De caminhadas e de programas eleitorais
Desapareceram os comícios. Faziam a festa das campanhas eleitorais. Era o assunto das conversas. Os oradores revezavam-se e muitos tornaram-se famosos. Tradicionalmente, terminado o evento, os correligionários levavam o candidato à sua casa em meio a palavras de ordem e foguetório.
Já àquela época nem sempre uma caminhada traduzia vitória. Muitas impressionavam, mas não convenciam as urnas.
Hoje, em parte considerável dos municípios país a fora (Itabuna entre eles) os programs de rádio e de televisão ocupam o espaço dos velhos comícios. Estes só têm uma utilidade, quando acontecem: contribuir para uma fotografia, tirada de modo a favorecer a propaganda eleitoral.
Não dispomos de investigação que confirme a eficiência de programas eleitorais e caminhadas. Aqueles porque muitos não os dispõe na telinha (em nível de televisão, a antena parabólica divulga o de outras plagas); estas, continuam a servir mais à propaganda que à aferição da realidade. Especialmente quando o candidato dispõe de alguma máquina administrativa e através dela "convoca" os subordinados a uma participação "espontânea".
Com nossos botões ficamos a imaginar até onde funcionam caminhadas e programas eleitorais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário