Ocupa a pauta de qualquer avaliação séria o papel da imprensa no mundo contemporâneo em sua função primordial para a sociedade: informar, o que não dispensa investigar. Indagação em torno do a quem interessa tal informação encontrará na sociedade o seu destinatário.
No entanto quando aquela se desvia de sua finalidade cabe também indagar: a quem interessa?
Montanha de textos já foram escritos, dezenas de filmes para o cinema e séries para a televisão. Todos tratando da fuga ao objetivo que justificou a existência da imprensa.
Mais uma denúncia contra a atuação criminosa da informação manipulada vem da Alemanha, um dos países-símbolo da Civilização Ocidental. Destaca Assis Ribeiro, no GGN:
"O jornalista e ex-assessor do Governo Federal da Alemanha, Udo Ulfkotte revelou seu envolvimento no chamado 'jornalismo negro', confessando que teve que mentir repetidamente. O destacado jornalista expõe a campanha anti-russa na imprensa ocidental.
'Ele mentiu, traiu, recebendo propina e escondendo a verdade do público', diz o jornalista em seu livro "Gekaufte Journalisten" ('Os jornalistas comprados'), enfatizando que 'o que eu estava fazendo não era jornalismo, mas propaganda'. Para Ulfkotte, o auge da campanha anti-russa na imprensa ocidental, começou há um ano, sob a liderança da CIA, conforme registrado pelo portal Sputnikbig. Em sua opinião, a cobertura da mídia ocidental dos eventos na Ucrânia é um exemplo claro de manipulação da opinião pública. 'É nojento!', Diz Udo."
Tomando o exemplo alemão cabe-nos apenas indagar, partindo da premissa para nós essencial: a quem interessa a campanha – que beira a sordidez – contra a Petrobras?Uma certeza temos: não é contra a corrupção política. Casso fosse, muito melhor a imprensa cobrar do ministro Gilmar Mendes que devolva a ação – em que já é voto vencido por 6 x 1 – contra o financiamento privado de campanhas políticas.
Mas, isso já envolve outros interesses!
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