DE RODAPÉS E DE ACHADOS
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China
O
gigante asiático estaria ‘estourando’ uma bolha. O vertiginoso crescimento do
seu PIB nos últimos anos estaria a embutir uma ficção. Não há afirmação de que
nos moldes daquela alimentada pelo sistema de derivativos posto em andamento
pelo mercado imobiliário estadunidense, pipocado com pompa e circunstância
entre 2007/2008.
A
expectativa de queda no consumo interno da China assusta as economias que dependem
das importações do país asiático. Brasil entre elas.
Particularmente
vemos as alegadas dificuldades econômicas da China – analisadas sob o teorismo
neoliberal – como uma hábil jogada para ocupar espaço (dentro da ótica
praticada pelo Ocidente). Tanto que o método traçado envolve câmbio
(encarecendo as exportações) e redução de importações (como a mostrar ‘dificuldades’
de processamento e venda internamente).
O
que pouco tem sido lembrado é o volume das reservas chinesas em dólar americano (próximas a 4 trilhões) e seus investimentos ao
redor do planeta. Da Ásia à Europa (Leste-Oeste) e à África e América Central e
do Sul (Norte-Sul).
Há
– reiteramos – aquilo que pode ser compreendido como um lance de xadrez no
tabuleiro da geopolítica: China como solução ou forçando soluções não tão
ortodoxas para Estados Unidos e Europa.
Não
bastasse, o contraponto entre as tradicionais agências de controle e fomento internacionais
– sob tutela dos Estados Unidos e Europa – já não é absoluto.
De nossa parte nos filiamos à compreensão que os olhos fechados dos chineses estão sempre bem abertos. Há milênios.
Quem
diria!
Habilitação
para velocípedes, como chamadas aquelas bicicletas de imensa roda dianteira.
Levando-se em conta que há paulistano revoltado com a política público-municipal de São Paulo de incentivar o uso da 'maca' bem que poderia sugerir a habilitação para condutores.
Afinal, para quem vê o mundo recomenda importar a experiência da Licença de condução de Velocípedes, implantada em Palmela, em Portugal. Bem como retornar aos clássicos e primordiais veículos.
Embate I
Ao
pedido de investigação do ministro Gilmar Mendes sobre contas de campanha da
então candidata Dilma Rousseff o Procurador-Geral da República pede o correspondente
arquivamento por não encontrar no arrazoado do ministro a “justa causa” que
nortearia a iniciativa.
A
destacar – do posicionamento de Rodrigo Janot – as alfinetadas a Gilmar Mendes,
como lembrar que cabe ao Judiciário o
papel de pacificador social e estabilizador da Justiça.
E a mais
contundente: a de que os efetivos “atores principais” de uma eleição são “candidatos
e eleitores”, não cabendo – pela inconveniência – tornarem-se Justiça Eleitoral
e Ministério Público Eleitoral exagerados
“protagonistas” da democracia tornada espetáculo.
Há
quem interprete o passo dado por Janot como em direção à História e o de Gilmar
Mendes – pelo que tem feito – rumo à latrina.
Embate
II
Considerando
a fama albergada por Gilmar Mendes como jurista e estudioso do Direito a
postura de Rodrigo Janot escancara o lado de Gilmar que a mídia não quer
apresentar: o lado nu.
O
que implica em entender que a figura/membro do STF/TSE esquece o Direito para fazer
política. E neste aspecto o faz tecnicamente de forma sofrível.
O
que Janot não pode dispor em texto técnico é que Gilmar – em tudo que faz – está fazendo
para ser repercutido na mídia que o acoberta. Jogando para o palco. Que – ao que
parece – está sem cortinas depois da iniciativa da PGR.
Gilmar,
réu
O
blogueiro Luiz Nassif está processando o ministro Gilmar Mendes. As razões da
iniciativa estão aqui.
Números
e (in)decisões
Os
dados referentes à atividade econômica do segundo semestre demonstram uma
economia em recessão. Tal não se recupera com discursos.
Uma
clara percepção de que a receita neoliberal – que anda estourando o mundo em
benefício tão só do mercado financeiro – também não funciona aqui. Atende aos
reclamos de bancos e quejandos, basta acompanhar o lucro dos bancos no período.
A sociedade – pelo conjunto de cidadãos – fica à deriva para que um punhado de
aplicadores viva como nababos.
