E leituras
Caso fosse mostrado resultado do primeiro turno, pelo viés da autoestima –
em nível de contribuição para o segundo turno – certamente
quem melhor se saiu foi o eleitorado de Aécio Neves. Catapultado de um inglório
terceiro lugar nas pesquisas para o vencedor da disputa com Marina Silva para
enfrentar Dilma Rousseff.
Observando as primeiras pesquisas para o segundo,
a do Instituto Veritá, realizada entre os dias 6 e 8, de logo apontou Aécio com
54,8% dos votos e Dilma com 45,2%, e a do Instituto Paraná, também entre 6 e 8 –
a pedido da revista Época – trouxe, em votos válidos, 54% para Aécio e 46% para
Dilma.
Aécio Neves naturalmente exultou. E para agitar a
militância divulgou o resultado no programa eleitoral.
No mesmo dia em que Ibope e Datafolha divulgaram
suas pesquisas, colhidas os dias 8 e 9, que apresentaram, em números válidos, Aécio
com 51% e Dilma com 49%, tecnicamente empatados.
Não faltou quem se aproveitasse do fato para
mostrar que Aécio despencou 8 pontos em 1 dia, levando em conta os 4 perdidos pelo tucano e os 4 ganhos pela petista.
Mais que uma questão de leitura e da euforia de cada um lá vão os institutos de pesquisa exercitando seus 'dotes'.
Mal começou a propaganda eleitoral. A mesma que lançou Marina para o papel de coadjuvante quando os programas começaram a ser comparados.
Resta saber se a paixão e o ódio ao PT e o preconceito de FHC contra os nordestinos farão a diferença,
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