabe que não tem como fugir à pecha de que apoiou e viveu às custas da
ditadura civil/militar. Nos seus 50 anos traz ao público que a ouvirá, pela
primeira vez sobre o período, que nele sofreu como suvaco de aleijado no caminho da Lapa.
Fala
para os de depois.
Não engana II
Para
os de agora cabe informar que a Globo conseguiu liminar judicial proibindo a
exibição em território nacional do documentário “Muito além do Cidadão Kane”,
do britânico Simon Hartog, exibido pela primeira vez no Channel Four, televisão
do Reino Unido.
A
disponibilização do link abaixo, do documentário no YouTube – como contribuição deste blog à verdade – está
amparada no seguinte texto:
“O filme mostra, didaticamente, como a Rede Globo trabalha para
defender os interesses da elite brasileira através da manipulação e alienação
do povo de nosso país. Em março de 1994, o filme seria exibido pela primeira
vez no Brasil, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, mas uma ordem
judicial expedida a pedido da família Marinho vetou sua exibição.
Posteriormente, a Globo tentou, sem sucesso, apreender as cópias disponíveis
nos arquivos da USP. A partir do ano 2000, com a popularização da internet, o
filme enfim pode ser amplamente visto pela população brasileira.”
Pesquisas
Nomes vários ocupam espaço na pretensão ao Centro Administrativo Firmino Alves. Um deles – ainda que não integre a lista dos institutos – se diz candidato e trabalha para tal fim. E teria apoio do próprio Vane.
Nome?
Descubra o leitor. Observando a ciumeira interna e os gastos com a propaganda que o eleva aos píncaros da redenção administrativa.
Nomes vários ocupam espaço na pretensão ao Centro Administrativo Firmino Alves. Um deles – ainda que não integre a lista dos institutos – se diz candidato e trabalha para tal fim. E teria apoio do próprio Vane.
Nome?
Descubra o leitor. Observando a ciumeira interna e os gastos com a propaganda que o eleva aos píncaros da redenção administrativa.
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