Nesse
particular, a incerta e temerária condução da economia brasileira – uma guinada
de 180° em relação ao que ocorreu no início da crise de 2007/2008 – não assegura
tranquilidade aos agentes econômicos e faz com que o investimento empresarial
seja substituído (para quem tenha disponibilidade) pela certeza de ganhos em
aplicações em títulos do tesouro, garantido por uma Selic estratosférica para o
instante.
Se
os números não agradam, muito menos a condução da crise política, onde
presentes um Ministro da Justiça que não tem controle sobre subordinados e uma
condução com o Congresso a cargo de um Mercadante antipático e prepotente.
Às calendas
Os
indícios são fortes de que na chacina em Osasco e Barueri – onde foram
assassinadas 18 pessoas em três horas (vindo uma outra a falecer depois de
hospitalizada) – tenha havido participação de policiais.
2018
Pesquisa
recente aponta derrota de Lula para Aécio, Alckmin e Serra. Qualquer deles
venceria o petista.
Justiça tributária I
Não é questão de gostar ou não, mas a antiga CPMF – venha com que nome vier – é dos impostos o mais justo. Iguala a todos perante sua cobrança. Basta que haja depósito em instituição financeira.
Através dela os crimes financeiros ficam mais à vista, fáceis de apuração.
Por
isso que sonegar para transferir para o HSBC (vide Wikileaks) somente ocorre em
razão de os fluxos financeiros não disporem de uma tributação imediata.
Bem
poderia ser a inspiração para uma reforma tributária.
Justiça tributária II
A
sociedade facilmente será convencida da utilidade de uma CPMF desde que a
transparência marque a sua aprovação. Ou seja: a conta da contribuição estará
permanentemente disponibilizada para o cidadão. Para evitar que aventureiros
(como aconteceu antes) desviem a finalidade de sua utilização.
Pirado
Não
nos atemos a gastar tinta com quem não a justifica. No entanto, aquele Lobão de
antigamente encontra aqui registro para que se demonstre quão enlouquecido anda
o rapaz.
Diz
o indigitado que o Ministro da Justiça anda telefonando pros teatros para
cancelar seus shows. E mesmo o Ministro da Defesa o teria em nível de
ministério como inimigo.
Pirou
de vez!
Certamente
por não entender que o seu público o era “de Lobão” e não do ativista
insensato. Daquele Lobão só lhe resta uma expressão, única que o diminutivo nos
recomenda lembrar: ‘Loló’. Ou outra rima que melhor lhe sirva.
Socorro
A
informação para a massa – assim se presume o alcance de jornais e revistas –
não chega, nunca, quando no centro algum prócer do PSDB. Mais recentemente, o
senador Aécio Neves.
A
denúncia de Yousseff na CPI repercutiu no exterior. Por aqui, nada!
O
partidarismo e conluio (a palavra se faz precisa) entre a imprensa e Aécio (e
tucanos outros) beira o hilário (porque melhor rir do que chorar, ou para
não chorar) como bem expresso em Eliane Catanhêde: quando cobrada por não
divulgar o fato tornado público e notório, com repercussão na imprensa
internacional saiu-se com essa:
"Era muita informação ao mesmo tempo e
acabei passando batido, mas vou tentar encaixar amanhã em algum
comentário".
Ou
seja, ainda que os holofotes recaíssem sobre um candidato a Presidente, que
continua em evidência como liderança em busca golpear as instituições como meio
de superar a derrota, e de tudo já apurado desde 2010, tudo
“era muita informação ao mesmo tempo”.
Não
há dificuldade
A
confirmação de Yousseff de que Aécio se beneficiava com valores
superiores a 100 mil dólares mensais oriundos do esquema de desvio de recursos de Furnas pode ser facilmente comprovada. Se já não o foi.
Como a Baruerense repassava a propina basta acompanhar o caminho dos recursos
e alcançar o destinatário.
Questão
de querer!
Por outro lado
Caso
o Ministério Público não leve adiante a apuração sobre denúncias de Yousseff contra Aécio Neves, diante
de indícios fortes da existência de prática criminosa, comete simplesmente
crime de prevaricação (art. 319, do Código Penal).
Revelação bombástica
Ouça o vídeo abaixo e veja como a Globo derrubou o grupo Time-Life e a ditadura militar pagou a conta da platinada com dinheiro nosso.
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