No
correr desta semana acompanhamos manifestações – as mais diversas – envolvendo o
nome do ex-presidente Lula. Desde sua possível incriminação como favorecedor
da Odebrecht – na inusitada forma de tráfico de influência aventada por um titular
do Ministério Público Federal de Brasília – ao texto de Marcos Coimbra na Carta
Capital deste fim de semana (disponibilizado pelo Conversa Afiada aqui),
passando por entrevista de Ciro Gomes na TVAfiada. aqui
A
destacar – no plano da observação que norteia este escrever – que a carga
recebida por Lula em sede da imprensa hegemônica repete-se, como em outros
instantes, desde o inesquecível destaque à declaração de um prócer do
capitalismo paulista em 1989, afirmando que a eleição do nordestino metalúrgico
‘expulsaria’ do país 300 mil empresários. Ou seja: quebraria o Brasil.
No
plano da carga que lhe move a mídia – e ao PT, e, por tabela, ao Governo
Federal petista – para enfraquecer (e massacrar) o projeto de Governos que
sustentam uma reformulação na política de Estado brasileira, Lula permanece no
centro do tiroteio. Nos moldes em que esteve no imediato do denominado ‘mensalão’
petista, quando caminhava para a reeleição em 2006. Portanto, no quesito alvo
de avaliações negativas Lula permanece o mesmo – assim vemos.
No
entanto – este o móvel deste textuar – duas vertentes estiveram no horizonte: a
fala de Ciro Gomes – em que afirma que Lula perderá as eleições de 2018 –
e a análise de Marcos Coimbra – de que o ex-presidente dispõe de capital
eleitoral para vencer as mesmas eleições, caso seja candidato.
Ao
leitor, a disponibilização dos fatos, vídeo de Ciro e texto de Coimbra, para
contribuir na formação de um juízo de valor.
De
nossa parte, mais nos aproximamos do que pode estar impregnado no imaginário do
brasileiro (naturalmente afastado aquele que ingressa no atual cenário e formula
sua consciência a partir da ‘verdade’ da imprensa) e posto em rodapé neste
espaço (temos dificuldade na busca, em razão de nosso limitado domínio técnico
com a ferramenta): ainda que parcela considerável do eleitorado que votou no PT e Dilma
esteja decepcionada, quando no debate entre experiências petista e as
imediatamente anteriores (FHC) a comparação entre um e outro período tende a
quem se beneficiou de qualquer deles – particularmente o do PT – a votar pela
manutenção que lhe beneficia.
Entre o dito e o não dito cabe esperar pelo 'sentido/experimentado'.
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