GENOCÍDIO NÃO PARA E O NÚMERO DE PALESTINOS MORTOS POR ISRAEL EM GAZA JÁ PASSA DE 500.
Da Ag. Brasil
As autoridades médicas da Faixa de Gaza informaram que nove palestinos da mesma família, sendo sete crianças, morreram hoje (21) após um ataque aéreo da aviação israelense. Segundo o porta-voz do Serviço de Emergência, Ashraf Al Qudra, as vítimas foram mortas quando aviões atacaram a casa onde estavam.
Hoje também foram encontrados corpos de 16 pessoas mortas em ataques aéreos ocorridos ontem (20) – dia mais sangrento desde o início da ofensiva militar israelense na região. Com as novas mortes, o número de pessoas mortas chegou a 502, e não para de crescer. As forças militares israelenses tiveram 18 baixas.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas manifestou ontem preocupação com o número crescente de mortes na Faixa de Gaza e lançou um apelo por um cessar-fogo imediato. O embaixador Eugene Richard Gasana, que lidera o órgão de 15 Estados, disse que os membros do Conselho de Segurança manifestaram preocupação sobre crescimento do número de vítimas e “pediram o fim das hostilidades” entre Israel e Gaza.
A matéria acima, trazida da Ag. Estado, é uma contribuição do blog ao leitor que pretenda se libertar da informação manipulada pelas agências noticiosas, controladas em sua grande maioria ou pelos judeus ou por quem os apoia.
A frieza da foto falará mais alto. ainda que nela não estejam as centenas de crianças e mulheres assassinadas pela simples circunstância de serem palestinos e viverem em torritório que o sionismo israelense pretende para si com exclusividade.
Os massacres de Sabra e Shatila ainda estão vivos. No entanto esquecidos na memória da mesma imprensa que exibe como única vítima o Estado de Israel.
O último parágrafo da matéria é uma denúncia cabal de quão inútil é a ONU e seu Conselho de Segurança diante de absurdos como os recorrentes entre Israel e o povo que vive na Palestina.
Mais sentido faz o papa Francisco em visitar a região e rezar no atual "muro da vergonha". O que separa Israel da Palestina. Sendo que, dentro do território palestino, o extremismo israelense tem centenas de colônias e quer construir muitas mais, ainda que criticados por isso.
Se acusam o nazismo de Hitler de genocídio contra os judeus, repetem-no contra os palestinos.
Sem que haja um Tribunal de Nuremberg para os líderes sionistas de Israel.
Razão por que já são mais 50 os mortos quando redigíamos este comentário.
Não há unanimidade
Há quem imagine que as ações do governo israelense contra o povo palestino constitua unanimidade 'patriótica'. Não é verdade. Para inúmeros judeus espalhados pelo mundo não pode ser confundido judaísmo com sionismo.
A reação de jovens israelense é aplaudida em várias partes do planeta. É uma maneira de lembrar que os absurdos cometidos pelo governo de Israel somente encontra apoio no extremismo reacionário.
O que não vemos é tais mobilizações com espaço no noticiário.
JOVENS DE ISRAEL SE RECUSAM A SERVIR AO EXÉRCITO
Guila Flint
Em uma carta endereçada ao primeiro ministro Binyamin Netanyahu e ao público israelense, 60 jovens de ambos os sexos, de 16 a 19 anos, afirmam que pretendem se recusar a prestar serviço militar pois se opõem à ocupação dos territórios palestinos.
Esta é a primeira grande onda de recusa ao serviço militar desde 2001, quando centenas de soldados da reserva se negaram a participar das ações militares de Israel na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, durante a segunda Intifada (levante palestino).
A iniciativa é denominada Recusa 2014 (Seruv 2014). “Nos territórios ocupados são cometidos diariamente atos definidos pela lei internacional como crimes de guerra”, declaram os jovens, “inclusive execuções extrajudiciais, construção de assentamentos em terras ocupadas, prisões sem julgamento, tortura, punição coletiva e distribuição desigual de recursos como eletricidade e água”.
POLÊMICA
A declaração dos jovens gera uma intensa polêmica na sociedade israelense, onde o serviço militar é obrigatório tanto para homens como para mulheres, depois de completarem 18 anos.
A declaração dos jovens gera uma intensa polêmica na sociedade israelense, onde o serviço militar é obrigatório tanto para homens como para mulheres, depois de completarem 18 anos.
Muitas vezes a polêmica adquire caráter violento e vários jovens entrevistados pelo site Terra disseram que as reações que estão enfrentando “dão mêdo”.
“Desde a publicação da nossa carta começamos a receber todos os tipos de insultos e até ameaças de morte por intermédio das redes sociais”, disse Itai Aknin, de 19 anos. Segundo ele, os integrantes do grupo “estão decididos” a não prestar serviço militar, apesar das pressões que estão sofrendo.
Como porta-voz do grupo, Aknin é um dos jovens que mais se expõem. Já foi entrevistado no canal 2 da TV israelense e na radio Galei Israel. Em ambos os programas, ficou bem evidente o antagonismo e quase ódio de outros participantes contra a iniciativa. Um apresentador da rádio chamou o porta-voz de “moleque” durante a entrevista ao vivo. Na televisão, um dos participantes afirmou que a TV “nem deveria dar espaço para essa iniciativa desprezível”.
ABUSOS
“Não queremos participar dos abusos que o Exército comete contra os palestinos, queremos acabar com a ocupação”, disse Aknin. Ele acredita que a iniciativa pode influenciar outros jovens israelenses que estão prestes a se alistar no Exército.
“Ao lerem a nossa carta, tenho certeza de que muitos jovens pensarão duas vezes antes de prestar serviço militar”, disse.
“A guerra em Gaza, em 2008, foi o momento em que percebi que algo de muito errado estava acontecendo aqui”, contou, “naquela época, eu tinha 14 anos e me lembro que fiquei muito chocado quando descobri que o meu país estava bombardeando civis e matando inclusive crianças”.
“Arrastei minha mãe para uma manifestação contra a guerra, em Tel Aviv”, disse Acknin. Aos 17 anos, ele começou a participar de manifestações conjuntas, de ativistas palestinos e israelenses, contra a construção do Muro na Cisjordânia.
“Comecei a ir às manifestações em Bilin (aldeia palestina na Cisjordânia) e quando vi o que acontece lá ficou claro para mim que não posso, de maneira nenhuma, fazer parte do Exército”.
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