DE RODAPÉS E DE ACHADOS
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O show das meninas
Alckmin caiu na esparrela. E posou fazendo
crítica ao racionamento.
Aproveitando que político não perde oportunidade para
aparecer em fotografia com o ‘povo’ as meninas utilizaram-se do ‘gosto’ de
Alckmin e inverteram a situação, criando uma propaganda negativa para a candidatura com o próprio candidato.
Utilizando-se justamente do ponto mais sensível (e omitido) por que passa hoje São Paulo: o racionamento, negado por Alckmin.
O jovem Lula
A militância do PT perdeu o bonde da História. Não cresceu na proporção em que o partido avançou,ocupando espaços e cargos de governança e ampliando sua base parlamentar Houvesse acompanhado o processo em que se inseriu e hoje o partido seria
imbatível em números, caminhando para um PRI mexicano. Não que isso seja
virtude.
Mas, tudo o ora afirmado deriva do abandono a que o próprio PT deu aos
que chegavam. Imaginou-se absoluto quando no poder.
Faltava às novas gerações uma liderança que as convencesse. E, mais que isso, em quem pudessem confiar.
Ao convocar os indecisos à luta Lula provocou a
sua militância, trazendo-a ao embate de idéias, destacando as conquistas
sociais dos últimos anos diante das que defendem o estado mínimo como solução.
Nenhum outro partido possui uma voz com a força de Lula. É, inegavelmente, não a mais expressiva
liderança do partido, e sim o mais jovem dos militantes petistas.
A única voz, hoje, capaz de mobilizar as novas gerações.
Mau exemplo
O médico José Henrique, por volta das 10h45min, chegou para votar, na seção 22 localizada no prédio General Osório, no bairro Conceição, em Itabuna, munido de uma autorização judicial para não enfrentar a fila, uma vez que estava de plantão.
No entanto, não portava documento de identidade que o identificasse. O que é exigido por lei e da exigência não escapa o vil mortal que se aventure a tanto.
Foi autorizado pela coordenação a exercitar o direito de votar.
Por mais razões que tivesse o médico, votar sem apresentar o documento de identidade exigido por lei cheira a privilégio.
E tratando-se de uma expressão política e social de Itabuna faltou-lhe a grandeza de dar o exemplo que dele se esperava.
Bom exemplo
Em Salvador, o candidato Paulo Souto esqueceu o documento de identidade com foto. Foi impedido de votar.
Buscou o documento em casa.
Bom exemplo. A ser seguido por Dr. Zé Henrique.
Da Democracia que conquistamos
Mau exemplo
O médico José Henrique, por volta das 10h45min, chegou para votar, na seção 22 localizada no prédio General Osório, no bairro Conceição, em Itabuna, munido de uma autorização judicial para não enfrentar a fila, uma vez que estava de plantão.
No entanto, não portava documento de identidade que o identificasse. O que é exigido por lei e da exigência não escapa o vil mortal que se aventure a tanto.
Foi autorizado pela coordenação a exercitar o direito de votar.
Por mais razões que tivesse o médico, votar sem apresentar o documento de identidade exigido por lei cheira a privilégio.
E tratando-se de uma expressão política e social de Itabuna faltou-lhe a grandeza de dar o exemplo que dele se esperava.
Bom exemplo
Em Salvador, o candidato Paulo Souto esqueceu o documento de identidade com foto. Foi impedido de votar.
Buscou o documento em casa.
Bom exemplo. A ser seguido por Dr. Zé Henrique.
Da Democracia que conquistamos
Extraímos da Agência Brasil, do texto de Iolanda
Lourenço, dados que bem dimensionam a magnitude de uma eleição no Brasil,
considerando este 2014, quando em disputa cargos de deputados estaduais, deputados
federais, senadores, governadores e presidente da República, a partir de dados
do Tribunal Superior Eleitoral.
De imediato, o universo de eleitores aptos ao
exercício do voto, que alcança 142.822.046 eleitores, donde 52,13% são mulheres
e 47,78% homens, que comparecerão as 534 mil urnas distribuídas por 3.033 (um juíza
para uma delas) zonas eleitorais no país e no exterior (354 mil eleitores que só
votam para presidente, espalhados em 135 cidades espalhados por 89 países,
levando em consideração que, mesmo aptos, em países com menos de 30 eleitores
não têm urnas), onde escalados em torno de 22 mil servidores da Justiça
Eleitoral.
Na disputa deste domingo serão eleitos 27 senadores
(um de cada estado e do Distrito Federal), 513 deputados federais, 1.035
estaduais e 24 distritais e eleição, ou garantia de segundo turno, para 27
governadores (disputados entre 176 candidatos) e presidente da República
(disputados por 11).
