Quando o tema se esgota em si mesmo, um rodapé pode definir tudo e ir um pouco além.
A abertura dos Jogos de Londres, na sexta, conseguiu trazer novidade, depois de imaginarmos que tudo havia se esgotado nos Jogos da China de 2008.
Marcou, na mensagem, a história da contribuição inglesa para o mundo a partir da industrialização como grande foco, não afastando a literatura e a música. Nem mesmo dispensou Mr. Bean.
Bem que poderia ser arrematado por algum brasileiro de casta muito “ilustre”.
Declarações estapafúrdias e ameaças a membros de outros Poderes da República fazem-no, para nós, um ator bufão em busca de aplausos. Particularmente sabemos de quem espera aplausos, ou mesmo para quem atua no tablado.
Não fora a manifestação funcional em favor de poderosos, onde o exemplo mais imediato está nos habeas corpus para livrar Daniel Dantas da prisão (não pela concessão da ordem em si, mas pelo atropelamento ao ordenamento jurídico pátrio, ultrapassando instâncias), tem se portado em certos instantes como panfletário político-partidário.
Do ministro Gilmar Mendes não podemos duvidar nada. Mas nos faltava algo além na sua capacidade de inovar. E a revista Carta Capital traz então a última pérola do fanfarrão Minésio: recebeu dinheiro do “mensalão” do PSDB de Minas Gerais, através do mesmo Marcos Valério, que ele julgará, a partir de agosto.
Mais nos parece locaute, a greve dos patrões. Os que teriam de assegurar jornada de oito horas, com intervalo de descanso de meia hora a cada quatro viajadas.
Aconteceu ali em Itororó, no início dos anos 60. Testemunhas vivas do fato. Eu e minhas irmãs Eva, Aidil e Nancy.
Evidente que este país, para pensar mais em seu futuro (ainda que não se afaste em termos absolutos, inclusive pela impossibilidade geopolítica), não pode estar atrelado, sob a égide da submissão, aos ditames do interesse dos Estados Unidos.
Muito diferente dos Estados Unidos (santo do pau oco, como diria vó Tormeza), que não fazem outra coisa nesse mundo a não ser promover belicosas intervenções em negócios alheios. (E estamos aqui para ajudar a não esquecer sua participação na nefanda ação na América Latina, derrubando governos eleitos democraticamente em defesa da democracia contra o comunismo, o que particularmente nos deixou um legado difícil de triste memória).
Nosso espanto não decorre do texto em si. Mas porque o Diário do Sul não tem tradição de enfrentar temas polêmicos locais, estaduais ou nacionais. Muito menos temos conhecimento de que na sua editoria haja alguém que se debruce em suas páginas para lidar com o melindroso tema que é a diplomacia.
A não ser que tenha tomado essa iniciativa. O que muito louvamos.
Os estudos analisam em torno de exemplos concretos, onde ponderado o peso e a influência de um dado pouco apresentado por muitos candidatos à reeleição: a imagem da administração na avaliação do conjunto da obra (administrativa), que pode influenciar no resultado se este indicador apontar um percentual em torno de 25% de ruim.
Isto acontecendo, ainda que na dianteira das intenções de voto, pode o “eleito” perder a eleição em consequência de como é visto o seu gerir a coisa pública.
Tudo que nos tem chegado ao conhecimento gira em torno de certa vantagem de Azevedo, dele se aproximando Vane, que se encontraria empatado, ainda que na dianteira, com Juçara. Ou de que a realidade não é bem essa: Juçara lideraria, com Azevedo escorregando na folha de bananeira e Vane sem sair do lugar.
Mas, diante do esconde-esconde dos dados preferimos ficar com o raciocínio de que em andamento está uma “guerra de números” aguardando as urnas. Que passam pelo horário eleitoral no rádio e na televisão.
Por demais louvável a iniciativa dos que convocam a comunidade uesquiana em torno da preservação da velha fobica
Certamente a Professora Adélia Pinheiro desconhecia a situação e compreenderá a mobilização em favor de um dos poucos ícones materiais da Universidade.
O pombal se foi, a planta baixa do projeto original foi alterado. Que a “princesinha” não continue a enferrujar.
