Credibilidade no que anda escrevendo a revista Veja há muito foi para o ralo. Utilidade somente para produzir factóides que alimentem discursos e interesses político-eleitorais. Quando se apura nada é encontrado. Não custa lembrar do 'grampo sem áudio' e quejandos.
Mas por a cabeça na guilhotina, como o faz esta semana, em flagrante jogo eleitoral, em desesperada tentativa de refrear uma candidatura em crescimento às vésperas do pleito, apresentando-se como um Midas de poder imensurável capaz de eleger Aécio e derrotar Dilma, foge ao raciocínio lógico.
Algo grandioso está em jogo.
Lendo as informações de Luiz Nassif fica fácil de entender. É desespero mesmo, de quem se afogou e tem o último fôlego para forçar o braço para fora d´água pedindo socorro.
A última tacada de Fábio Barbosa e da Editora Abril
SEX, 24/10/2014 - 15:03
ATUALIZADO EM 24/10/2014 - 15:06
O amigo liga em pânico: “A imprensa vai acabar com a democracia no Brasil”. Respondo: “É a democracia que vai acabar com a imprensa e implantar o jornalismo”.
A aventura irresponsável de Veja – recorrendo a uma matéria provavelmente falsa para pedir o impeachment de um presidente da República - não se deve a receios de bolivarianos armados invadindo a Esplanada. Ela está sendo derrotada pelo mercado, pelo fato de que, pela primeira vez na história, a Internet trouxe o mercado para o setor fechado, derrubando as barreiras de entrada que permitiram a sobrevida de um jornalismo anacrônico, subdesenvolvido, a parte do país que mais se assemelha a uma republiqueta latino-americana.
É um caso único, de uma publicação que se aliou a uma organização criminosa - de Carlinhos Cachoeira - e continuou impune, fora do alcance do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.
A capa de Veja não surpreende. Há muito a revista abandonou qualquer veleidade de jornalismo.
Acusa a presidente da República Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de conhecerem os esquemas Petrobras com base no seguinte trecho, de uma suposta confissão do doleiro Alberto Yousseff:
- O Planalto sabia de tudo - disse Youssef.
- Mas quem no Planalto? - perguntou o delegado.
- Lula e Dilma - respondeu o doleiro.
Era blefe.
Na sequência, a reportagem diz:
“O doleiro não apresentou - e nem lhe foram pedidas - provas do que disse. Por enquanto, nesta fase do processo, o que mais interessa aos delegados é ter certeza de que o depoente atuou diretamente ou pelo menos presenciou ilegalidades”.
Na primeira fase da delação premiada tem-se o criminoso falando o que quer. Enquanto não apresentar provas, a declaração não terá o menor valor. E Veja tem a fama de colocar o que quer nas declarações de fontes.
Ligado ao PSDB do Paraná, o advogado de Yousseff desmentiu as informações. Mas não se sabe ainda qual é o seu jogo.
As apostas erradas da Abril
...".
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Da redação do blog: leia a íntegra em http://jornalggn.com.br/noticia/a-ultima-tacada-de-fabio-barbosa-e-da-editora-abril
A propósito da bala de prata da Veja, ainda que inconsistente, como observa Nassif em seu texto, o Muda Mais trouxe o seguinte, a partir do advogado do Yousseff:
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