Ainda na memória – pela insistência da lembrança – o ocorrido em Hiroshima e Nagasaki em agosto de 1945. Não lembramos aqui o fim da guerra no Pacífico, mas a destruição das duas cidades. E mais que isso: as consequências.
Em tempos de Paz os mesmos Estados Unidos de Hiroshima e Nagasaki promoveram testes no mesmo Pacífico, no atol de Bikini. As populações próximas às experiências nucleares viveram o mesmo drama dos japoneses, ainda que nenhuma guerra houvessem promovido.
O mais recente desastre – com indevido (e criminoso) uso de material nuclear – ocorreu no Iraque.
Adiante parte do texto do Informação Incorreta, onde disponibilizado o link Whatsupic (com fotos para quem tiver coragem de ver), que inicia sua denúncia com a afirmação de que (em tradução livre) "É um escândalo planetário que pode ser denominado de OMSgate".
É o silêncio.
As autoridades norte-americanas admitem ter usado 320 toneladas de urânio empobrecido, números contestados pela fundação Laka de Amsterdam que estima a quantidade real mais perto de 800 mil toneladas, lançadas no Iraque durante a guerra de 1991 e 1.200 toneladas durante a invasão de 2003.
Em 1991, o exército norte-americano lançou quase um milhão de bombas de urânio empobrecido em três dias contra os soldados iraquianos em retiradas e milhares de refugiados ao longo das estradas perto de Bassora.
O resultado? Rapidamente, algumas áreas do sul do Iraque tiveram um aumento anual de 350% dos casos de leucemia, deficiências imunológicas, cataratas e disfunções renais. As estatísticas oficiais mostram que antes da eclosão da primeira Guerra do Golfo, em 1991, a taxa de casos de câncer era de 40 por cada 100.000 habitantes. Em 1995 tinha subido para 800 por 100 mil e, em 2005, dobrou para pelo menos 1.600 pessoas por 100.000.
Em 1991, o exército norte-americano lançou quase um milhão de bombas de urânio empobrecido em três dias contra os soldados iraquianos em retiradas e milhares de refugiados ao longo das estradas perto de Bassora.
O resultado? Rapidamente, algumas áreas do sul do Iraque tiveram um aumento anual de 350% dos casos de leucemia, deficiências imunológicas, cataratas e disfunções renais. As estatísticas oficiais mostram que antes da eclosão da primeira Guerra do Golfo, em 1991, a taxa de casos de câncer era de 40 por cada 100.000 habitantes. Em 1995 tinha subido para 800 por 100 mil e, em 2005, dobrou para pelo menos 1.600 pessoas por 100.000.
O Dr. Jawad al-Ali, do Centro de Tratamento do Câncer em Bassora:
O mundo deve saber que os Iraquianos foram vítimas de agressões infligidas pelo uso de munições de urânio empobrecido por parte de tropas americanas e britânicas durante a guerra. Este é um genocídio.
O especialista que existam 300 locais em todo o Iraque contaminados com radiação de munições de urânio empobrecido:
Antes da Guerra do Golfo, tínhamos dois ou três casos de pacientes com câncer por mês, agora 30-35 pessoas morrem a cada mês. Os nossos estudos indicam que uma percentagem entre 40 e 48% da população terá um câncer dentro de cinco anos.
Considerando que a OMS (Organização Mundial da Saúde) quantifica a população iraquiana em cerca de 33 milhões de habitantes (dado de 2013), estima-se que cerca de 15 milhões de pessoas receberão um diagnóstico de câncer nos próximos anos.
Além disso, nunca antes tinha sido detectada uma tão elevada taxa de espinha bífida nas crianças, por exemplo em Bassora, e a taxa continua a aumentar.
O número de hidrocefalias em recém-nascidos é seis vezes maior em Bassora que nos Estados Unidos e são encontradas malformações relatadas apenas nos manuais de medicina que estudam as crianças nascidas perto dos locais dos testes nucleares no Pacífico: crianças sem membros, com intestinos para fora do abdómen, tumores enormes, com um único grande olho ou sem olhos, crianças anencefálicos (ausência de grande parte do cérebro e do crânio), com graves problemas de respiração, com tumores malignos muito agressivos que implica amputações. Estes são apenas alguns exemplos entre muitos.
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