Mas para lá nos deslocamos, neste sábado, porque temos acompanhado, desde meados de 2010, a atuação de alguns abnegados em defesa do resgate de Ferradas a partir do filho ilustre – que nunca negou ter ali nascido, em que pese os saudosistas e pessimistas desta terra se utilizarem dessa afirmação negativa, que desconhecemos como nascida de Jorge Amado.
Visando transformar aquele espaço da geografia urbano-itabunense num centro cultural para Ferradas trouxeram, inclusive, um evento internacional – a XI Edição do Mercado Cultural, em novembro de 2011.
Para tanto, revitalizar a casa onde viveu Jorge Amado parte de sua tenra infância integrava o propósito. Adicionaram os idealistas transformá-la também num espaço de ações culturais concretas, onde instalado um Galpão Cultural.
Lutaram e conseguiram do prefeito Azevedo o compromisso de verem inaugurada a casa do escritor ferradense, onde só havia terreno e mato, e nela acrescer Galpão, biblioteca e museu. Não se negue: o prefeito cumpriu e a obra foi inaugurada neste sábado 28. Como também um símbolo do resgate que o idealismo almejou, com a estátua do ferradense no trevo recém-construído na entrada do bairro.
Peças trocadas II
Para lá nos deslocamos, esperando ver autoridades ao lado do povo de Ferradas, representantes da ACCODEC (a associação local) em festa todos para lembrar Jorge Amado. No entanto, visualizamos um punhado de pessoas para momento tão nobre, numa Ferradas onde muitas portas estavam fechadas como gesto mudo de repúdio.
Tudo precedido de propaganda eleitoral indevida e ilegal. Não fora o repertório brega que o mesmo veículo decidiu tocar.
Para coroamento, não podia faltar um símbolo amadiano: uma Gabriela. Que parecia em fim de carreira. Como a imagem de muitos que integram a administração de Azevedo e se faziam ali presentes.
Não temos a razão imediata, mas sabendo que onde há nome de banco há sinal de dinheiro circulando, como cidadão gostaríamos de saber quanto o Santander andou distribuindo para ter o nome na parede da casa do ferradense ilustre.
E mais: se houve autorização da Câmara Municipal para tanto. Afinal, a Casa de Jorge Amado em Ferradas é espaço público, por integrar o patrimônio cultural do município.
Como desculpa, no entanto, afirmar que a razão de exibir material de propaganda onde só apareçam mulheres (Dilma, Juçara e Acácia) está vinculada a legitimar a chapa local como força eleitoral feminina, dá para enganar alguns, mas não convence.
E não convence por uma razão elementar: não se dispensa em processo eleitoral apoio, muito menos se ele vem de imagens já vinculadas no imaginário da sociedade. Não se pode dizer que um Governador de estado reeleito e um deputado federal em terceiro mandato e ex-prefeito por duas vezes – não fora o distante mandato de deputado eleitoral – não teriam peso em sua campanha pela circunstância de serem homens/masculinos (preconceito de gênero).
Juçara está certa mesmo. Basta o peso de uma imagem que lhe outorgaram e que lhe pode ser cara: a de ausente da realidade do povo e de ser candidata imposta ao PT por ser mulher de Geraldo Simões.
– Cabôco, 50 anos na cacunda do ABC não é pouco para você!
– É, Cabôco – investe o filósofo – pelo menos você tem idade para tentar outro cinquentenário. Eu não.
– Certo que não dispensamos você por companhia, que tem vocação para Matusalém – dissemos. E prosseguimos no mote:
– O que não lhe falta é mato para percorrer.
– É, Caboco, muitos matos além! – fechou a cena o filósofo do Beco.
Só nos restava anotar mais uma. Para a segunda edição de O ABC do Cabôco.
Adylson Machado
Olimpíadas
A festa de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos tem conseguido surpreender a cada edição. Desde aquele humanizado Misha vertendo lágrimas na despedida nos Jogos de Moscou (1980) temos tido verdadeiros espetáculos de criação, resgatando a história e as tradições de cada povo.A abertura dos Jogos de Londres, na sexta, conseguiu trazer novidade, depois de imaginarmos que tudo havia se esgotado nos Jogos da China de 2008.
Marcou, na mensagem, a história da contribuição inglesa para o mundo a partir da industrialização como grande foco, não afastando a literatura e a música. Nem mesmo dispensou Mr. Bean.
Compradores em potencial
Eis o famoso Cadillac Town Sedan 1928 que pertenceu a Al Capone, levado a leilão neste domingo 28.Bem que poderia ser arrematado por algum brasileiro de casta muito “ilustre”.