7.140 candidatos disputam as vagas para Senado e
7.140 a uma das vagas para deputados federais, 17.010 as de deputado estadual e
1.028 as de deputado distrital.
Mais de 21,6 milhões votarão pelo sistema
biométrico (15,18% do eleitorado) em 764 municípios distribuídos por todos os
estados e do Distrito Federal.
Finalmente, 2,4 milhões de brasileiros
trabalharão como mesários (há os que não comparecem), dos quais mais da metade
se oferece para o mister, espalhados pelos 5.570 municípios brasileiros e
cidades dos 89 países onde é possível o exercício do voto.
Dados significativos de uma eleição que muitos
não levam a sério, outros buscam manipulá-la e – o mais interessante – parcela sonha
em inverter o processo, como na charge de Henfil traduzindo o sonho das elites ‘administradas’ no
regime implantado com o golpe civil/militar, que alguns gostariam de ver em
ação.
Repetindo 2010
Mantido o ensaio iniciado a pouco mais de duas
semanas da eleição é perceptível que o fenômeno Marina Silva o foi enquanto midiático.
Quando exigido em sua dimensão política – domínio e substância nas propostas –
não se sustentou.
Desta forma, mais uma vez, a mídia exerceu o
papel de partido de oposição diante da ‘oposição fragilizada’, fugindo do
compromisso ético de informar, preferindo propagandear.
Não se negue que tal proceder obteve sucesso no
início. No entanto, a realidade fática – deixada ao largo da informação – falou
mais alto.
Pelo menos até agora.
Por outro lado, mantido ou não o viés do interesse da mídia tende a repetir Marina Silva a função que desempenhou em 2010, que lembrou a Heloísa Helena, em 2006: garantir segundo turno e sobrevida ao PSDB.
Quem tem aquilo tem medo
“Existem situações em que até os idiotas perdem a
modéstia”, afirmou-o Nelson Rodrigues – lembrado por Ricardo Kotscho em seu “balaio”, ao se referir às diatribes de Levy Fidélix em debates de campanha, mais
especificamente àquele da Record.
Não custa afirmar, no entanto – à luz da comedida atuação do candidato depois da iniciativa do Ministério Público de investigar sua postura homofóbica como incitamento à violência – que quem tem aparelho
excretor tem medo.
Revisão
Finda a campanha – e considerando a
participação de candidatos em debates televisivos – surge a oportunidade de abrir
a discussão em torno dos critérios adotados para que alguns tenham acesso ao
debate e outros não.
Os denominados nanicos são avaliados não pela
condição de – democraticamente – exporem suas idéias, mas pela participação que
tenham no Legislativo. Ou seja, quem tem representação (elegeu) no Congresso
está habilitado; quem não conseguiu emplacar um mísero deputado, não.
Partindo da premissa de que o debate pressupõe
disputa de idéias difícil fica entender que candidatos com pontos de vista
sedimentados (ainda que muitos possam não concordar com eles) cedam lugar a
reacionários pura e simples.
A participação – dentre os que participaram dos
debates – de Levy Fidélis e de Pastor Everaldo não trouxe a menor contribuição ao ‘debate’,
tão dispensável o que expuseram, enraizado apenas no que há de lamentavelmente retrógrado
na sociedade.
O melhor dos pequenos
O melhor dos pequenos
Dos candidatos Luciana Genro tornou-se a melhor
surpresa. Oportuna, portanto, a desistência de Randoph Rodrigues.
Tratamento diferenciado
Não se discute que a imprensa que se assume
comprometida com a oposição diante da “oposição fragilizada’ como disse aquela
moça, chamada Judith, da Folha de São Paulo, em 2010, cumpra o seu papel de
esconder o que tucanos/PSDB/DEM/PPS e quejandos fazem de malfeito.
Singular é a atuação da Polícia Federal. No quesito vazamento só o faz quando interessa à oposição. Por exemplo, marcou o depoimento de José Serra, sobre o escândalo/propinoduto dos trens e do metrô de São Paulo para depois da eleição; já o que diz em depoimento Paulo Roberto e Yousseff é repassado/vazado imediatamente para a imprensa. Antes da eleição.
Em caso de segundo turno será uma festa!
Jogando a toalha?
Para os que conhecem a forma de combate da Globo
em defesa de seus interesses, quando esquece o jornalismo e exercita o
ativismo, só uma explicação para não haver editado o debate que promoveu na
quinta entre os presidenciáveis: jogou a toalha.
Sabe que enfrentar o inexorável mais diluiria sua
imagem perante o que lhe resta de telespectadores.
Irritou-se
Aécio Neves, no debate na Globo, reagiu à
indagação de Luciana Genro trazendo para o terreno pessoal o que é do
conhecimento público.
Não aguentou o tema aeroporto.
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