domingo, 3 de agosto de 2014

Destaques

DE RODAPÉS E DE ACHADOS
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Ódio por herança
Nada restará além do ódio. A desculpa esfarrapada de que precisa destruir os meios pelos quais os Hamas se arma não justifica a promoção de uma tragédia como a que enceta contra um povo desarmado e acuado em seu próprio território, onde vive há séculos/milênios.
Não basta ao sionismo de Israel  expressão radicalizada de sua extrema direita  uma vitória. Exige a destruição completa e absoluta de uma população que gira ainda em torno de 1,6 milhão de pessoas. A sanha por território beira a bestialidade. 
O mais trágico não é cantar vitória, ainda que assassinando crianças, mulheres, jovens e idosos desarmados, é a impotência dos organismos internacionais para enfrentar o descalabro promovido por Israel.
O poder de Israel (que possui bomba atômica) é capitaneado pelos Estados Unidos e sua caricata diplomacia para o Oriente Médio. Por ali alimenta guerras para que seus barões da indústria armamentista possam vender seus 'brinquedos'.
E um mundo calado assiste a matança como se fosse brincadeira. Não se vê  afastadas algumas reações, inclusive dentro de Israel  um posicionamento para impedir que a tragédia permaneça.
Particularmente vemos o mesmo holocausto que aniquilou judeus sob o cutelo do nazismo hitlerista. Hoje perpetrado pelas vítimas de ontem contra o povo palestino.
Israel gera para si o ódio. Essa será a sua herança. 

Nunca terá paz!

Hipocrisia farisaica I
Centenas de crianças assassinadas. Outra centenas de mulheres e idosos. Escolas e prédios da ONU que abrigam refugiados são bombardeados. Carnificina exposta.

Israel não demonstra o menor resquício de respeito à vida humana.

Estados Unidos e Europa, no entanto, centram suas forças diplomáticas em sanções contra a Rússia. Para Israel, o passaporte para massacrar.

O pleonasmo se impõe: hipocrisia farisaica. Ao custo de inocentes.

Hipocrisia farisaica II
No instante em que os EUA e comunidade internacional em geral condenaram os ataques israelenses a uma escola das Nações Unidas e a um centro de refugiados palestinos o Pentágono aprovou pedido de Israel para fornecimento de munição pelos Estados Unidos.

E para mostrar de que lado estão (naturalmente da guerra) o senado estadunidense aprovou o financiamento de 225 milhões dólares, em armas, a Israel.
Usou...
Famosa ficou aquela declaração daquele tucano de alto coturno, referindo-se à maconha: "Usei, mas não traguei". Assim está o caminhar de Aécio Neves explicando os aeroportos de Cláudio e Montezuma, grandiosas metrópoles mineiras de 25 mil e 7,5 habitantes, respectivamente, onde deu o ilustre então governador de construí-los, ainda que por vil coincidência, em terras onde presentes propriedades e interesses do próprio tucano e de familiares.
Negou, negou... mas sucumbiu à realidade e confessa que usou o aeroporto de Cláudio. E passa a jogar a culpa pela irregularidade cometida na ANAC por andar pousando onde não há autorização. 
A proteção que vem recebendo da mídia não consegue livrá-lo do mal-estar. O esforço não convence.
José Serra cobrou, em artigo publicado, a discussão de drogas como tema de campanha. Dizem que é coisa sensível. Não bastasse a sugestão de Serra, precisa explicar o inexplicável dos aeroportos.
Melhoraria a calça justa convocar o conselheiro de alto coturno com o sugestivo "usei, mas não traguei"?

ABL
Três os acadêmicos recentemente falecidos: João Ubaldo Ribeiro, Rubem Alves e Ariano Suassuna. Diante da inexorabilidade da morte, em viés de academia, só resta substituir os chamados pelo Altíssimo.

