Luta intestina
Não fora as dificuldades que alcançam as candidaturas todas pela ausência de recursos para esbanjamento, habituadas que estavam os candidatos a gastos desmesurados e incompatíveis com a realidade em passado não tão distante, a do PT sofre um desgaste em pleno curso da campanha: a saída de um de seus coligados, Fábio Lima (PHS), que sai chutando o pé da barraca e pedindo de volta os seus "40 segundos" de fama.
Que as más líguas não outorguem ao seu PHS o estigma "de aluguel". A coisa deve ter descambado para a impossibilidade de uma solução a contento, pois falta de esforço certamente não faltou.
No entanto, o título da obra de Gabriel Garcia Marquez se ajusta ao fato, uma vez que entre as partes em conflito nunca se poderia dizer que houvesse afinidades de cunho idealístico ou ideológico.
Mais que o fato isolado em si o desentendimento ora revelado traduz o que temos sabido ao pé do ouvido: não anda em calmaria a campanha petista, tampouco o céu lhe é de brigadeiro.
Quando alguém se propõe a afastar-se de uma campanha uma coisa pelo menos é certa: não acredita na possibilidade de vitória do candidato.
Afinal, uma vitória acalma os nervos, suprime desavenças. E não conhecemos ninguém, que o podendo, venha a dispensar cargos que o beneficiariam numa administração futura, o cala boca natural.
Náufrago em busca de um barco seguro
Para onde rumar o insatisfeito pode ser sinal de que este destino é o que melhor está situado no atual processo eleitoral.
Certo é que em política e eleições SOMAR sempre foi melhor que DIMINUIR. Uma lógica que parece não existir nas quatro operações fundamentais de Geraldo Simões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário