E política
A Copa que superou o "não vai ter Copa" chega ao fim em sua primeira fase mata-mata. As oitavas de final encerraram-se trazendo surpresas – como a passagem da Costa Rica para as quartas – e uma nova lei, a cargo da arbitragem: do pescoço para baixo tudo é canela.
Aquele pênalti não marcado contra a França (o francês não se satisfez em abraçar o nigeriano pelas costas e o levantou quando o africano tentava subir) pode ter assegurado a classificação europeia.
Na outra vertente – a política – o mais importante para nós não ficou no vai-não-vai, fica-não-fica, conto-não-conto-com-você dos partidos que andaram afirmando apoios ao tempo em que construíam o deixar ao léu o apoiado.
Mas significativo mesmo, a reedição da política café-com-leite, que marcou a República Velha. A dupla Aécio-Aloísio traz o emblemático superado no curso da século XX, depois da Revolução de 1930.
Quando o país busca descobrir os seus diversos rincões nada mais conservador do que a dobradinha Minas-São Paulo, São Paulo-Minas.
A Copa no Brasil deu certo.
A dobradinha 'café-com-leite' espera dar certo. Sem falar que foi contra a realização da Copa.
Tão contra que ajuizara (o PSDB) uma ação que muitos denominaram 'mela-Copa' junto ao STF.
Derrotada por 8 x 2 nesta terça.
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