domingo, 30 de setembro de 2012

Amostra do que vem em DE RODAPÉS E DE ACHADOS

Apareceu!
Aécio Neves (muito raro neste espaço) disse ser Lula um “líder de facção”. Não falta quem o tenha como “líder de ficção” tamanha a inexpressividade de sua atuação no Senado.

O Gilmar não gostou
O ator José de Abreu foi notificado judicialmente por Gilmar Mendes por tê-lo chamado em seu twitter de “Gilmar Dantas”.
Com a mesma expressão também assim o chamam, ou chamaram, ao vivo, em TV aberta e fechada, comentaristas da Globo e Globo News. E o Noblat também o fez em seu blogue.
O ministro está vocacionado a distribuir farinha no ventilador.

....

Especulando I
O helicóptero do governo pousou na CEPLAC, antes de o governador Jacques Wagner se deslocar a Itabuna para inaugurar uma unidade policial. As razões de escolher a CEPLAC teriam sido em razão da segurança.

Também atenderiam os requisitos protetivos a sede do 15º Batalhão ou mesmo o aeroporto Tertuliano Guedes de Pinho, visto que estes espaços suportam tranquilamente o pouso de um helicóptero e a segurança propriamente dita estaria a cargo do aparato militar que o acompanhou.

Até aí, alguns dirão, que pretende especular neste vazio este um escriba com pouca coisa a escrever.

Especulando II
Matéria veiculada em O TROMBONE, de quarta 26, sinaliza caminhos e conversas que estariam ou poderiam estar em andamento sob o sugestivo título “Clima de reconciliação entre PMDB e PT agita eleição em Salvador”, onde explora a expressada simpatia de Mário Kértesz (candidato do PMDB) pelo prefeiturável do PT, em eventual segundo turno, onde diz que “seu” partido sentará com os dois candidatos que passarem para o turno final.

Essa singularidade (de o PMDB sentar com os dois candidatos) também é fala de deputado estadual da legenda, que assegura ser ACM Neto o preferido da maioria da legenda em termos de bancada estadual.

A mesma matéria de O TROMBONE insinua a existência de entendimentos iniciados, que teriam se originado do próprio governador Jacques Wagner.

Especulando III
Ao largo das insinuações trazidas pelo texto surgiram neste especulador (não financeiro) algumas indagações:

1. Por que pousar na CEPLAC quando outros espaços havia (inclusive aquele da Los Pampas, onde o governador já desceu uma vez)?

2. Conversou Jacques Wagner com alguém por lá?

3. Com quem conversou? A sós ou não?

3. Se houve conversa o assunto girou em torno de amenidades ou de política?

4. Se de política teria o tema alguma referência com as especulações em torno de apoio do PMDB no segundo turno em Salvador?

Especulando IV
Ora, dirão muitos, o que tem a ver uma coisa com outra? Talvez nada. Mas, nos meandros da política, que se faz de acordos em torno de interesses vários, predominantemente em defesa do poder, um detalhe chama a atenção deste especulador: sob regência de quem a superintendência regional da CEPLAC. Desdobrando, quem detém o comando da indicação.

Afastada esta ponderação, outra nos surge. Poderia alguém, que dependa da influência do Governador junto ao Governo Federal, pretender retorno a cargo do mesmo nível que já ocupou?

Especulando V
Não fora isso, para continuar especulando, frustrada a eleição do candidato do PMDB em Salvador, que seria importante vitrine para 2014, outros acordos poderiam surgir. Como, por exemplo, uma senatoria em 2014.

De imediato, um Ministério pode ser o ponto de convergência e de união entre os que se encontram em conflito até este instante.

Não nos esqueçamos que a Bahia anda com um paraense atravessado na garganta, por indicação de um paranaense, fato que afeta diretamente esta região. Daí seria razoável um baiano ocupar o Ministério da Agricultura.

O Ministério ao qual se subordina a CEPLAC, que ora desenvolve projetos que podem dar visibilidade nacional e internacional.

Especulando VI
E não nos esqueçamos que a reeleição de Dilma já começou a ser tratada. Com a sedimentação de uma aliança com o PMDB. O que pode estar acontecendo também na Bahia.

Por lá, presidência da Câmara e do Senado com o PMDB mostram o que representa para o projeto do PT manter e aprofundar a aliança com o PMDB.

O grupo palaciano do partido onde está Geddel articula para 2014. E mais adiante.

Especulando VII
Ponderando, ainda que o baiano tenha cacife suficiente para manter-se onde está, não vemos em Geddel Vieira Lima força suficiente para enfrentar a cúpula do PMDB e mesmo um governo que o abriga com cargo (e que pode promovê-lo) apoiando, em uma eleição de peso (como a de Salvador), um adversário que não só está caindo em frangalhos (DEM) como tem um candidato “valentão” que ameaçou com uma surra um Presidente da República.

Não vemos Geddel Vieira Lima com vocação para Dom Quixote.

Desdobramentos locais
Por aqui, caso tenha sucesso o desgaste que Geraldo Simões tenta provocar em Vane e isso venha a assegurar a reeleição de Azevedo, estando Geddel com o governo certamente levará para a base de Wagner o prefeito Azevedo “do PMDB”.

Para Azevedo lutar contra as forças governamentais como mera expressão regional de um DEM caindo aos pedaços melhor a aliança. Pela nova filiação.

Jacques Wagner está enxergando. Não foi à toa Ministro das Relações Institucionais ao tempo do primeiro governo Lula.

Nesse viés, perdendo o PT itabunense a eleição não perde o governo o controle do município. Quem perde a eleição mesmo é Geraldo Simões.

Barbas de molho
Caso as especulações e o desdobramento acima refletidos venham a ser concretizados quem deve botar as barbas de molho é o deputado Geraldo Simões. Especialmente se o prefeito Azevedo vir a se reeleger. Como muitos sabem, e aqui já escrevemos, Jacques Wagner não anda nada satisfeito com a forma como Geraldo tem agido nestas eleições.

Aí seria mel com mamão: Geddel Vieira Lima (que nunca esqueceu as vaias recebidas em Ilhéus) e Jacques Wagner (que não esquecerá a desobediência e tende a perder a confiança no companheiro, que busca rumos próprios, como contrariar o líder na escolha de senador ou de definir candidatura a prefeito etc.) estariam unidos por um objetivo comum.

O leitor que agora especule.

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