Envergonhado
O programa do PSB no horário eleitoral desta quinta 10 deixou claro, de certa forma, uma "vergonha" diante de fatos recentes que o acometeram. Centrado em Eduardo Campos - presidente e pré-candidato(?) à presidência - e Marina Silva, que ensaia tornar-se a cabeça de chapa, segundo avaliações, em determinado instante foi tido como o "partido que mais cresceu" nas eleições de 2012.
Evidente que tal crescimento não cumpre ser avaliado qualitativamente, em mea culpa no próprio programa eleitoral. Seria muito exigir. No plano de programa partidário e da ideologia o PSB torna-se apenas mais um partido político, uma sigla para assegurar a luta pelo poder. Suas "conquistas" em nossa região, por exemplo - para não irmos longe - não traduzem o contido nos estatutos da agremiação.
"O partido que mais cresceu" também não o foi em nível de adesões recentes? Certamente estariam citados nomes de representação no cenário nacional que subscreveram ficha de filiação recentemente, não só Marina Silva.
Mas é aí onde reside a "vergonha". Os ex-senadores Heráclito Fortes e Jorge Bornhausen não mereceram os aplausos do 'novo' PSB. Certamente porque o tornaram "velho".
Erundina
Um dos quadros partidários que dão credibilidade à classe política brasileira é a paraibana Luiza Erundina, ex-petista, de onde migrou para o PSB. Sua coerência tem sido exaltada e ainda(?) serve de exemplo. Tanto que se recusou a manter-se candidata a vice na chapa de Fernando Haddad, em São Paulo, porque o PT se aliara a Paulo Maluf.
Erundina foi a única parlamentar a ter espaço no programa eleitoral do PSB. Certamente por tudo aquilo que representa.
Não sabemos o que pensa Luiza Erundina dos novos "companheiros" Heráclito Fortes e Jorge Bornhausen, valorosas lideranças do PFL/DEM, impolutos símbolos do conservadorismo brasileiro aportadas no terreiro socialista de Eduardo e Erundina.
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