Final previsível
Temos acompanhado o humor de parcela da imprensa no que diz respeito ao "denominado" mensalão, famoso caixa 2 comandado a partir do PT, utilizando-se de figuirinhas carimbadas em tal procedimento, por demais comum na política brasileira (o que não afasta sua criminalidade). Outros dois estão na fila: o do PSDB mineiro e o do DEM de Brasília.
Temos acompanhado o humor de parcela da imprensa no que diz respeito ao "denominado" mensalão, famoso caixa 2 comandado a partir do PT, utilizando-se de figuirinhas carimbadas em tal procedimento, por demais comum na política brasileira (o que não afasta sua criminalidade). Outros dois estão na fila: o do PSDB mineiro e o do DEM de Brasília.
Querem afastar o ministro Dias Tóffoli do julgamento que se inicia nesta quinta, entendendo-o sem a isenção que o caso exige pelo fato de ter sido do Governo e outras coisas de quem viveu antes de ser ministro. Nenhuma palavra sobre Gilmar Mendes (que também foi de governo, tucano), que além de antecipar voto está envolvido em denúncia de recebimento de dinheiro das empresas de Marcos Valério em outro "mensalão" - o do PSDB mineiro - o mesmo Marcos Valério que Gilmar vai julgar.
Os que querem afastar o ministro Tóffoli do julgamento que se inicia andam contentes com o ministro Ayres Brito por haver colocado o tema na pauta do plenário do Supremo. Especialmente por tê-lo feito em período eleitoral, como desejado.
Ayres Brito foi filiado ao PT em Sergipe. Inclusive candidato a deputado federal pela sigla em 1990.
Mas não será por isso que deva ser impedido de julgar. Assim como Tóffoli. E mesmo Gilmar.
É que cabe ao julgador analisar provas, não atender à claque.
No fundo, considerando a insistência de trazer Tóffoli para o centro do debate, deram de fazer suspense de matar Hitchcock. Mas com final previsível.
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