Aí reside nossa preocupação. Caso levemos em conta as últimas eleições a Academia Brasileira de Letras, a casa de Machado de Assis, pode caminhar para aprofundar o (des)nível, desde que resolveu imortalizar a mediocridade. 

Afinal, Merval Pereira e Fernando Henrique Cardoso  em nível literário  não são bons exemplos. 

Aleluia está certo
O baiano do PFL/DEM estrilou contra o Instituto Vox Populi. Ameaçou de ingressar na Justiça Eleitoral para proibi-lo de pesquisar na Bahia. Tudo por que andou inserindo em seus questionários em torno da repercussão dos apoios de Lula, Dilma e Wagner ao candidato petista ao governo da Bahia.

Sem enveredarmos pelo mérito ficamos com o raciocínio de que Aleluia está certo. Afinal, o Instituto Maurício de Nassau andou perguntando, em Pernambuco, quem teria sido o melhor presidente do Brasil e obteve a resposta de que Lula  para 89,9%  seguido de Fernando Henrique Cardoso, para 1,9%.

Imagina se esta preferência alcança a Bahia e tenha Lula o condão de conquistar votos para seus candidatos!

Por outro lado, fica também explicado por que FHC continua sendo péssimo eleitor.

Até quando!
Resta saber até quando os objetivos de Aleluia serão mantidos, caso tenha buscado inibir a avaliação e o peso do apoio de Lula ao candidato petista no curso do processo eleitoral.

Como na ponderação de Gamaliel, diante dos que prenderam os apóstolos por serem seguidores de Jesus, se tiver de prevalecer a influência de Lula não há Aleluia que dê jeito.

A la carte
Desde que pesquisas eleitorais tornaram-se mais complemento político-eleitoral para este ou aquele candidato e menos informação relativa a um determinado instante do processo a dúvida tornou-se natural em relação ao que apresentam. 

Ainda soam aos ouvidos os resultados que asseguravam a Paulo Souto a reeleição no primeiro turno em 2006, perdida para Wagner, que não a deixou nem mesmo ir ao segundo.

Talvez aí a razão por que políticos buscam impedir que pesquisas sejam realizadas. 

E São Paulo, por exemplo, o candidato Paulo Skaf (PMDB) visa inviabilizar avaliações que ocorram somente no ABC paulista. Diz ele que ali é reduto do PT e o resultado estaria viciado.

A postura de Skaf bem afirma o 'desejo' incontido de que pesquisas traduzam tão somente o interesse deste ou daquele candidato. 

Para a turma pesquisa tem de ser a la carte, servida à escolha do freguês. Se possível com o molho perfeito.

Estranho
Não deixa de ser estranho  pelo inusitado  a campanha de Geraldo Simões e do filho: em que pese de partidos diferentes  inclusive em relação à coligação que sustenta o primeiro  roda propaganda comum pela cidade.

Não sabíamos de tal possibilidade. Tampouco se a Justiça Eleitoral o admite.
Assumindo
O deputado estadual Rosemberg Pinto, em busca da reeleição, proclamou durante reunião em Itabuna haver assumido a representação política de Ilhéus e Itabuna.

Diferentemente do 2010, quando pontuou votação avulsa nos dois municípios, busca votos em 2014 como candidato direto de Ilhéus e de Itabuna.

Percebe-se que conquistou algumas lideranças locais.

Unhas à mostra
O tempo, como mestre maior, vai mostrando a realidade que permeia a administração municipal. Descobre-se que quem se imaginava controlador da gestão não controla tanto.

E como circula que o prefeito Claudevane Leite não buscará a reeleição tem mais candidato a sucedê-lo dentro do governo do que possa imaginar a vã filosofia.

Em campanha!
Fernando Lona
Baiano de Ubaitaba, Fernando Lona (1937-1977) assina com Geraldo Vandré "Porta Estandarte". Quem excursionou a Ubaitaba no início dos anos 60 afirma ser de Lona a íntegra da canção.
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A coluna vai sendo elaborada no curso do domingo

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