DE RODAPÉS E DE ACHADOS
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Futebol e praia
Deslumbrado com a Copa no Brasil o escritor e articulista de futebol Simon Kuper não deixou por menos e vinculou às belezas do país - com destaque para as praias - o sucesso do evento.
No Financial Times Magazine de sexta 4 o britânico, sob o título "Por que o Brasil já venceu", escreveu:
"“passeando em Copacabana, você percebe que uma praia de primeira linha deve ser um elemento obrigatório em todas as futuras Copas do Mundo”.
Razão assiste ao articulista. Basta ver!
Oh! Minas Gerais
O modelo tucano de neoliberalismo – naufragado o
daqui e o de lá, onde se espelhou o tupiniquim através do encantado FHC – é o
cabo de turma da campanha de Aécio Neves. Nisso não engana. Tem sido sincero.
Já afirmou que não se dispensará de aplicar medidas impopulares (arrocho
salarial, já o disse Armínio Fraga, um de seus assessores de campanha e,
certamente, comandante de sua política econômica, caso eleito), inclusive a de
rever a política de partilha do pré-sal etc.
Vai vivendo situações especiais, enquanto discursa
como candidato. Seu PSDB vive crises administrativas no Paraná e em São Paulo.
E para não faltar caldo no guisado, em Belo Horizonte, onde se expressou uma
aliança com o PSB, cantada e decantada como perfeita e ideal, cai um viaduto
administrado pelo município. (Clique em https://www.youtube.com/watch?v=FC9P3UNgT_U).
Pesos difíceis de carregar. Autodenominado vestal da
moralidade, o PSDB de Aécio Neves fica na defensiva diante de escândalos, como
o metrô e trens de São Paulo. E com imagens a tiracolo da gestão que defende, como a administração municipal de Belo Horizonte.
O mineiro vai precisar de multo sal grosso!
Cabos eleitorais
Uma lei complementar editada em Minas Gerais foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Através dela o Estado administrado por Aécio Neves efetivou, em 2007, sem concurso, 90 mil servidores.
Bem possível que o candidato Aécio Neves levante loas ao STF pela decisão (acórdão publicado esta semana) que determina o afastamento dos barnabés.
Afinal, são 90 mil cabos eleitorais em potencial! Que espera sejam a favor.
Começando
As campanhas prestes a começar. Destaque especial para a presidencial. Não sabemos o que vai
acontecer doravante. Tampouco se alguma catástrofe ocorrerá.
Para a oposição, centrada no PSDB, a coisa parece
não andar a contento. A dobradinha ‘café-com-leite’ demonstra-o à sofreguidão.
Afinal, como o PSDB não conseguiu um partido, nos moldes do PFL/DEM de
antigamente, para garantir um vice, a chapa ‘puro sangue’ mais cheira a
incesto. Não fora o elementar juízo de que Aécio não conseguiu unir o que
pretendia.
Em nível federal está assim. Em estados onde o PSDB atua
pode ver adversários vencedores, como sinalizam Minas Gerais e Paraná.
Alianças sofríveis. Do PTB o PSDB só canta de galo
no que diz respeito ao tempo na televisão e rádio. Aécio fica com a parte
robertojefersoniana e o PTB racha em vários estados em favor de Dilma Rousseff.
Convergindo para a realidade
As pesquisas balançam. Em busca do ponto de equilíbrio. Tempo de abandonar o compromisso político-eleitoral. Como desculpa para a retomada do lógico o fato de a Copa do Mundo ter se tornado um sucesso.
Sob esse viés a Folha de São Paulo ameniza os pontos percentuais em favor de Dilma Rousseff. Que recuperou, segundo o Datafolha, 4 deles em relação à pesquisa anterior (de 34% para 38%),
Ainda assim, tem a situação de Dilma como instável, no que é contrariado (o FSP) pelo colunista de política de O Estado de São Paulo, José Roberto de Toledo, em artigo publicado no portal o colunista de
Política José Roberto de Toledo avaliou, em artigo publicado no portal do Estadão de que não há dados suficientes para a pesquisa Datafolha tratar o desempenho
de Dilma nas últimas pesquisas como instável.
Para Toledo, a média das últimas
oito pesquisas, mesmo em sondagens de outros institutos, confirma a
estabilidade na preferência de 37% e 38% do eleitorado. E toca na ferida:
"A pesquisa anterior
[de junho, na qual Dilma caiu para 34%] é um ponto fora da curva – talvez
porque foi feita em meio a uma série de greves e manifestações que alteraram o
perfil de quem passa pelos pontos de fluxo usados pelo instituto", observou.
Vantagem?
O jornal Estado de Minas – tido como diário oficial do PSDB mineiro – publicou uma primeira pesquisa MDA/EM Data em que Aécio abre 11,9% sobre Dilma Rousseff no estado. Aécio teria 43,8% e Dilma 31,9%.
