Comportamento
Não
há resposta outra que não a ironia, como manifesta corriqueiramente o
jornalista e blogueiro Paulo Henrique Amorim, de que somente morto poderá ser citado um tucano dentre
as várias irregularidades cometidas por políticos nesta terra de São Saruê. A verve de Amorim vai encontrando razões em
estranhas posturas de Delegados da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário. Mormente quando se trata do juiz Sérgio Moro e sua singular condução para a Lava Jato.
Vazamento,
por exemplo, da “vara de Guantânamo” – como ironiza PHA, diante do método de
prender e manter preso até que se oferte o indigitado à delação premiada –
nunca encontra alguém do PSDB. A não ser ‘morto’, como o caso do senador Sérgio
Guerra e aqueles 10 milhões recebidos para travar uma CPI, como originado em
depoimentos na Lava Jato.
Lá
já foram citados vários integrantes da oposição, inclusive o seu ‘lider’
varonil, o senador Aécio Neves, destacado por Alberto Yousseff como
beneficiário de transferências mensais realizadas através de Janene que giravam
entre 100 e 120 mil dólares mensais desviados de Furnas.
Uma
provocação petista aqui – muitos dirão que é ‘petista’ – do presidente do PT da
Paraíba, alerta a Procuradoria-Geral da República para que dê seguimento ao
inquérito que apura desvio de recursos e lavagem de dinheiro na campanha do
senador Cássio Cunha Lima (aquele que queria acabar com o Mais Médicos) na
campanha eleitoral de 2006, incluindo compra de votos.
O
que nos chama a atenção é o seguinte: “O processo,
parado há mais de dois anos, é investigado pelo juiz Sérgio Moro, o mesmo
responsável pela Operação Lava Jato. O caso conhecido como 'Escândalo do
Dinheiro Voador' ou Caso Concord ganhou repercussão após uma operação de
fiscais da Justiça Eleitoral da Paraíba e da Polícia Federal terem provocado
uma chuva de dinheiro em João Pessoa.”
Não se cobre de Moro. Afinal, sua preocupação é com
o PT,
Mas o que Moro não evita: um cheiro estranho no ar!
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