Onde a isenção?
O ministro Gilmar Mendes, ainda que luminar do Direito, no plano ético não nos traduz credibilidade e isenção. O que significa dizer: decisões suas podem estar eivadas de menos defesa do Direito e mais dos interesses à sua volta.Declarações estapafúrdias e ameaças a membros de outros Poderes da República fazem-no, para nós, um ator bufão em busca de aplausos. Particularmente sabemos de quem espera aplausos, ou mesmo para quem atua no tablado.
Não fora a manifestação funcional em favor de poderosos, onde o exemplo mais imediato está nos habeas corpus para livrar Daniel Dantas da prisão (não pela concessão da ordem em si, mas pelo atropelamento ao ordenamento jurídico pátrio, ultrapassando instâncias), tem se portado em certos instantes como panfletário político-partidário.
Do ministro Gilmar Mendes não podemos duvidar nada. Mas nos faltava algo além na sua capacidade de inovar. E a revista Carta Capital traz então a última pérola do fanfarrão Minésio: recebeu dinheiro do “mensalão” do PSDB de Minas Gerais, através do mesmo Marcos Valério, que ele julgará, a partir de agosto.
Inédito
Estranha essa greve de caminhoneiros. Param para pedir o “direito” de continuar a trabalhar mais com menos descanso. A lei que os beneficia e os humaniza está sendo questionada pelos próprios beneficiados.Mais nos parece locaute, a greve dos patrões. Os que teriam de assegurar jornada de oito horas, com intervalo de descanso de meia hora a cada quatro viajadas.
Preservação
A mãe morrera logo depois do parto, deixando quatro gatinhos a miar por alimento. O leite de gado, desdobrado com água, não lhes faltava. Faltavam mamas. Que lhes foram ofertadas por Primavera, uma cadelinha poddle. Que brigava com todos que se aproximassem de “sua” ninhada.Aconteceu ali em Itororó, no início dos anos 60. Testemunhas vivas do fato. Eu e minhas irmãs Eva, Aidil e Nancy.
Diplomacia
Há uma insistência do conservadorismo nacional em criticar a política externa brasileira e em particular a atuação de sua diplomacia. O aprofundamento da aproximação com a África, Oriente Médio e a América Latina sofre na língua viperina de parcela da imprensa como nordestino em tempo de estiagem.Evidente que este país, para pensar mais em seu futuro (ainda que não se afaste em termos absolutos, inclusive pela impossibilidade geopolítica), não pode estar atrelado, sob a égide da submissão, aos ditames do interesse dos Estados Unidos.
Diplomacia e subserviência
Nossa subserviência recente, no período FHC, nos levou a absurdos como prometermos entrega da Base de Alcântara sem que mesmo tivéssemos, os cientistas brasileiros, possibilidade de lá entrar sem autorização estadunidense. A ALCA eram favas contadas, a partir de janeiro de 2003. E não se fale na vergonhosa postura de um chanceler tirando sapatos em aeroporto como se reles mortal portador de artefatos capazes de destruir o Pentágono ou a Casa Branca.Diplomacia que não perdoam
No caso recente, do golpe perpetrado no Paraguai, a diplomacia brasileira tem comido o pão que o Diabo amassou. E mesmo escrevem os arautos da conservadora elite nacional – mais afeta ao entreguismo que ao nacionalismo – de que estaríamos intervindo em assuntos internos do Paraguai, ainda que reagindo nos termos contidos nas declarações que alimentam o Mercosul.Muito diferente dos Estados Unidos (santo do pau oco, como diria vó Tormeza), que não fazem outra coisa nesse mundo a não ser promover belicosas intervenções em negócios alheios. (E estamos aqui para ajudar a não esquecer sua participação na nefanda ação na América Latina, derrubando governos eleitos democraticamente em defesa da democracia contra o comunismo, o que particularmente nos deixou um legado difícil de triste memória).
Diplomacia de lá para cá
De Cláudio Humberto não podemos esperar outra coisa além do que faz. É da ideologia dele, é compromisso dele e para com os dele. Respeitamos. Mas, até que nos seja ofertada uma explicação convincente, ficamos sem entender o por quê de o Diário do Sul publicar texto de Humberto criticando a diplomacia brasileira.Nosso espanto não decorre do texto em si. Mas porque o Diário do Sul não tem tradição de enfrentar temas polêmicos locais, estaduais ou nacionais. Muito menos temos conhecimento de que na sua editoria haja alguém que se debruce em suas páginas para lidar com o melindroso tema que é a diplomacia.
