Ministro fraco dá nisso I
Dentre os mais fracassados Ministros da República
não tememos afirmar ser o atual, José Eduardo Cardozo, o mais medíocre. Seus
fracassos à frente do Ministério podem ser reduzidos a um só: a falta de
controle sobre a Polícia Federal.
Ninguém deseja uma Polícia Federal submissa a
interesses de quem quer que seja, onde se inclui o Governo Federal. Dela se
espera a isenção plena no trato de suas investigações. Disso a repercussão que
deve acontecer em nível judiciário, destino de sua atuação para concretude da
punição a que deve se sujeitar todo o que cometa ilícito a ser apurado pela
instituição policial.
Não de agora se percebe uma atuação política na
Polícia Federal, com viés político-eleitoral. Há um aparelhamento ideológico e
de comprometimento a vieses políticos. Antes – anteriormente ao período Dilma/Lula –
poderia ser atribuído às indicações de superintendentes; hoje – permanecendo o
comportamento na forma em que se expressa – denotado fica aquele ‘aparelhamento’
plantado para produzir resultados no instante necessário.
Estranho – e como é estranho – que investigações
sob comando da PF, em fase de investigação e consolidação de provas para
indiciamento, sejam vazadas para órgãos da imprensa de atuação
político-partidária, os principais dentre aqueles que substituem a “oposição
fragilizada”, e sejam estampados em manchetes.
Pior que isso, tais vazamentos o são de forma
seletiva. O Paulo Roberto teria denunciado em torno de sete dezenas de
políticos de diversos partidos (atente-se que começou a exercer cargo de
confiança na Petrobras no tempo de FHC) mas o vazamento não alcança duas dezenas e só envolve gente do PT
e dos partidos da base do Governo.
As denúncias de Paulo Roberto não redundaram no
resultado pretendido. Agora, no imediato da eleição, surge a ‘delação premiada’
de Yousseff, figura ligada ao PSDB de priscas era. Inclusive como doleiro do
tesoureiro de campanhas do PSDB, Ricardo Sérgio.
O adversário de Dilma Rousseff é a atuação da
Polícia Federal (sem comando) e seus vazamentos seletivos em véspera de eleição. Quem mais
produz factóides é a PF. Quando desmentidos já terão cumprido o seu papel.
E o Ministro da Justiça... Ah! Deixa pra lá!
Ministro fraco dá nisso II
Para compreendermos o que representa Sua
Excelência como ministro da República o ‘seu’ Ministério da Justiça acaba de
emitir ‘nota de esclarecimento’ em razão de manipulação/mentira da Folha de São
Paulo e da revista Veja envolvendo a sua pasta indevida e criminosamente.
Fosse
macho – ou não tivesse algum rabo preso – gastaria papel e tinta para algo efetivo: mover uma ação
judicial contra ambos.
Nesse trilhar Eduardo Cardoso caminha para
dirigir o Ministério da não-Justiça, a ser criado na Cochinchina, aquela
imprecisa e incerta localidade como vista pelos navegadores portugueses no início do
século XVI.
Para onde já deveria ter ido, não fosse a tolerância do governo
Dilma com algumas inoperantes figuras ministeriais.
A propósito de Yousseff
Ricardo Melo, na Folha, ironiza a “bala de prata’
com que anseia/dispõe o conservadorismo/entreguismo nacional para inviabilizar a
reeleição de Dilma Rousseff.
Afinal, quando o argumento vazio sucumbe à
realidade tudo vale e qualquer peça serve.
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