Aguarde
Retornamos ao teclado neste preciso instante. Estávamos viajando. Perdoe-nos o leitor não termos avisado. Circunstâncias nos levaram à circunstância. Mas o retorno ainda se dá no calor da emoção de uma partida de futebol como tantas outras, mas que exigia resultados para que sustentássemos – os brasileiros todos – a concepção de que somos imbatíveis, quando provocados.
Antes de retomarmos nosso escrever gostaríamos de lembrar quão 'augustos' somos (dirigentes, em particular): Barbosa – vítima histórica daquele Urugai 2 x 1 Brasil, em 1950 - foi impedido de entrar e cumprimentar os jogadores convocados para a Copa de 1994, na Granja Comari (veja, revisor, esse Comari!), pelo próprio Parreira – que o tinha como 'azarado'.
Cafu tentou conversar com os 'meninos' depois do Brasil 1 x 7 Alemanha e foi impedido pelo próprio Presidente da CBF, o ínclito Marin!
Tantos anos entre um fato e outro. Barbosa, um jogador que defendeu a seleção, impedido de visitar os colegas mais novos. Como Cafu, recente levantador do troféu.
Antes de comentar o que anda acontecendo (e o que está por acontecer) fiquemos como a alegria de tê-lo lendo este espaço.
Não pense o leitor que o mundo acabou. A reviravolta está a caminho... quando percebermos que uma rede de televisão não pode exigir que vejamos o jogo de futebol depois que apresente sua novela... que empresário deixe de ter o controle sobre o jovem que surge em nossos campinhos de várzea... que descubramos – para terminar por aqui – que não somos idiotas!
E deixarmos de comprar a camisa de nosso time enquanto estampar propaganda de quem não tem nada com futebol.
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