A não ser que tenha tomado essa iniciativa. O que muito louvamos.
Guerra de números I
Pesquisas de intenção de voto pululam para consumo interno, vazadas conforme o interesse da encomenda ou por quem se vê beneficiado por elas. Estudos há, em relação a reeleições, municipais em particular, de que não são os indicadores de intenção de votos o grande referencial para definir a comodidade ou não de candidato que está no poder.Os estudos analisam em torno de exemplos concretos, onde ponderado o peso e a influência de um dado pouco apresentado por muitos candidatos à reeleição: a imagem da administração na avaliação do conjunto da obra (administrativa), que pode influenciar no resultado se este indicador apontar um percentual em torno de 25% de ruim.
Isto acontecendo, ainda que na dianteira das intenções de voto, pode o “eleito” perder a eleição em consequência de como é visto o seu gerir a coisa pública.
Guerra de números II
Levantamos essa discussão – inclusive já a levamos a debate em programa de rádio do qual temos participado (o Bom Dia Bahia, comandado por Ederivaldo Benedito, na Rádio Nacional AM, aos sábados) – diante da circunstância de tomarmos conhecimento do resultado de pesquisas não levadas a registro na Justiça Eleitoral onde estão apontadas apenas as intenções de voto da estimulada, o que inviabiliza análise mais aprofundada dos dados coletados por não estarem disponíveis aqueles acima referidos.Tudo que nos tem chegado ao conhecimento gira em torno de certa vantagem de Azevedo, dele se aproximando Vane, que se encontraria empatado, ainda que na dianteira, com Juçara. Ou de que a realidade não é bem essa: Juçara lideraria, com Azevedo escorregando na folha de bananeira e Vane sem sair do lugar.
Mas, diante do esconde-esconde dos dados preferimos ficar com o raciocínio de que em andamento está uma “guerra de números” aguardando as urnas. Que passam pelo horário eleitoral no rádio e na televisão.
Campanha pela “princesinha”
Por demais louvável a iniciativa dos que convocam a comunidade uesquiana em torno da preservação da velha fobica
Certamente a Professora Adélia Pinheiro desconhecia a situação e compreenderá a mobilização em favor de um dos poucos ícones materiais da Universidade.
O pombal se foi, a planta baixa do projeto original foi alterado. Que a “princesinha” não continue a enferrujar.
Peças trocadas I
Fomos a Ferradas ver o que se passava por lá. Ainda que náuseas nos alcancem quando se trata de evento ligado à administração municipal. Não porque realizações da administração local não mereçam nossa atenção e respeito, mas por ver, em meio a homens de bem, uns tipos asquerosos e nauseantes, inexpressivas figuras, carimbados papagaios-de-pirata de eventos que possam lhes garantir uma fotografia para um álbum particular onde só resta a foto e nada de feito.Mas para lá nos deslocamos, neste sábado, porque temos acompanhado, desde meados de 2010, a atuação de alguns abnegados em defesa do resgate de Ferradas a partir do filho ilustre – que nunca negou ter ali nascido, em que pese os saudosistas e pessimistas desta terra se utilizarem dessa afirmação negativa, que desconhecemos como nascida de Jorge Amado.
Visando transformar aquele espaço da geografia urbano-itabunense num centro cultural para Ferradas trouxeram, inclusive, um evento internacional – a XI Edição do Mercado Cultural, em novembro de 2011.
Para tanto, revitalizar a casa onde viveu Jorge Amado parte de sua tenra infância integrava o propósito. Adicionaram os idealistas transformá-la também num espaço de ações culturais concretas, onde instalado um Galpão Cultural.
Lutaram e conseguiram do prefeito Azevedo o compromisso de verem inaugurada a casa do escritor ferradense, onde só havia terreno e mato, e nela acrescer Galpão, biblioteca e museu. Não se negue: o prefeito cumpriu e a obra foi inaugurada neste sábado 28. Como também um símbolo do resgate que o idealismo almejou, com a estátua do ferradense no trevo recém-construído na entrada do bairro.
