Dos deuses
Descobrimos que o dia 9 de novembro é Dia Mundial da Cerveja. E que a preciosidade já existe há 4 mil anos antes de Cristo lá pela Mesopotâmia. Por ali sumérios registraram em seus textos a existência de “deuses” que vieram de outro planeta, os annunaki de Nibiru.
Certamente os que lhes deixaram a cerveja. Talvez, essa a razão da turma da tulipa chamá-la de coisa dos deuses.
Golpe
Aos 10 de novembro de 1937 Getúlio Vargas inovou a incipiente democracia que se anunciava saída da Constituição de 1934, suspendendo as eleições e lançava o Estado Novo, ditadura declarada que durou longos oito anos. A militar, nascida nos braços dos “democratas” de 1964, castrou o país durante 21 anos.
Revendo a História, ultrapassados 85 anos do Estado Novo e 48 do golpe de 1964, quando alimentamos maioridade pós tais experiências, o mesmo pensamento anseia um outro golpe. Paraguaio que seja. Que por aqui começa pelas “inovações” do STF.
Os dez dias que abalaram o mundo
Este o título da obra do jornalista americano John Reed (também levada ao cinema) para traduzir o evento que marcava o que muitos vieram a denominar de primeiro projeto de socialismo real: a revolução russa de 1917. A Revolução de Outubro, tornada de Novembro na força do calendário Gregoriano.
A falta de Tobias Barreto
Para o jurista alemão Claus Roxin, que aprimorou a teoria do domínio do fato, autor não é só quem executa o crime, mas o que detém o poder de decidir sua realização e planeja para que tal aconteça. No entanto, não basta que haja indícios de que tenha ela ocorrido; precisa ser provada. “Quem tem posição de comando tem que ter, de fato, emitido a ordem. E isto deve ser provado”, afirma o jurista.
Não é assim que pensa maioria do STF.
A diferença entre o formulador da teoria (Roxin) e o aplicador (STF) é a ausência de um intermediário do porte de Tobias Barreto. Que não só dominava teorias alemãs, como escrevia em alemão.
Os atuais não sabem ler. Ou o fazem através de péssimos tradutores. Consequentemente... mais se aproximam do Parlamento e da Corte Suprema do Paraguai.
Necrológio político
Nirlando Beirão, na Carta Capital 722, textua o obituário político de Serra em “José Serra (1963-2012)”, tomando como paradigmas a trajetória a partir da posse como presidente da UNE, em 1963 e o resultado eleitoral de 2012. E pontua: “Morre agora para a política nos braços do sulfuroso pastor Silas Malafaia, o porta-voz da homofobia, e com as bênçãos daquela Igreja que reza pela cartilha obscurantista do Papa Ratzinger, aqui tão bem representada pela doçura partidarizada do arcebispo Odilo Scherer e pela facção aeróbica do padre Marcelo Rossi”... “Uma assombração que nada terá a ver com o José Serra que prometeu ser. E que não foi”.
Para políticos regionais refletirem.
Freud, o ministro e o turismo
Enquanto se inspira em Freud para compreender a região cacaueira, o prestígio de Helenilson Chaves fica evidente, pelo menos nas matérias que circularam durante a semana. A partir de encontro com o ministro do Turismo, Gastão Vieira, foi o grapiúna buscar meios de fomentar este nosso “primo pobre”. Como não há informação de quem agendou o encontro ficamos com a premissa de que foi prestígio pessoal.
Coincidência ou não, no instante em que se desenvolve no seio científico da CEPLAC uma revitalização da cultura regional, tornando o cacau sua mola propulsora não mais como “plantation”, e a Mata Atlântica se faz referência à revitalização do theobroma com o sistema cabruca.
Não sabemos se há lugar para Helenilson no governo Vane. Como secretário de turismo.
Congresso
O III Congresso Brasileiro do Cacau, debatendo os “Desafios para a cacauicultura brasileira”, terá início neste domingo, no Centro de Convenções de Ilhéus.
Certamente a CEPLAC terá papel especial nas discussões.
Há em andamento uma retomada do vigor e da autoestima ceplaqueanos, novos trabalhos e pesquisas, confiança no futuro, credibilidade nas ações, certeza de que estão sendo observados.
O desprendimento e o compromisso gestor alimentam a esperança.
Tudo ampliado a partir da Rio + 20.
“Em plena atividade”
Não deixa de ser uma singular “atividade” da Câmara Municipal de Itabuna, em sua fase experimental prestes a findar, a publicação de páginas inteiras de publicidade em jornais locais, onde em algumas estão destacadas as fotos, nomes e cargos dos ilustres edis.
Uma forma, reconheçamos, de não serem esquecidos. O que não deixa de ser uma “atividade” a merecer registro gráfico.
É “O Poder Legislativo em plena atividade”. “Participe... e seja um cidadão atuante”.
Secretariado
Em que pese “anunciado” e “desanunciado” para este primeiro quartel de novembro, o secretariado do Prefeito Vane ainda se encontra em fase de composição.
O jornalista Ederivaldo Benedito, em seu programa “Bom Dia Bahia” no sábado 10, na rádio Nacional, afirmou que o futuro prefeito estaria com dificuldades de fechar o quadro, por não encontrar pessoas com o perfil que deseja. Seja-o pela reduzida “oferta”, seja-o por recusas.
Levando ao pé da letra a informação de Bené, cumpre-nos registrar: como acreditamos na força e no caráter do futuro prefeito de logo descartamos a existência de pressões partidárias ou religiosas. Tampouco a ausência de grandeza em descobrir valores além dos companheiros imediatos.
O que nos preocupa é que não consiga “perfis”.
Geddel I
Geddel Vieira Lima anuncia o projeto “Pé na Estrada”. Conforme traduziu em entrevista ao “Bom Dia Bahia” no sábado, é forma de manter contato com a sociedade baiana, em todos os seus territórios.
Para nós, início de campanha para governador, em 2014.
A candidatura de Geddel ficou fortalecida evidentemente, com a aliança com o DEM.
Tende, sob nosso observar, a trazer muitos que hoje estão com o governo Wagner, na hora de a onça beber água.
Geddel II
Declarações e insinuações aí estão. Fazemos leitura das entrelinhas. Afagos entre ACM Neto e Wagner/Dilma e vice-versa. Geddel por perto.
Dentro de um projeto nacional (ora comandado pelo PT e onde o PMDB é peça capital) Lula já deu sinais evidentes de que não pode o tema ser tratado com radicalismos (a “Carta aos Brasileiros”, de 2002 é o primeiro instante), tampouco fechar-se em copas os que se encontram no poder e se entendiam “razão de existir” do PT (Haddad, em São Paulo é um exemplo, onde “venceu” Marta e quejandos). Desta forma, lideranças novas serão admitidas, justamente porque são “novas” no plano etário e estão a consolidar seus projetos políticos.
Em nível de Bahia o projeto nacional não pode sucumbir à vontade provinciana. Tanto que a disputa que ocorrer no plano interno não deve interferir no nacional.
Gedel, pela tangente
Indagado por nós, durante o programa “Bom Dia Bahia”, sobre a evidência de ser ele Gedel Vieira Lima uma importante peça na construção deste projeto nacional, em nível baiano, cuidando de arregimentar lideranças emergentes como ACM Neto e José Ronaldo para as hostes peemedebistas (e consequentemente para a base do Governo Federal) o ex-ministro de Lula e atual vice-presidente de uma das diretorias da Caixa Econômica Federal, nem disse que sim e mais que não.
Registraremos nossa análise, confirmando-a, quando ACM Neto se filiar ao PMDB.
Questão de tempo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário