Despertos
O título remeteria a filme de terror trash. No entanto é a realidade que se elege a lixo.
No primeiro instante tudo poderia ser compreendido como reação a uma derrota eleitoral não absorvida. Falamos dos que negam o resultado de uma eleição.
Aí começa a coleta do material que não serve nem para a reciclagem.
Nem uma semana bastou para os humores negros se manifestarem. Causa espécie que a proeza ocorra em razão de um processo eleitoral realizado em Estado Democrático de Direito em estágio de consolidação democrática, ainda não ultrapassadas três décadas da superação de uma ditadura, clamada por semelhante parcela da sociedade. Aquela que não admite não vencer eleições.
As vozes variam. De inocentes úteis em busca de aparecer a figuras que deveriam dar-se ao respeito em razão do cargo que ocupam.
No primeiro caso, os bem vividos que não precisam disputar vaga no mercado de trabalho.
No segundo, figuras bizarras no exercício de suas funções, que delas declinam para ocupar espaço que não tiveram a coragem de escolher (cargo eletivo, talvez!), como o ministro do STF Gilmar Mendes.
Sua Excelência prega preocupação com o futuro do STF em razão de a presidente reeleita poder indicar/nomear até cinco novos ministros.
Do alto de sua competência em conceder habeas corpus a criminosos condenados - como o banqueiro Daniel Dantas ou o médico Abdelmassih - vem integrar o exército de fantasmas despertos com suas falas político-partidário-eleitorais esquecendo-se que integra um colégio julgador ao qual cabe a defesa da Constituição da República.
Talvez esteja a buscar reconhecimento na galeria do trash nacional. Inspirado nos velhos fantasmas que desperta.
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