A realidade traduziu a quantas anda, em dimensão quantitativa - porque qualitativamente não há como ser avaliada - o que representa de mais retrógrado em ideário cívico nesta contemporaneidade brasileira. A expectativa por perceber a amostragem do reacionarismo mais canhestro nestas terras de "são saruê' nos trouxe o quão ridículo se tornou o desejo de uns poucos pedindo uma intervenção militar para solucionar o 'caos' em que vivemos (na cabeça deles).
Clamantes por uma ditadura militar - que envergonhados dizem não querer - saíram às ruas no sábado, reeditando uma "marcha" que o país pretende esquecer. Não por ela, mas pelos desdobramentos dela.
Particularmente simbólica ao extremo a ‘marcha da família’ versão 2014, que buscava no presente a reedição do passado há 50 anos.
Em Natal-RN. Reuniu nove pessoas, donde 8 militares da reserva do Exército e um estudante de medicina de faculdade particular (do G1 RN). O abraço, que alcançou uns poucos metros da grade da circunscrição do Serviço Militar, melhorou em muito a cena patética.
Em Natal-RN. Reuniu nove pessoas, donde 8 militares da reserva do Exército e um estudante de medicina de faculdade particular (do G1 RN). O abraço, que alcançou uns poucos metros da grade da circunscrição do Serviço Militar, melhorou em muito a cena patética.
(Foto: Fred Carvalho/G1)
Em Recife foram 6 os participantes (primeira foto). Uma outra, mais autêntica - que se dizia 'alternativa' - , na região do Ibirapuera, em São Paulo, amealhou 7 dos 7 mil convocados pela rede Segunda foto). No Rio de Janeiro 150 combatentes em defesa da intervenção militar já. Em São Paulo chegou a 500.
Foto: Ed Wanderley/ DP/ D.A press
(Foto: Tatiana Santiago/G1
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