sábado, 25 de outubro de 2014

Extertores

Do golpe
O Jornal Nacional de ontem, sexta, não repercutiu a capa da revista Veja. Sabia que Dilma Rousseff entraria de sola dentro do debate que ocorreria mais tarde.

No entanto, ainda que o TSE tenha decidido por proibir a utilização da nefanda capa como propaganda eleitoral, o seu conteúdo foi utilizado pelo Jornal Hoje deste sábado.

A barca furada lança o sistema Globo, com sua televisão na proa, no buraco sem fundo em que se lançou a Veja. Esta (como registramos em postagem anterior) se encontra no desespero. Aquele (sistema Globo), ao assumir remos do mesmo barco, sinaliza idêntica preocupação.

Em que se fiar
No entanto  e escrevemos antes do anúncio das últimas pesquisas de intenção de votos  pode estar em curso uma articulação que permita o verdadeiro tiro e a legítima bala de prata: uma fraude eleitoral a partir da manipulação do programa de votação eletrônica.

É essa a bala de prata em que confia o sistema Globo.

Particularmente (repetimos) não confiamos na urna eletrônica brasileira pela simples circunstância de não permitir recontagem/conferência dos votos.

Daí porque nossa dúvida permanece. Esperamos estar errado. Mas não duvidamos de resultado adverso para Dilma Rousseff se as pesquisas apresentarem diferença em torno de 5% para a candidata à reeleição. Se ficar no empate técnico a mutreta estará definida.

A propósito, descolamos dois textos no sítio Jornal GGN, destacando, de um deles, o seguinte:

"A fraude na era eletrônica
Vamos supor que estivesse em curso, no Brasil, alguma tentativa de fraudar as eleições. Como seria?
Teria que se valer de um quadro eleitoralmente equilibrado. Temos.
Na véspera da eleição, terias que ocorrer algum fato novo que "explicasse" eventual reviravolta do candidato da oposição. Poderia ser a indicação de um Joaquim Barbosa para Ministro da Fazenda? Alguma denúncia nova, sobre a qual se fizesse enorme alarido?
Depois, teria que ter o controle sobre pontos chave do sistema eletrônico.  A volatilidade dos votos, nessas eleições encobriria eventuais golpes e as ondas captadas pelas pesquisas poderiam ser potencializadas nos lugares certos.
Obviamente estamos falando em tese, com uma visão nitidamente conspiratória.
Mas, digamos que em pontos chave dos desenvolvedores do sistema de votação existissem empresas no mínimo suspeitas, A matéria O histórico de favorecimento e irregularidades nas licitações das urnas eletrônicas  sobre as licitações no TSE mostra um quadro bastante confuso.
Ficaria mais confuso se se levantassem os novos controladores dessas empresas.
Uma das líderes é a Módulo, empresa tradicional que trabalha no segmento de segurança desde os anos 90.
Recentemente, ela foi adquirida por Sérgio Thompson Flores. Quem é ele?
Funcionário público de carreira, nos anos 90, ele foi beneficiado pelo BNDES de Fernando Henrique Cardoso com consultoria na área de privatização. Ganhou dinheiro e sede de sangue.
Depois disso, meteu-se em várias embrulhadas sempre buscando a bala de prata, a grande jogada. Jamais se contentou com o trabalho normal de fazer crescer sua empresa.
Aliou-se a Luiz Fernando Levy, da Gazeta Mercantil, e tentou um golpe para assumir a empresa. Depois, meteu-se em rolos com Tanure, que adquiriu a Mercantil. Mais tarde, passou a prestar serviços a Daniel Dantas, do Opportunity, Na auditoria realizada na Brasil Telecom, depois que saiu das mãos de Dantas, Thompson Flores aparece em inúmeras reuniões com Humberto Braz, o executivo operacional junto à mídia.
Quando começou a febre do etanol, montou um fundo de investimento sediado em Londres, captou dinheiro de incautos para um projeto amalucado de comprar usinas antigas em regiões economicamente inviáveis. Quebrou.
Depois disso, adquiriu a Módulo. Qual sua intenção? Desenvolve-la sem balas de prata? Um empresário que passou a vida tentando a grande tacada tentando agora uma carreira convencional?
A segunda empresa-chave das apurações é um rolo interminável. É do mesmo grupo que controlava a empresa anterior, entrou em nome de parentes e, durante algum tempo, teve participação acionária de Wilson Nélio Brumer, atualmente caixa de campanha de Aécio Neves.
Pode ser coincidência, teoria conspiratória. Mas seria medida de prudência se a Abin e a Policia Federal colocassem seus técnicos para uma auditoria completa e um acompanhamento do sistema antes da apuração."
De estarrecer, caro leitor, que a empresa que controla o programa do TSE para a urna eletrônica seja propriedade de alguém vinculado (e beneficiado) pelos tucanos. 

Nada mais, nada menos que o Sr. "Sérgio Thompson Flores,... beneficiado pelo BNDES de Fernando Henrique Cardoso", que prestou serviços a Daniel Dantas etc.

O outro texto oferta as evidência da possibilidade concreta de fraude, pela manipulação do programa, já inserido no próprio processo:

"O TSE e a descoberta do programa de fraude nas urnas eletrônicas

Jornal GGN - Há menos de três meses, um jovem hacker recém formado pela Universidade de Brasília acessou o sistema das urnas eletrônicas no TSE e descobriu, entre 90 mil arquivos, um software que possibilita a instalação de programas fraudados: o “Inserator CPT”. A ação foi planejada pela CMind (Comitê Multidisciplinar Independente), formado por especialistas em tecnologia.
A advogada Maria Aparecida Cortiz, que participa do grupo, articulou a estratégia dentro do Tribunal Superior Eleitoral, representando o PDT, depois que o presidente da Corte Dias Toffolli anunciou que não abriria edital para testes nas urnas das eleições 2014. “Não vai fazer teste? Então vamos por um hacker lá dentro para descobrir o que tem de errado”, disse em entrevista ao GGN.
Cortiz descobriu outra brecha no sistema: além do Inserator, o programa comandado pela empresa Módulo Security S/A – conforme relato do GGN a única proprietária do serviço por 13 anos com contratos irregulares – é transmitido de Brasília para os estados por meio da insegura rede da Internet.
As denúncias de irregularidades foram enviadas ao TSE em uma petição. Entretanto, a petição não virou processo e foi arquivada por um juiz da Secretaria de Informática. Além da omissão do próprio ministro Dias Toffoli, a advogada ainda denuncia o desaparecimento de quatro páginas do documento. 'É o crime perfeito. O réu julga suas próprias ações', conclui.
Leia a entrevista completa:"
...
Eis a íntegra dos textos (basta clicar em cima) para acesso do leitor:

 http://jornalggn.com.br/noticia/como-se-montam-as-fraudes-eleitorais e 

http://jornalggn.com.br/noticia/o-tse-e-a-descoberta-do-programa-de-fraude-nas-urnas-eletronicas


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