Para baixo
Registramos em abertura de postagem na última terça ('Entre Copa e política'):
"A Copa que superou o 'não vai ter Copa' chega ao fim em sua primeira fase mata-mata. As oitavas de final encerraram-se trazendo surpresas – como a passagem da Costa Rica para as quartas – e uma nova lei, a cargo da arbitragem: do pescoço para baixo tudo é canela."
Frisamos, mais adiante no texto, sobre o pênalti não marcado contra a França e que pode ter definido a desclassificação da Nigéria.
Para simplificar, temos observado uma arbitragem que não nos convence no geral. Aquilo que durante muito tempo constituía um "jogo perigoso" tornou-se de uma regularidade que chegamos a pensar se estamos ficando maluco por comentar/criticar tal 'normalidade'.
Chutar a bola no alto, disputada pelo adversário que busca cabeceá-la, mais se aproxima de tentativa de homicídio. Quando nada, de lesão corporal grave. Mas, tudo é tolerado.
Neymar se tornou vítima de uma 'caçada'. Mais recentemente, já o fora pelo chileno, que o atingiu na coxa. Ao deixar o campo, depois de agredido pelo colombiano, levou parte do que se espera de um craque que alegra o público no estádio. Com Neymar fora da Copa perdeu o futebol espetáculo. Particularmente, perdeu o Brasil uma referência.
E perdeu a Copa o respeito por quem faz o espetáculo. Graças à complacência dos juízes, orientados pela Comissão de Arbitragem da FIFA.
A expressão de dor de Neymar é a expressão de nossa dor por ver tudo isso tolerado e permitido.
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