E o que sai
A adjetivação para a administração Azevedo, se assim podemos chamá-la diante dos exemplos recentes em contraposição com os pretéritos, se faz de tristezas e melancolias. Perdeu a alegria, desprendeu-se do mito que a sustentava: o próprio Azevedo. Desapareceu do cenário o prefeito, escondido nas soluções que busca, cada uma mais insustentável.
A corrida para concluir, ou avançar, obras fruto de convênios celebrados com o Governo Federal dão a dimensão do desespero que vive e do quanto brincou com coisa séria. Não tributamos ao ainda prefeito as mazelas por que passa sua gestão de final bufo. Traduz ela o aprofundamento e visibilidade maior do que sempre ocorreu: ausência de comando ou, o mais objetivo, inteiro controle de terceiros sobre ele.
O futuro prefeito flana, leve diante do que apresentará de imediato como construção de imagem de administrador. Bastar-lhe-á instaurar auditoria(s) para demonstrar o que pretende como gerente sério da municipalidade.
Poucas ações redundarão em visibilidade concreta: regular coleta do lixo, lâmpadas acesas em postes, um pouco de remédio nos postos médicos, limpeza de nossos monumentos e equipamentos públicos. Pouca coisa para resgatar nossa autoestima, que anda no patamar mais baixo.
É que, diante do descalabro por que passa Itabuna, gota d' água será enchente.
Isso fará o prefeito que entra ainda maior e o que sai muito menor do que anda querendo ser.
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