Imoralidade(s) I
Nas
manchetes a aprovação, pela Assembleia Legislativa da Bahia, de pensão vitalícia para ex-governadores. Basta, para tanto, que tenha havido contribuição para a
previdência durante 30 anos e quatro anos de exercício de mandato. A sinecura
aliviará o bolso dos singularmente ‘aposentados’ com uma pensão vitalícia de 19,3 mil reais em valores de hoje.
A
maravilha possibilita, por exemplo, que alguém tenha contribuído com o
equivalente a um salário mínimo durante 26 anos e passe a perceber 19,3 mil, desde que tenha exercido mandato de governador nos últimos quatro anos.
Para
não ter como vergonhosa a libertinagem com dinheiro público gostaríamos de ver
todos os beneficiados recusando a sinecura.
Até
porque todos eles dela não nunca precisaram.
Imoralidade(s) II
A
revista Carta Capital publicou matéria sobre o saco sem fundo que gera servidores com milionárias remunerações na
USP. Na vetusta instituição há cerca de 2 mil funcionários recebendo acima do teto de 20,6 mil reais.
Em meio a elas, aposentadorias milionárias, onde o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, beneficiário
desde os 38 anos de idade.
FHC tem hoje 83 anos (nasceu em 18 de junho de 1931)
e recebe, atualmente da USP, 22 mil reais, proventos que ele tem como “razoáveis”,
em declaração a Folha de São Paulo na segunda 24.
Por
lá, dos cofres da USP, há quem receba 60,2 mil como aposentadoria.
Imoralidade(s) III
A
magistratura quer auxílio-moradia. Ou seja, dinheiro público para 'complementar a renda' salarial. (Há, inclusive, quem já pretenda 'auxílio-educação', para 'ajudar no pagamento de mensalidades escolares).
O trabalhador comum, que perceba um salário
mínimo, tem que pagar seu aluguelzinho.
Imoralidades(s) IV
Desvios de recursos através de superfaturamento de obras públicas...
Há – assim o vemos – outras formas de desvios de recursos públicos. Ainda que pautadas como legais.
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