Não aprendidas
De imediato assumimos a posição de que o que ocorre com parte considerável de nossa imprensa não está vinculada a sua função informativa (no plano ético) mas à conformação ideológica em razão de suas origens de comprometimento com a classe dominante e, naturalmente, de defesa das ideias e interesses desta mesma classe.
Sob esse viés enviesado deixa de analisar com a isenção exigível determinados fatos, principalmente se deles pode resultar reflexo político-partidário. Mormente em período eleitoral.
Dispensado fica o que foi dito por ela em relação à competição da FIFA ora em andamento no Brasil. Falar disso é pancadear cachorro morto.
No entanto, um aspecto se torna necessário aventar: o da satisfação e o que pensa a imprensa estrangeira sobre esta Copa do Mundo em terras tupiniquins.
Uma pesquisa da UOL encontra a Copa no Brasil como "a melhor Copa". 'O Brasil fez a melhor Copa' é a conclusão.
Vem-nos à lembrança o expressado pelo então presidente Lula em relação à crise financeira de 2008, denominada por ele de "marolinha" em razão dos fundamentos da economia brasileira. Foi um escândalo! Uma ignomínia! O primeiro mundo, capitaneado pelos Estados Unidos, em derrocada e o presidente do Brasil dizendo ser para nós marolinha o que lá fora era tsunami.
O tempo deu razão a Lula.
O detalhe é que as lições não são aprendidas. Porque não há em parcela de nossa imprensa compromisso em estudar para fazer a lição.
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