Ainda que o peso do colégio eleitoral de Minas seja considerável a atual vantagem de Aécio sobre Dilma no estado em que governou deixa dúvidas se realmente é uma vantagem.
Até porque o programa eleitoral pode trazer surpresas. Em Minas!
Para pensar
Luis Suarez foi execrado pela dentada no italiano. E
o que dirão do colombiano Zuñiga?
Quase deixa Neymar paraplégico.
Depois da Copa
O sistema Globo de Televisão vem sofrendo reveses,
perdendo audiência. Tinha a Fórmula 1 – nos áureos tempos de Airton Senna –
como cabeça de ponte em manhãs e tardes de domingo. Perdeu.
Sempre quis
fazer da F1 uma expressão de brasilidade e não do esporte em si. Enquanto
deveria motivar o telespectador para o esporte “corrida” fazia-o ver Airton,
Barrichelo, Massa etc.
No instante em que o Brasil perdeu Airton e Barrichelo e Felipe
Massa não corresponderam à expectativa criada, por não repetirem o sucesso de
Airton Senna, simplesmente a turma deixou de ver a F1.
O futebol foi tão manipulado em favor da Globo que
os jogos noturnos passaram a ser “depois da novela”. Resultado: pouca gente nos
estádios, qualidade minguando etc.
Depois da Copa do Mundo – seja-o pela repercussão,
seja-o pela qualidade dos jogos, seja-o pelo horário dos jogos – vai ficar mais
difícil ligar na Globo Band e quejandos para ver à meia-noite o futebolzinho
que nossos times andam mostrando.
Para quem depende de audiência a coisa vai ficar
muito difícil. Especialmente com 'símbolos' como o comentarista abaixo, ocupando lugar que já foi de João Saldanha.
12 bilhões
A estimativa, segundo o Estadão, é de que o comércio de bares brasileiros chegue a faturar 12 bilhões de reais em decorrência da Copa. É o que diz a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
Na história
No segundo jogo da Copa de 1962, no Chile, Pelé –
então a caminho de se tornar o maior jogador de todos os tempos capengou em
campo, arrastando o estiramento muscular, até que terminada a partida contra a
Tchecoslováquia (em tempo em que não havia substituição durante dos jogos),
quando empatado o jogo em 0 x 0.
A dúvida em torno de quem poderia substituir Pelé
– na expressão do termo – levou-nos a ouvir pelo rádio a partida seguinte,
contra a Espanha. Amarildo – a dúvida – fez dois gols.
Com Pelé fora da Copa, Amarildo e Garrincha fizeram
a festa. E o Brasil foi bicampeão.
América do Sul x Europa
Os quatro semifinalistas não surpreendem o torcedor.
Depois do que fizeram Espanha e Itália, sem falar na Inglaterra e na França
correndo por fora, o que restou ampara-se na lógica, ainda que em futebol não
se deva afirmar tal coisa.
Para o Brasil em particular não pode haver teste melhor, para
justificar um possível título, do que enfrentar a Alemanha.
Duas escolas e dois
continentes se enfrentarão nas duas semifinais.
Alea jacta est
Estamos nas semifinais. Com a Alemanha. Com eles – tributando o resultado a Neymar.
A sorte está lançada
Alea jacta est
Estamos nas semifinais. Com a Alemanha. Com eles – tributando o resultado a Neymar.
A sorte está lançada
Itabuna
A comentada assunção de Eric Ettinger na secretaria
da Saúde do município não deve configurar a competência administrativa como
circunstância para o cargo. Nesse particular, Eric corresponde a todas as
expectativas.
O grande problema em gerir a Saúde de um município é
saber contornar o conflito basilar: interesses da classe médica e de
empresários da saúde diante dos interesses da sociedade.
Gestor que bem pensar trataria sob esse prisma
qualquer nomeação para o cargo.
Primor
Diante de inglês e tantos outros estrangeiros deslumbrados com as belezas do Brasil, um pouco de nossa música, envolvendo duas de suas grandes expressões, Hermeto Paschoal e Elis Regina, interpretando "Linda Flor (Ai, Ioiô)" (Henrique Vogeler-Marques Porto-Luiz Peixoto), em 1978.
https://www.youtube.com/watch?v=t5mIt1gfuWA
Diante de inglês e tantos outros estrangeiros deslumbrados com as belezas do Brasil, um pouco de nossa música, envolvendo duas de suas grandes expressões, Hermeto Paschoal e Elis Regina, interpretando "Linda Flor (Ai, Ioiô)" (Henrique Vogeler-Marques Porto-Luiz Peixoto), em 1978.
https://www.youtube.com/watch?v=t5mIt1gfuWA
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