Mas nem tanto
Inegavelmente a história do Partido dos Trabalhadores em Itabuna não pode afastar Geraldo Simões de suas origens. Ele e sua mulher, Juçara, sempre puseram em evidência este aspecto como elemento em defesa de suas identidades. Dela não pode(ria) ser afastada a prole por eles gerada.
O fato representa tal dimensão que a luta intestina do PT local gira em torno de quem controla o partido, estando ele no momento sob a égide de Geraldo.
O que imaginar de um filho de Geraldo Simões pedindo desfiliação do PT? E mais: com anunciada destinação ao PSL?
Especulação que seja, mas algo mais profundo está a acontecer. Quem sabe Geraldo preparando o terreno para sair do PT?
Ou - especular nada custa - preparando o sucessor que não conseguiu construir com Juçara.
Isto porque não se pode imaginar que GS esteja com dificuldades internas para assegurar a reeleição.
Na história de Geraldo ligado umbilicalmente ao PT a saída do filho Tiago do partido pode significar que não mais se constrói "história" como antigamente.
Ou, quando nada, pai não tem mais controle sobre filho. Ou, mais ainda, histórico, mas nem tanto!
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