Peças trocadas II
Para lá nos deslocamos, esperando ver autoridades ao lado do povo de Ferradas, representantes da ACCODEC (a associação local) em festa todos para lembrar Jorge Amado. No entanto, visualizamos um punhado de pessoas para momento tão nobre, numa Ferradas onde muitas portas estavam fechadas como gesto mudo de repúdio.
Tudo precedido de propaganda eleitoral indevida e ilegal. Não fora o repertório brega que o mesmo veículo decidiu tocar.
Para coroamento, não podia faltar um símbolo amadiano: uma Gabriela. Que parecia em fim de carreira. Como a imagem de muitos que integram a administração de Azevedo e se faziam ali presentes.
Dinheiro do Santander
Uma placa do Santander enfei(t)a a parede lateral direita na sala de entrada da casa de Jorge Amado em Ferradas, acima de cópia da certidão de nascimento do ferradense. Não está de graça.Não temos a razão imediata, mas sabendo que onde há nome de banco há sinal de dinheiro circulando, como cidadão gostaríamos de saber quanto o Santander andou distribuindo para ter o nome na parede da casa do ferradense ilustre.
E mais: se houve autorização da Câmara Municipal para tanto. Afinal, a Casa de Jorge Amado em Ferradas é espaço público, por integrar o patrimônio cultural do município.
Juçara está certa I
Melhor assumir a realidade e afastar, de logo, imagens que possam prejudicar a sua campanha. Assim, defendemos a posição de Juçara/Acácia no que diz respeito a desvincular Jacques Wagner e Geraldo Simões de sua propaganda eleitoral. Hoje mais pesadas do que chumbo lançado em piscina.Como desculpa, no entanto, afirmar que a razão de exibir material de propaganda onde só apareçam mulheres (Dilma, Juçara e Acácia) está vinculada a legitimar a chapa local como força eleitoral feminina, dá para enganar alguns, mas não convence.
E não convence por uma razão elementar: não se dispensa em processo eleitoral apoio, muito menos se ele vem de imagens já vinculadas no imaginário da sociedade. Não se pode dizer que um Governador de estado reeleito e um deputado federal em terceiro mandato e ex-prefeito por duas vezes – não fora o distante mandato de deputado eleitoral – não teriam peso em sua campanha pela circunstância de serem homens/masculinos (preconceito de gênero).
Juçara está certa II
Ocorre é que grande mesmo é o peso de qualquer candidato em Itabuna – para não dizer da região – dizer que tem o apoio de Jacques Wagner. Pior, no caso particular, dizer que o tem de Geraldo Simões, imagem desgastada e sofrível (ainda que seja injusta a afirmação, para alguns), hoje às voltas até com uma denúncia junto ao Conselho de Ética da Câmara Federal.Juçara está certa mesmo. Basta o peso de uma imagem que lhe outorgaram e que lhe pode ser cara: a de ausente da realidade do povo e de ser candidata imposta ao PT por ser mulher de Geraldo Simões.
E por falar em Olimpíadas
Porque é tempo de confraternização olímpica trazemos o tema principal da trilha de Carruagens de Fogo, de Vangelis, posto na abertura do filme que aborda a luta e determinação para superar dificuldades e alcançar vitórias. Com um detalhe particular: serviu de mote para o humorismo de Mr. Bean na abertura dos jogos de Londres, nesta sexta 27.Cantinho do ABC
28 de julho de 2012. Dia, mês e ano do Jubileu de Ouro do ABC da Noite. Fomos visitar o filósofo do Beco do Fuxico na antevéspera da efeméride histórica. Meu filho André acompanhando. Cumprimentos rolaram. E provocamos a verve alencarina:– Cabôco, 50 anos na cacunda do ABC não é pouco para você!
– É, Cabôco – investe o filósofo – pelo menos você tem idade para tentar outro cinquentenário. Eu não.
– Certo que não dispensamos você por companhia, que tem vocação para Matusalém – dissemos. E prosseguimos no mote:
– O que não lhe falta é mato para percorrer.
– É, Caboco, muitos matos além! – fechou a cena o filósofo do Beco.
Só nos restava anotar mais uma. Para a segunda edição de O ABC do Cabôco.
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Adylson Machado é escritor, professor e advogado, autor de "Amendoeiras de outono" e " O ABC do Cabôco", editados pela Via Litterarum
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