quarta-feira, 15 de julho de 2015

Estranho

Comportamento
Não há resposta outra que não a ironia, como manifesta corriqueiramente o jornalista e blogueiro Paulo Henrique Amorim, de que somente morto poderá ser citado um tucano dentre as várias irregularidades cometidas por políticos nesta terra de São Saruê. A verve de Amorim vai encontrando razões em estranhas posturas de Delegados da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário. Mormente quando se trata do juiz Sérgio Moro e sua singular condução para a Lava Jato.

Vazamento, por exemplo, da “vara de Guantânamo” – como ironiza PHA, diante do método de prender e manter preso até que se oferte o indigitado à delação premiada – nunca encontra alguém do PSDB. A não ser ‘morto’, como o caso do senador Sérgio Guerra e aqueles 10 milhões recebidos para travar uma CPI, como originado em depoimentos na Lava Jato.

Lá já foram citados vários integrantes da oposição, inclusive o seu ‘lider’ varonil, o senador Aécio Neves, destacado por Alberto Yousseff como beneficiário de transferências mensais realizadas através de Janene que giravam entre 100 e 120 mil dólares mensais desviados de Furnas.

Uma provocação petista aqui – muitos dirão que é ‘petista’ – do presidente do PT da Paraíba, alerta a Procuradoria-Geral da República para que dê seguimento ao inquérito que apura desvio de recursos e lavagem de dinheiro na campanha do senador Cássio Cunha Lima (aquele que queria acabar com o Mais Médicos) na campanha eleitoral de 2006, incluindo compra de votos.

O que nos chama a atenção é o seguinte:O processo, parado há mais de dois anos, é investigado pelo juiz Sérgio Moro, o mesmo responsável pela Operação Lava Jato. O caso conhecido como 'Escândalo do Dinheiro Voador' ou Caso Concord ganhou repercussão após uma operação de fiscais da Justiça Eleitoral da Paraíba e da Polícia Federal terem provocado uma chuva de dinheiro em João Pessoa.

Não se cobre de Moro. Afinal, sua preocupação é com o PT,

Mas o que Moro não evita: um cheiro estranho no ar! 


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