Que fizestes!
Ao bater a porta de saída – 11 anos antes do tempo
que lhe estava fixado – o ex-ministro Joaquim Barbosa voltou a jogar/falar para
a plateia. A sua plateia! Discursou
exaltando – em indiretas (injustas) – a que o sucessor seja “um estadista”
quando falando a jornalistas na simbólica saída do Tribunal.
Feriu seus pares –
mais uma vez com a deselegância que lhe tem sido habitual – quando frisou que o
STF “não é lugar para pessoas que chegam com vínculos a determinados grupos de
pressão”.
Certamente a resposta mais precisa sobre o que disse
o ex-ministro tenha ficado a cargo de um de seus ‘votos de confiança’ na AP
470, o ministro Marco Aurélio Mello, que comemorou a assunção da presidência por
Ricardo Lewandowski para resgatar os “valores do tribunal”, Afinal – disse ele –
“Estamos numa quadra em que precisamos resgatar valores da liturgia desta
chefia”.
Dúvida não deixa Mello em relação a quem fez perder
a “liturgia desta chefia”.
Ao sair Joaquim Barbosa provocou. E pelo desrespeito
deve ter lido/ouvido o que não queria. Tinha ele mais 11 anos para aprimorar a ‘liturgia’.
O que fez no pouco tempo em que presidiu o STF foi estampar uma dimensão humana
nada cordata, nada condizente com a dimensão do que representava.
Não falta quem o aplauda. Até quando não sabemos.
Por mérito – a única referência que legará aos seus biógrafos – o fato de ter sido relator do ‘mensalão’. Disso
não passará: de relator do mensalão.
E quando descobrirem o que fez como
relator da AP 470 muito pouco restará à biografia de Joaquim Barbosa. Certamente – mais certo
– não escapará do papel de manipulador de um processo em que quis fazer política,
para agradar a quem lhe fazia “pressão”.
Rezará – na condição de relator do ‘mensalão’ – para
que o STF não reconheça seus desmandos na condução do processo. Dentre eles – o
mais grave – esconder provas que absolveriam alguns réus de alguns crimes. Caso
fique somente nisso.
Enquanto Joaquim vai para casa um dos símbolos de
sua atuação carrasca encontra, finalmente, o respeito da lei: Dirceu começa a
trabalhar. Joaquim o queria em regime fechado, ainda que condenado ao semiaberto.
Joaquim já começou a perder. Fugiu do STF para não se ver derrotado enquanto lá militasse.
Triste fim, o de Joaquim! Sorte que não será como o
de Policarpo Quaresma.
Onde começou o triste fim
Certamente Joaquim Barbosa encontrará encômios entre aqueles a quem serviu. E não precisa repetir quem são.
Seu vazio – em breve, inclusive esquecido por aqueles a quem serviu – começou na sua saída.
Na sessão última de Joaquim não se faziam presentes: o Procurador-Geral da República, nenhum representante da OAB ou da Advocacia Geral da União, nenhuma das muitas Associações da Magistratura que representam os vários segmentos da judicatura (estaduais e federais) do país. Nem o decano do STF (o mais antigo ministro), Celso de Melo
Joaquim Barbosa não se viu nem no direito de fazer o tradicional discurso de despedida e de balanço de sua gestão.
Ainda que pareça ferino, o ministro Marco Aurélio Mello ilustrou o necrológio funcional do agora ex-ministro: "Joaquim Barbosa não é apegado ao ofício judicante... Não passou de um arranhão na história do Supremo".
Fecha o pano da ópera bufa que fez exibir.
Onde começou o triste fim
Certamente Joaquim Barbosa encontrará encômios entre aqueles a quem serviu. E não precisa repetir quem são.
Seu vazio – em breve, inclusive esquecido por aqueles a quem serviu – começou na sua saída.
Na sessão última de Joaquim não se faziam presentes: o Procurador-Geral da República, nenhum representante da OAB ou da Advocacia Geral da União, nenhuma das muitas Associações da Magistratura que representam os vários segmentos da judicatura (estaduais e federais) do país. Nem o decano do STF (o mais antigo ministro), Celso de Melo
Joaquim Barbosa não se viu nem no direito de fazer o tradicional discurso de despedida e de balanço de sua gestão.
Ainda que pareça ferino, o ministro Marco Aurélio Mello ilustrou o necrológio funcional do agora ex-ministro: "Joaquim Barbosa não é apegado ao ofício judicante... Não passou de um arranhão na história do Supremo".
Fecha o pano da ópera bufa que fez exibir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário