terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Apocalipse

Iminente
Temos abordado - de modo constante - a crise que ameaça São Paulo. No período de campanha levantamos a hipocrisia tucano-paulista, amparada e respaldada na mídia que somente visa o trabalhismo, de que não havia risco de racionamento, quando já o havia. Mas, fundamental era reeleger Alckmin e o PSDB. Ainda que representasse o exemplo mais expressivo (ainda que grotesco) da incompetência administrativa.

Em postagens recentes ("Choque de gestão" e "Culpado antecipadamente definido" e o irônico "Objeto de desejo") temos levantado a gravidade do problema. Já afirmamos que São Paulo vai quebrar o Brasil.

Oded Grajev, no "Rede Nossa São Paulo" da sexta 16, publicou um texto apocalíptico, ALARMEonde nos três primeiros parágrafos delimita a crise iminente:

"A cidade de São Paulo está diante de uma catástrofe social, econômica e ambiental sem precedentes. O nível do sistema Cantareira está em cerca de 6% e segue baixando por volta de 0,1% ao dia. O que significa que, em aproximadamente 60 dias, o sistema pode secar COMPLETAMENTE!

O presidente da Sabesp declarou que o sistema pode ZERAR em março ou, na melhor das hipóteses, em junho deste ano. E NÃO HÁ UM PLANO B em curto prazo. Isto significa que seis milhões de pessoas ficarão praticamente SEM UMA GOTA DE ÁGUA ou com enorme escassez.  Não é que haverá apenas racionamento ou restrição. Poderá haver ZERO de água, NEM UMA GOTA.

Você já se deu conta do que isto significa em termos sociais, econômicos (milhares de estabelecimentos inviabilizados e enorme desemprego) e ambientais? Você já se deu conta de que no primeiro momento a catástrofe atingirá os mais vulneráveis (pobres, crianças e idosos) e depois todos nós
O que está por acontecer a São Paulo é uma tragédia de porte descomunal. Tudo por inteira irresponsabilidade de seus governantes (tucanos, nos últimos 20 anos). Ainda que alertados, há pelo menos 10 anos, para o problema que se avizinhava nada fizeram além de privatizar a SABESP e a ELETROPAULO.

Como na história do escorpião, não poderiam fazer outra coisa: é da essência de seus projetos o estado mínimo. E não há como chorar pelo leite/água derramados.

Mas, fica-nos uma conclusão: o tucanato/PSDB de São Paulo demonstra uma patologia mental de profunda gravidade, de alienação da realidade, de típico trânsito entre o autismo e a esquizofrenia.

Não fora este estado mental - para não falar no masoquismo de assumir a crise - difícil entender porque insistir em vencer a eleição para administrar o caos criado, quando poderia entregar o pepino ao PT de Padilha e enterrar para sempre o petismo na pauliceia, assegurando outras várias décadas para seus 'choques de gestão'.

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