Vai ficando flagrante que o candidato Aécio Neves tem dificuldade para debater no plano do confronto de ideias as proposições de seu PSDB e do PT.
Uma amostra disso foi a entrevista/debate entre Armínio Fraga (anunciado Ministro da Fazenda de Aécio) e Guido Mantega (ministro de Dilma), na Globo News, onde o guru tucano 'apanhou' da realidade a ponto de a revista Financial Times dizer que Armínio foi uma decepção.
Aliás, não fora a demonização que alcança o PT em razão de uma constante e permanente atuação da mídia, por si só, o sucesso do Governo Federal obtido em inúmeras áreas (centenas de escolas técnicas, dezenas de universidades federais, pesquisa, o Mais Médicos, construção de barragens, ferrovias, refinarias e estaleiros etc., além dos programas sociais e consciente atuação em defesa do salário mínimo e das conquistas obtidas pela classe trabalhadora etc. etc. etc.), aliada à péssima comunicação do Governo (que nunca mostrou o que fazia, tanto que muita coisa o povo só está sabendo através do programa eleitoral) a simples comparação com o período de FHC (último espelho tucano governando o Brasil) tudo estaria decidido no primeiro turno.
Entenda-se a dificuldade de Aécio. Então preferiu (ou foi orientado) buscar o debate sob viés moral como se fosse paladino ou vestal da moralidade. Tendo o telhado de vidro que tem não deveria se surpreender com o que vai encontrando.
No entanto, assim nos parece, o caminho escolhido pode até dar certo, mas caminha para um tiro no próprio pé.
Então sai pela tangente fazendo o papel de brucutu da deselegância, partindo para um vocabulário que não compete a um debate político.
O detalhe é que, cada vez que provocar, vai encontrar resposta. E mais 'verdades' escondidas.
Ao provocar a candidata Dilma Rousseff no debate na Band, quando esta o acusou de nepotismo, por nomear parentes para o governo de Minas, exigiu, apoplético, distante, no entanto, da retórica de Cícero, a que a adversária citasse nomes.
Deu a deixa para a rede. Hoje circula a seguinte lista. Basta conferir o site do Diário Oficial do Estado de Minas Gerais.
Que pode sair do ar, como ocorreu com o do Tribunal de Contas do Estado, para onde Dilma orientou o eleitor a procurar em torno da vexatória situação das contas de Minas e de 'cositas outras' como má aplicação de recursos em saúde e educação.
Mas, para que o leitor não imagine que estamos blefando, eis a relação que circula na internet, como nome, parentesco e cargos, que pode assegurar ao eleitor a certeza de que Aécio pode não aumentar o desemprego no país, mas garantirá emprego para muitos parentes:
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